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Tópicos - Frank K Hosaka

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Encontrei o Samsung 530U no Magazine Luiza por 10 parcelas de R$ 260,00. Ele não tem leitor óptico, mas tem o processador i5 com dois núcleos, 4 gb de RAM, e vem com o Windows 7. Graças a um aplicativo que aparece logo no ínicio, o notebook é otimizado de tal forma que o boot do Windows 7 seja bem mais rápido. Outro ponto forte desse notebook é que ele tem uma bateria que dura três horas, ao invés das duas horas dos outros notebooks. Ele faz parte de nova família de notebook chamada de ultra-notebook.

O problema é como colocar o Ubuntu nessa máquina. Como sou usuário do Windows, eu uso o Ubuntu na forma de CD, pendrive ou HD externo, mas o notebook da Samsung não queria fazer o boot do Ubuntu de jeito nenhum. Passei dois dias pesquisando, alterando as prioridades do boot do BIOS, mas sem nenhum resultado. Agora pouco, fui no sítio da Samsung perguntando se o 530U é alérgico ao Ubuntu.

Depois que fiz a pergunta malcriada para a Samsung, encontrei um vídeo do YouTube, mostrando que é possível rodar o Ubuntu no 530U, e lá embaixo, nos comentários, um rapaz explicou como fazer o boot pelo CD, Pendrive ou HD Externo: é só desativar a opção Quick Bios. Quase que fui na loja para reclamar do notebook... Gostei dele!

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Depoimentos / Consegui instalar o Ubuntu no HD Externo
« Online: 13 de Maio de 2012, 17:24 »
Depois de seis tentativas fracassadas, finalmente consegui instalar o Ubuntu no HD Externo da Samsung de 500 gb.
Eu tenho um notebook com Windows 7. A primeira vez que instalei o Ubuntu no HD Externo não tive nenhum problema. O problema foi quando tirei o HD Externo do notebook, o Grub não foi carregado e assim não consegui usar o Windows 7. Para corrigir isso, eu utilizei o disco de instalação do Windows 7, e executei o comando bootsect /nt60 ALL /force /mbr, só não lembro como consegui chegar no prompt de comando. Depois que arranquei o grub do notebook, aí foi o HD Externo é  que não conseguia carregar o Ubuntu.
Outra tentativa fracassada que vale a pena comentar é essa ideia de tratar o HD Externo como se fosse um pendrive, eu segui o tutorial que encontrei no Google, e o que acabei tendo foi uma cópia básica do Ubuntu, onde você precisa definir a senha da rede wifi toda vez que você usar o Ubuntu, ou seja, faz a mesma coisa que o disco de instalação, só que mais rápido.
O grande truque mesmo está no programa de instalação. Se você souber um pouco de inglês, onde estiver escrito "Device for boot load installation", leia-se "onde você quer enfiar o Grub", geralmente ele aponta para o disco sda, quando o melhor é o disco sdb. Se você colocar o Grub no disco sda, isso pressupõe que você nunca vai tirar o HD externo do notebook; e colocando o Grub no sdb, ou seja, no HD externo, você pode executar o Ubuntu em qualquer micro, é claro, se a placa mãe der suporte a boot em dispositivos móveis. Agora tenho um micro que roda o Ubuntu, quando estiver com o HD externo, e o Windows 7, quando estiver sem o disco externo.

Claro que tudo isso não passa de uma grande besteira, uma vez que o HD do notebook suporta os dois sistemas ao mesmo tempo. Eu trabalho com o Office de 32 bits lá de 2007, mas eu queria mesmo conhecer o poder do Office 2010 de 64 bits (a minha sobrinha tem uma cópia desse programa, e eu achei muito rápido), assim comprei o HD Externo na esperança de estudar o mundo dos 64 bits, mas não consegui instalar o Windows no HD. Eu vi alguns tutoriais no YouTube e até cheguei no portal do NT6.X Fast Installer, mas o máximo que consegui foi uma tela azul no notebook. Já o Ubuntu faz do jeito que eu queria que o Windows funcionasse, fazendo tudo no HD Externo, atualizar e guardar as configurações e sem mexer em nada no notebook. Outra alternativa é eu atualizar o meu notebook, mas eu já fiz alguns testes no notebook da minha sobrinha, e muitos dos meus formulários que inventei no Office 2007 de 32 bits não funcionam no mundo do Office 2010 de 64 bits, foi por isso que comprei o HD Externo. Mas, no momento, o máximo que consegui foi fazer o Ubuntu funcionar dentro dele.

