Hehee acho engraçado instalar antivirus no linux ; ) vai ficar rodando a toa. [...]
Coloquei as instruções para instalar porque estou meio que desistindo desse tipo de conversa.
Normalmente são newbies recém oriundos do "Janelas" e aí a neurose é algo entranhado, demora muito tempo para perceber que o ambiente é outro.
Muitas vezes o usuário que agora aqui está no mundo Linux já foi infectado lá no sistema operacional comercial, já foi vítima, então a insegurança é uma praga, toma a mente, se alastra no comportamento.
Há mais de 10 anos não há notícia de vírus no Linux, mas não adianta falar, a neurose fala mais alto.
O primeiro grande óbice de vírus no Linux é a ausência de uma base ampla de usuários, o que não permite a propagação.
Chamar um software de computador de vírus é uma analogia, é um termo tomado emprestado da biologia, do vírus biológico.
Um vírus real, biológico, precisa de indivíduos para se propagar, sem o que ele próprio morre.
No vírus computacional é a mesma coisa, daí a analogia.
Oras, mas o Linux possui menos de 2% de market share, de participação no mercado personal computer, isso na prática significa que de cada 100 máquinas, cerca de 86 são Windows, umas 10 são Apple, 2 são Linux e 2 são qualquer outra coisa.
Dessas 2 que são Linux ainda há mais um complicômetro, não estão num sistema padronizado, existem por aí umas 500 ou 600 distribuições Linux, vale dizer, Linux desktop com características diferentes entre si. A base é a mesma, o kernel Linux, mas os detalhes da configuração do kermel e a interface gráfica não são.
O computador é uma máquina "burra", extremamente minuciosa, que não consegue fazer nada por analogia.
Para um computador existe igual ou diferente, não existe mais ou menos igual ou mais ou menos diferente.
Um vírus, como qualquer software de computador, é algo específico, qualquer coisinha de diferente e ele já não irá funcionar.
Então aí o cara vai fazer um vírus para Linux, muito bem, fazer o vírus é algo razoavelmente fácil, quem faz para Windows saberá fazer para Linux.
Mas vai infectar quem?
Como fazer para propagar o vírus de um para outro ? (aqui é a analogia ao vírus biológico)
Não tem jeito, o cara faz o vírus e o vírus morre por falta de meios de propagação (capacidade de replicação).
Então perde a graça, fica frustado o objetivo do criador do vírus, ele próprio morre na praia com seu trabalho de criar o vírus.
Ele vai criar o vírus e ninguém vai tomar conhecimento do vírus que ele criou, não vai ter impacto algum, ninguém vai saber dele.
Oras, o mínimo de inteligência diz que é muito mais produtivo criar vírus para Windows, onde haverá 86% de chance de provocar um infecção.
Existem outras razões pelas quais vírus no Linux não dá certo, mas seguramente essa é a principal e incontornável.