Certo Warhead.
Mas em muitos casos, nem se trata de se pagar pelo SO, mesmo porque a filosofia do Linux não é e nunca foi ser gratuito e sim ser livre, coisas bem diferentes. Eu comoecei a brincar com Linux desde o Conectiva Quatropontozero, comprado na caixinha, com 7 CDs sendo 3 de instalação e os outros as fontes. Optei pela versão paga pelo suporte. Depois descobri que o suporte não era bem um suporte à hardware e sim apenas para as dificuldades de uso do sistema e algumas configurações básicas. Isso em meados de 95/97. Usei por um período curto mas acabei deixando de lado pois não tinha suporte à impressora (até tinha, mas só em preto e branco), nem ao scanner paralelo, e pior de tudo, sem suporte à modem que não fôsse US robotics ou outro caro para meus padrões (os modems custavam mais caro que uma impresora).
Depois fui acompanhando timidamente, instalava uma distribuição aqui, outra ali (era assinante da Revista do Linux e sempre vinha ótimas dicas, ferramentas, distros, etc), enfim, era um entusiasta do Linux. A Revista encerrou suas atiidades pois acho que a maioria dos linuxers acham que tudo que é linux tem que ser de graça, e não queriam assinar a revista, mas isto é outro assunto...
Enfim, entra ano e sai ano e o que percebo é exatamente o que escrevi mais acima. Mudam a maquiagem mas as ferramentas ficam as mesmas. E isso não é uma coisa recente. O Linux não é mais uma criança, tem mais de 20 anos e nestes vinte anos, não se interessatram em fazer janelas com ferramentas para usuários finais, e isto é um fato. Ah, mas o cara tem preguiça de aprender. E daí? A maioria dos equipamentos e ferramentas hojem vem com um sistema de identificação de operação intuitiva e que faça com que o comprador tenha o menor trabalho possível de ler para colocá-lo para funcionar. Se o Linux é tão simples de se usar em celulares e dispositivos embarcados, por que insistem em mantê-lo complicado ou melhor, não taão simples de se usar? Isto eu não entendo. E a demanda por outros sistemas confirma isso.
Tem mais mas depois eu posto.
(editado)
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Pois bem. O Firefox é um também problemático em compatibilidade. Se eu baixava algo pelo FF e mandava abrir a pasta pós o download, ele me perguntava qual aplicativo usar para abrir a pasta (
). IDem para um arquivo deb.
Em compensação, para quem tem um pouco de experiência com a parte ferramental do Linux, pode se livrar de muitos problemas usando um CD bootável, como o Ultimate Boot CD (conhecido por aí como UBCD), que é o meu caso. Por incrível que pareça, é muito simples usar (para quem conhece os assuntos do CD, claro...). Estou atualmente usando-o em substituição ao Ghost. Também usei para limpar minha mbr e descobrir que é na mbr que ficam as informações das partições ou seja, diz quantas partições tem, e talvez os tipos (isto eu não sabia e não tenho vergonha de dizer).
Não acho justo quem reclama do Linux para Jogos. Penso que quem quer jogos da MS rodando no Linux está na contramão do software livre. E penso também hoje, mesmo ainda não tendo condições, que jogos não é a opção para PCs e sim os consoles. Mas como existe um filão muito grande nesta área, as produtoras de jogos os fazem para a plataforma que mais possa dar lucro, no caso a MS. E olha que mesmo com a pirataria, eles tem muito lucro.
Se algum desenvolvedor sério tivesse tido a coragem de fazer uma distribuição voltada ao usuário simplista, e ao mesmo tempo deixado um conjunto de ferramentas à mão como no UBCD.
O que deveria ser padrão para um usuário final então?
- Clicar num local de tela para criar um link. Isto não é padrão
- Clicar num link com o botão direito para saber para onde o link aponta
- Ter uma ferramenta de tradução para os menus ou textos dos links. Como pode ter um atalho em inglês para ago em português?
- Clicar num pen drive ou dispositivo de armazenamento e ter opções de montar, desmontar, formatar, compactar, etc. Não é padrão.
- Ter uma ferramenta de detecção de hardware na janela, como em Gerenciador de Dispositivos da MS. Não é padrão.
- Ter total compatibilidade de pacotes com detecção de dependencias. Não existe.
- Ter uma ferramenta de configuração como tinhao xconfigurator e etc, que sumiram e complica na hora de configurar alguma coisa.
- Definir uma prioridade no sistema de modo a impedir que um aplicativo tosco como o libreoffice ou o links trave todo o sistema. Não tem.
- Ter além do gerenciador padrão que vem na distribuição, uma outra alternativa, como era antes. Aliás, antes vinham mais de quatro. Claro que o sistema hoje está mais pesado (sistema = não literal)
- Ter uma ferramenta de configuração do grub ou outro gerenciador de boot. Não tem nem para Windows
- Identificar hardware sem suporte abeerto e apontar possíveis links de informação. Não tem.
E por aí vai. Ah, mas isto é muita frescura. Não não é. Apesar de não poder ter, não acho frescura um carro com ar condicionado, bancos de couro, porta copos, mini refrigerador, etc. E volto a repetir, não quero um computador para ter trabalho e sim para poupar meu trabalho.
Daí tem gente que mete bronca dizendo que o cara quer nstalar o linux numa máquina encostada e etc e tals, quando os primeiros que diziam (e ainda dizem) que Linux funiona em qualquer máquina até um 386 foram exatamente os promulgadores do Linux.
Entender como o Linux trabalha é uma coisa. Facilitar o uso para quem não entende é uma questão de lógica. Se eu não entendo e não tenho tempo de entender, troco de sistema. Simples assim.
É isso.