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Aplicativos / Ative a função Gravar Macro no Calc do BrOffice 3
« Online: 31 de Maio de 2011, 10:02 »
Ainda não testei a dica da página http://soplanilhas.blogspot.com/2011/03/opcao-gravar-macro-desabilitada-no.html que consiste em selecionar a opção Ativar Recursos Experimentais (Instáveis) que você encontra na orelha Geral do Menu Ferramentas > Opções. Vou testar logo mais à noite, e de lá vou acrescentar mais comentários sobre o tema.

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Aplicativos / Há como vincular o BrOffice Base com o BrOffice Calc?
« Online: 29 de Maio de 2011, 12:10 »
Depois que o Sr Católico me chamou de mentiroso no Blog da Selma, quando afirmei que era impossível vincular informações entre os aplicativos de escritório, eu decidi estudar um pouco mais o pacote do LibreOffice do Ubuntu 11.04, mas o máximo que eu consegui fazer foi vincular células de planilhas diferentes, usando o método de copiar a célula de uma planilha na célula da outra planilha.

Usando a tecla F4, eu consegui abrir uma janela para o banco de dados no Calc, e de lá copiar todos os dados para a planilha, eu consigo até editar os dados no banco de dados, mas a mudança no banco de dados não afeta a cópia existente na planilha. O Calc também tem uma função chamada Obter Dados Externos, mas o máximo que eu consegui foi obter resultado estatístico de uma tabela do tipo soma, média, desvio padrão e assim vai, quando o que eu queria era uma cópia sempre atualizada da tabela na planilha, para dali tirar uma tabela de preço mas só dos itens que mais giram. Claro que tal tabela pode ser obtida dentro do Base, mas o Calc é bem mais versátil por absorver mudanças de última hora, bastando apenas alterar uma fórmula aqui e outra ali.

Diante do exposto, pergunto aos universitários se tal possibilidade existe no ambiente LibreOffice, o que agradeço antecipadamente.

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Depoimentos / Ubuntu One: O que podemos botar fora
« Online: 05 de Junho de 2010, 07:15 »
A comunidade Ubuntu sabe que estamos na era dos celulares, e muitos deles guardam informações pessoais e até cópia de arquivos, utilizados no escritório. Até o presente momento, o Windows é o único que consegue sincronizar esses celulares com o micro. Ou seja, o Windows é o único backup do celular, bem como o celular também passa a ser backup dos arquivos pessoais no Windows.

A versão Ubuntu 10.04 LTS traz uma solução, e chama-se Ubuntu One. Em algum lugar desse planeta há um computador, onde a comunidade Ubuntu oferece de graça 2 gb de espaço no disco para você guardar os seus arquivos. Caso você queira um espaço mais generoso, tipo 50 gb, a comunidade Ubuntu oferece a proposta de guardar esses 50 gb por 10 euros.

Por aqui vocês podem notar que o Ubuntu não é tão gratuito como todo mundo fala por aí, há muita grana por trás de toda essa história. O DOS foi instalado nos primeiros PCs da IBM de maneira gratuita, mas quem queria rodar um game era obrigado a licenciar a versão 3.0. A história sempre se repete.

Ontem, tentei conectar o micro lá no Ubuntu One, consegui abrir a minha conta pessoal por lá, mas não consegui sincronizar os arquivos do micro com aquele servidor. Já o iPhone conseguiu mandar quase todos os meus contatos naquele servidor, usando a conta que abri no servidor Ubuntu One. Houve problema no meio do caminho, porque tudo é versão beta, de teste.

