Pessoal, sei que é tentador mas peço que não iniciem uma discussão política. Como sabem não é permitido o assunto aqui no fórum por motivos óbvios. O tópico é interessante, espero que não tenha de tranca-lo.
É impossível falar sobre essa liberdade sem falar sobre "política". Visto que essa liberdade é uma política.
Assim como estou em vias de pagar (agora em março) uma pequena fortuna pela licença de uso de um Windows 2003 Server para aderir à política desse software descrita em sua EULA (End User License Agreement). Poderia também aderir às políticas das licenças livres.
Um catequizador do software livre diria que há quatro liberdades:
Liberdade para usar o software para qualquer fim
Liberdade para copiar e distribuir o software sem restrições
Liberdade para ver e adaptar o software como necessitar
Liberdade para compartilhar os aperfeiçoamentos pelo se trabalho feito.
Acho que dessas, o usuário comum só se beneficia de duas (usar e distribuir). Eu acrescentaria outras:
Liberdade para conversar diretamente com aqueles que desenvolvem o software
Liberdade para contribuir com a documentação, a divulgação, a correção de bugs e outros aspectos não técnicos
Liberdade para remunerar o programador pelo trabalho que ele realizou.
Enquanto no software proprietário você nunca compra um programa, porque você não pode dispor dele (usar o bem como quiser) -- na verdade, apenas pagamos pelo direito de usar conforme estabelecido no contrato de uso (licença) --, no software livre você paga (ou não) pelo trabalho e suporte do produto e serviço que lhe é prestado.
Mas muito antes de todo esse debate, todos temos a liberdade de escolher sob que política de uso se quer viver e respeitar os outros por suas opções.