Tenho que dar o braço a torcer para a comunidade Ubuntu, essa é a única solução possível para poder sincronizar qualquer celular, o único problema é onde estão esses arquivos e quem pode acessá-lo.

Eu, por exemplo, tenho vários arquivos pessoais que comentam o que eu penso do Sr Adilson, mas não tenho coragem de publicar nesse fórum, com o receio de que Jesus possa não gostar de ler textos extremamente obscenos. O meu medo com o Ubuntu One é que alguém espione os meus arquivos e, pior, acabe publicando aqueles textos bastante embaraços e comprometedores que falam do Sr Adilson.

Que eu tenho miolo mole, isso todo mundo já sabe. O que eu não quero colocar para fora é tudo aquilo que penso do Sr Adilson desde o tempo do UOL, isso mancharia a minha reputação de menino bom e comportado que venho camuflando há muito tempo.

** esse texto foi originalmente publicado no fórum de religião do Terra.

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Iniciantes / Renomeando vários arquivos de uma só vez
« Online: 01 de Junho de 2010, 00:18 »
Apareceu uma dúvida interessante lá no fórum religião do Terra ( http://forum.terra.com.br/dnewsweb.cgi?cmd=article&group=sociedade.religi%E3o&item=259396&utag=&from=259378 ) a respeito de renomear vários arquivos de uma só vez. Eu não sabia que o Windows é capaz de fazer tal proeza, mas a solução http://www.ewerton.com/windows/renomeando-varios-arquivos-de-uma-so-vez-no-windows não é o que o usuário espera. No fórum do Ubuntu também há pelo menos três tópicos que abordam o mesmo assunto, eu já experimentei instalar o Gerenciador de Arquivos do Thunar, usando o Terminal e o comando

$ sudo apt-get install thunar

Se tudo correr bem, o lançador será encontrado através do menu Aplicativos > Acessórios. É um aplicativo gráfico, onde você seleciona vários arquivos de uma só vez, e pede para renomear pelo botão direito do mouse. Isso vai abrir uma janela, onde existem várias opções, e o mais conveniente para mim foi a opção de eliminar parte do texto de uma posição até outra.

fonte: http://www.vivaolinux.com.br/topico/UbuntuBR/Renomear-varios-arquivos-de-uma-vez

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O meu irmão está sem a Internet já faz duas semanas, e ontem decidi ajudá-lo. A Telefônica me informou que a linha dele está em ordem. Então, o problema estava dentro da casa do meu irmão. Troquei o modem, e o meu irmão conseguiu entrar na Internet. Apesar das luzes piscarem, eu fui logo deduzindo que o modem do meu irmão estava com problemas. Comprei um novo lá no Carrefour, por R$ 160,00 (fazer as coisas às pressas só traz prejuízos, é possível adquirir um modem GKM 1200 E por apenas R$ 99,00). Mas na hora de conectar, o Windows não conseguiu conectar. Fiquei essa madrugada testando o novo modem, agora com a ajuda do Ubuntu. Executei $ sudo pppoeconf, mas o Ubuntu não conseguiu encontrar o concentrador do PPOE.

O manual diz que você só precisa configurar o TCP/IP de cada máquina de forma que o modem possa atribuir o endereço automaticamente. Mas como é que a gente faz um negócio desses no ambiente Ubuntu? Nesse fórum, encontrei um enorme tutorial que ensina a mexer em vários arquivos, boa parte nos scripts de configuração. Isso é uma coisa que não tenho coragem de mexer. Procurando por uma solução mais fácil, achei um bom tutorial em http://www.4shared.com/document/d_tjWHeB/Tutorial_para_o_modem_Intelbra.html?err=no-sess - o tutorial em si não faz o menor sentido, mas copiei todos os parâmetros que estão lá, menos o código da operadora. A operadora que o meu irmão usa é a Telefônica, onde o VPI=8 e VCI=35.

Essa é uma solução muito cara, e o pior é que só funciona para um micro que está conectado diretamente no modem, usando o protocolo PPPOe. Hoje, muitos têm dois micros em casa, e usam o clássico modelo modem + roteador para compartilhar a Internet entre os micros. Essa experiência mostrou para mim que sou um péssimo técnico em informática, que gasto muito dinheiro para aproveitar bem pouco todos os recursos que os acessórios podem oferecer. Um bom técnico verificaria primeiro se a configuração do modem do meu irmão estava incorreta, para depois decidir se é necessário ou não comprar um novo modem.

Mas onde achar um bom técnico no sábado à noite, ainda mais numa cidade como é Diadema? Isso é o que o padre Magalhães chama de falta de vocação. Eu não sirvo nem para atender o chamado de Deus, quando muito do meu irmão. O que eu fiz foi baseado numa gambiarra só minha, e certamente a Santa Tereza de Avila não tem a menor responsabilidade por eu ser viciado no pecado da tentativa e erro.

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Dicas e Truques / Microsoft Access no Ubuntu 10.04
« Online: 25 de Maio de 2010, 07:11 »
Há sete meses, o Amaral me recomendou a usar o Ubuntu, ele detesta o Windows porque trava demais. O Amaral tem razão, o Windows trava mesmo, e você perde um tempão para tentar reinicializar o Windows. Como eu convivo com o Windows desde a edição 3.1, eu já estou mais do que acostumado com essa rotina, mas a Microsoft melhorou muito com a edição 7. Ao invés de você reinicializar o sistema, agora o Windows oferece o recurso de reinicializar o Microsoft Access, quando ele trava. Ou seja, você não precisa mais reinicializar todo o sistema, e com isso a minha produtividade não cai tanto quanto era no passado.

O Amaral tem razão, quando afirma que o Ubuntu não trava. Isso é fácil de explicar: é porque simplesmente ele não tem Microsoft Access. Se você tirar o Access do Windows, certamente o sistema da Microsoft ficará tão estável quanto o Ubuntu. Mas eu fiquei impressionado com o volume de textos que falam sobre o Ubuntu na Internet, o problema é você se familiarizar com o novo dialeto. Aqui mesmo nesse fórum, encontrei o seguinte: http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,16939.msg91692.html#msg91692, onde o rapaz orienta a instalar o mdbtools, mdbviewer e o kexi.

Apesar de eu ter apanhado muito com o Ubuntu, eu aprendi a gostar dele e também aprendi a gostar dos administradores desse fórum que várias vezes me convidaram a participar do setor de quarentena, onde fui obrigado a ler as regras do forum várias e várias vezes. É chato, mas os administradores estão fazendo a coisa certa. No caso da dica acima, eu fazia assim: $ sudo apt-get install mdbtools mdbviewer kexi no famoso terminal do Ubuntu, naquela época o 9.10. E naquela época o 9.10 reclamava que não dava para instalar o mdbviewer kexi, e eu reclamei nesse fórum que o Ubuntu não funcionava, e os administradores reclamavam, em nome de Deus, o que exatamente não funcionava. Depois de muito tempo lá na quarentena é que fui aprendendo a publicar melhor as minhas dúvidas aqui nesse fórum, ao invés de escrever "o Ubuntu não presta", o certo era eu ter escrito "como usar o mdbtools?"

Sete meses depois, instalei aqui no Ubuntu o MySQL, o Apache e o PHP. Eles são aplicativos invisíveis, totalmente diferente do Microsoft Access do Windows. Ele é um corredor frio, escuro e solitário. Muita coisa no Ubuntu é formidável, mas quando você entra no labirinto do terminal, só tem você e o cursor piscando, piscando e piscando. No caso do mdbtools, o Ubuntu 10.04 disse para mim que conseguiu instalar, já o tal do mdbviewer e kexi ele não conseguiu encontrar. Sete meses depois, já posso presumir que configurei errado o Ubuntu, eu não defini o repositório de maneira adequada ou coisa parecida.

Só hoje é que tive a brilhante ideia de digitar mdbtools no terminal do Ubuntu, e o Ubuntu me respondeu assim: "frankamente, eu não sei o que você quer fazer!"

É nessa hora que você precisa de um santo forte e não partir para a ignorância. Assim, eu tentei ouvir a voz de Santa Tereza de Ávila, e ela me disse assim:

"Frank, tem hora que vale a pena ser ateu. Se o Ubuntu diz que instalou o mdbtools, mas você não acredita nele, o melhor é procurar não na frente da árvore, mas lá atrás".

Graças a essa dica, eu abri o Synaptic e perguntei para ele, na caixa de busca, se o Ubuntu realmente instalou o mdbtools. O Synaptic disse que sim, o Ubuntu não faltou com a verdade, mas logo acima, o Synaptic também mostrou que o Ubuntu colocou no repositório o mdbtools-gmdb (é o visualizador do arquivo do Microsoft Access). Pedi para instalá-lo, e o Ubuntu finalmente colocou um lançador no Menu Aplicativos > Escritório com o nome de MDB Viewer, e de lá consigo visualizar não só as tabelas, mas também o que tem dentro delas. O MDB Viewer não tem o mesmo poder do Nautilus, o de espionar a pasta do Windows, assim você precisa trazer uma cópia do arquivo .mdb para dentro do sistema de arquivos do Ubuntu para o MDB Viewer poder trabalhar.

Enfim, o Ubuntu é muito bom. O único defeito é que ele não advinha o que você quer. No meu caso, foi a Santa Tereza que ajudou a não esticar a minha dolorosa peregrinação que já estava indo para o oitavo mês.

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Depoimentos / Os tropeços que não resolvi
« Online: 23 de Maio de 2010, 18:04 »
Finalmente, consegui reinstalar o Ubuntu no meu netbook. Hoje aprendi a mudar o servidor de onde o Ubuntu busca as atualizações, através do aplicativo canais de software. Esse é o pior método de aprendizado,  na base da tentativa e erro, perde-se muito tempo. O certo é você ler o texto primeiro, para depois colocar na prática. O problema desses textos é que eles pressupõe que você já tem uma boa bagagem, e você acaba ficando desmotivado para prosseguir além do segundo parágrafo. Se você não entendeu bulhufas nos dois primeiros parágrafos, você não encontra nenhuma motivação para botar os olhos no terceiro parágrafo. O mesmo drama acontece no Windows. Tanto o Windows como o Ubuntu foram projetados para seres humanos, mas os manuais não foram. Essa é a principal dificuldade de qualquer usuário inexperiente, entender a porcaria do dialeto windonês ou ubuntês.

Por exemplo, você vê um monte de texto afirmando que o Ubuntu é mais eficiente porque não tem um antivírus para atrapalhar. Lá no Windows, somos obrigados a pagar R$ 100,00 por ano para a Norton, rodar o Windows Defender, ativar o Firewal, é um inferno, mas eu nunca vi a cara da bactéria digital desintegrando o meu HD, o que me faz acreditar que todo o dinheiro que enfiei no bolso da Norton e da Microsoft foram justificados. O Ubuntu é eficiente, rápido, não tem tanto bagulho entre você e a Internet, mas como é que posso provar aos meus amigos que ele é confiável? Não tem como, porque eu não sei como o Windows nem como o Ubuntu funcionam.

Eu instalei o Ubuntu no micro do meu irmão há três meses, mas o Ubuntu atrapalha a vida do meu irmão. A única coisa que ele aprendeu do Ubuntu foi o de selecionar o Windows 7 como sistema operacional, na tela de opções do Grub. Na ocasião, não consegui consertar o programa pois não sabia como configurar o ppoeconfig. Hoje, o meu irmão pediu ajuda. Além do Positivo Union 530, o meu irmão tem um micro velho e comprou um roteador safado no Carrefour de R$ 60,00, ele pediu para configurar o roteador. A primeira coisa que eu fiz foi usar o safado do Ubuntu, eu estava contando com a minha experiência nos roteadores tipo DLink. Mas não consegui. Só com a ajuda do Windows é que consegui ativar o roteador, deu trabalho, mas eu consegui. Para acabar com o sofrimento do meu irmão, eu tirei o Ubuntu do micro dele, ele nunca mais vai ver o Ubuntu, pelo menos até o dia em que eu aprender a configurar um modem ADSL ou qualquer roteador pendurado nesses micros baratinhos da Positivo, tipo Union 530. Eu acho que o hardware é totalmente incompatível com o Linux, mas como eu não entendo nada de sistema operacional e nem de micros, essa é uma declaração leviana.

E finalmente, o maior tropeço que eu enfrentei foi há três semanas, quando foi lançado o Ubuntu 10.04 - eu adorei. Fiquei tão contente que até emprestei o meu pendrive (eu achei um absurdo o Ubuntu ser executado pelo pendrive, mas ele funciona mesmo!!). Mas o Rubens me devolveu o pendrive no dia seguinte, afirmando que o BIOS do micro não dá a opção de fazer o boot pelo pendrive, só o Windows que é capaz de reconhecer as portas USB instalados no micro. Eu achei isso o cumulo do absurdo. Mas quando atualizei o Tablet da HP que está com o touchscreen pifado, enfrentei o mesmo problema. Eu não consegui enxergar a opção de fazer o boot pela porta do USB, lá havia apenas o CD-ROM, o Floppy Disk e o Hard Drive. Usei o botão direito para ver se não havia uma opção escondida, mas tal opção não existia. Respirei, respirei e respirei e novamente rezei para Santa Tereza de Ávila, e ela me mostrou que havia mais uma opção no menu do BIOS, chamado ORDER. Para mim, ORDER é a opção de priorizar o dispositivo que vai fazer o boot. Entrei naquela opção, e olha só, haviam três USB, um flash, outro hard e outro não sei o quê, optei pelo hard, e assim consegui atualizar o meu Tablet da HP.

Enfim, dessa experiência toda, só posso afirmar que o Windows e o Ubuntu são ótimos sistemas, quando você consegue fazê-los funcionar no micro que você tem. Se algum deles vai funcionar no micro do próximo, isso só Deus sabe.

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Depoimentos / O fim do Ubuntu?
« Online: 23 de Maio de 2010, 09:29 »
O Ubuntu eh um sistema fantastico. Desculpem a falta de acentuacao, eh que eu nao sei ainda como configurar o teclado. Pela primeira vez na minha vida, consegui usar o navegador para manipular um banco de dados, estou falando do PHP e do MySQL. So que havia mais um programa, chamado Apache, e eu nao sabia (e ainda nao sei) se ele eh necessario para o PHP manipular o banco de dados. Mexi aqui e mexi ali, e pronto, o resultado que eu obtive aqui no meu netbook ficou bem diferente dos tutoriais. So que eu esqueci de anotar o que eu mexi, e nao consegui mais fazer o Ubuntu funcionar redondinho. Esse eh o meu maior dos meus pecados, eu nao sei qual a melhor hora de parar de mexer, se bem que o Padre Magalhaes sempre me alertou que eu nunca devo mexer nas coisas do demonio. Eu nunca dei ouvidos ao Padre Magalhaes, e assim acabei perdendo o Ubuntu umas trocentas vezes.

Eu nao tenho vergonha em reconhecer que nao sei mexer no Ubuntu. Gracas as minhas improvisacoes, eu aprendi a usar o disco que contem o programa Bootit NG, com quem elimino a particao Linux do HD, e reinstalo o Ubuntu. So que dessa vez, eu nao consegui reinstalar o Ubuntu. Pedi para instalar o Suporte a Idiomas, e o Ubuntu disse que nao conseguia conectar ao br.archive.ubuntu.com. Pedi para instalar Tweak, e o Ubuntu reclamou a mesma coisa. Pedi para instalar Startup Manager, e o Ubuntu reclamou a mesma coisa. Pedi para instalar o Adobe Flash Player, e o Ubuntu reclamou a mesma coisa.

Apaguei tudo, e comecei de novo, e nada. E assim foram os meus dois ultimos dias com o meu netbook. Ai eu lembrei do Padre Magalhaes, me ajoelhei, e pedi perdao varias e varias vezes a Santa Tereza de Avila, e eis que ela apareceu em meus pensamentos, sugerindo usar a velha gambiarra do Windows. Ou seja, ja que nao daa para conectar no br.archive.ubuntu.com, entao por que nao pedir para o Ubuntu instalar a versao americana, tudo em ingles?

E assim, eu recebi a graca de Santa Tereza de Avila, consegui instalar o suporte ao idioma em ingles, o Adobe Flash Player, e agora o Update Manager estah atualizando o Ubuntu pelo Update Manager. Eu nao sei nada de ingles, assim estou apertando o botao onde havia Continuar, agora estah escrito Follow. Ate o final do dia, espero ter instalado o PHP, o Apache e o MySQL, e amanha vou ver se consigo entrar num curso de ingles.

La no Forum Religiao Terra, o professor Milton Bins me critica por acreditar na supersticao de que os santos intervem em nossas vidas. Ele eh incredulo, ele defende a tese de que o Papa nada mais eh que um membro da classe dominante que explora o proletariado atraves do dizimo. E se o Ubuntu nao estah mais disponivel na versao brasileira eh porque o Barac Obama estah muito chateado com o Lula, jah que o Lula nao quer boicotar o Ira, entao o Obama decidiu boicotar o Ubuntu para o Brazil, esse eh o raciocinio do professor.

Mas o fato de eu estar usando o Firefox e o Ubuntu (ainda que em ingles) nesse forum, isso para mim jah eh uma evidencia de que Santa Tereza de Avila opera milagres. Amem e gracas a God!

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Aplicativos / Como colocar o MySQL na rede Ubuntu?
« Online: 21 de Maio de 2010, 02:58 »
Em 17 de maio de 2010 escrevi nesse fórum "O meu primeiro script em PHP" ( http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,66744.msg373191.html#msg373191 ), onde comentei que o PHP é uma poderosa ferramenta que acessa o MySQL através do navegador.

O nome do computador onde instalei o servidor MySQL, o PHP, o Apache e o Eclipse chama-se Acerx.

Também tenho um outro notebook, o Tablet da HP tx2075BR (ele tinha um touchscreen, mas hoje ele não funciona mais), e eu dei o nome de Tabletx.

Ambos rodam Ubuntu 10.04. Como eu não manjo nada de rede, eu lembrei das velhas lições do Windows, onde ele me ensinou que devo compartilhar pelo menos uma pasta para que os micros consigam enxergar entre si. Eu pedi para o Ubuntu compartilhar a pasta Documentos, e ele disse que eu não tinha o recurso do compartilhamento, e assim ele instalou o Samba nos dois micros. Através do navegador de arquivos, no lançador Rede, consegui visualizar as pastas compartilhadas, sem nenhum problema.

Mas para o Tabletx ver o MySQL lá no Acerx, eu procurei textos aqui no fórum, e lá no Google, tinha um que orientava para baixar um pacote, mas existem vários pacotes na Internet, e eu baixei um tal de rpm, só que não funcionou. E quanto mais eu lia, mais eu ficava perdido.

Hoje, eu lembrei que tenho um iPhone e que posso acessá-lo através do navegador, tanto faz se pelo Ubuntu ou pelo Windows, então uma lampada explodiu sobre a minha cabeça, e eu me perguntei: Por que não posso fazer a mesma coisa com o MySQL?

Lá no Acerx, eu digitava http://localhost/mysql.php. O problema é como digitar algo semelhante no navegador do Tabletx. Assim, eu decidi abrir o roteador com o comando http://192.168.0.1, e lá vi que o endereço do Tabletx é 192.168.0.147 e o do Acerx é 192.168.0.175, assim montei um novo endereço no navegador do Tabletx assim: http://192.168.0.175/mysql.php e assim eu consegui acrescentar a tabela exemplo no banco de dados alunodb hospedado no Acerx. Só não sei se é necessário o Samba instalado nos dois micros para executar essa proeza.

Mas estou feliz a beça. Não preciso instalar PHP, Apache, Eclipse e talvez nem o Samba nos terminais "clientes" para poder acessar o banco de dados no MySQL. Esse é um paradigma novo e bem mais sensacional que o Microsoft Access. Para você poder compartilhar as informações no banco de dados do servidor é necessário que você tenha uma cópia do Microsoft Access em cada um dos terminais que tentam acessar o servidor, já o Ubuntu só precisa de um navegador e do endereço do servidor.

Mas, antes de estourar a champagne, eu preciso testar com mais micros. Tudo o que posso afirmar aqui é que esse método funciona para dois micros na mesma rede local, o que deixou me bastante feliz com o Ubuntu, que já me havia dado de presente o fantástico Firefox e o seu iMacros.

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Aplicativos / O meu primeiro script em PHP
« Online: 17 de Maio de 2010, 02:41 »
Eu sou bem novo no PHP. Não sei se é necessário baixar o Apache e o Eclipse para o PHP funcionar, mas baixei esses dois aplicativos cavalares. Levou quase quatro horas para instalar todos esses aplicativos, porque a minha conexão na Internet é de 600 kps (R$ 78 por mês, antes pagava R$ 99,90 por 1 mps, mas como a Telefônica não conseguia oferecer essa conexão para mim, ela decidiu baixar a tarifa), ou seja, ao invés de baixar os pacotes a 200 kps, a coisa aqui baixa por 20 kps. Graças a Deus que eu tenho televisão!

Com a ajuda dos seguintes tutoriais ( http://winxlinux.com/instalando-mysql-no-ubuntu/ , http://www.truquesedicas.com/tutoriais/php/mysql/00001a.htm , http://gaigalas.net/Artigos/UbuntuServidorPHPMySQL.html ) eu montei o meu primeiro script em PHP, que ficou assim:

<?php
echo "teste";
$ligacao = mysql_connect("localhost","jose","ninguem");
echo $ligacao;
$ok = mysql_select_db("alunodb", $ligacao);
echo $ok;
$cria = "CREATE TABLE exemplo (codigo INT AUTO_INCREMENT PRIMARY KEY, nome VARCHAR(40), email VARCHAR(50));";
mysql_query($cria,$ligacao);

O script nada mais é que um texto, nesse caso, usei o Gedit e salvei o arquivo com o nome de mysql.php no diretório /var/www, mas como se trata de área reservada você precisa do privilégio de administrador através do comando ALT+F2 e o comando gksudo nautilus /var - para ver o script funcionando, você abre o navegador na "página" http:\\localhost\mysql.php. Daqui deduzi que PHP é um programa invisível que oferece ao navegador o recurso de executar comandos que afetam o conteúdo do HD, no caso acima, ele cria a tabela exemplo no banco de dados alunodb no servidor MySQL.

Para o navegador saber a diferença entre um texto e um script php é que coloquei <?php logo na primeira linha.
Para saber se o safado do PHP está funcionando, pedi para ele colocar a palavra Teste na tela do navegador.
Para saber se o safado do PHP acrescentou a tabela exemplo, só perguntando ao servidor MySQL, com o comando $ sudo mysql -u root ou $ sudo mysql -u root -p, no caso de você ter definido uma senha para acessar o servidor. Para abrir a tabela alunodb, execute MySQL> USE alunodb; (nunca esqueça do ponto e vírgula), logo em seguida MySQL> ANALYZE exemplo;. Se ele reclamar que tal tabela não existe é porque há um erro de sintaxe tipo INCEMENT ao invés de INCREMENT ou faltou um ponto e vírgula como aconteceu no tutorial de http://www.truquesedicas.com/tutoriais/php/mysql/00001a.htm, onde o rapaz incluiu apenas um ponto e vírgula do PHP, mas esqueceu do ponto e vírgula do MySQL na linha cria a tabela exemplo.

Note que o exemplo só funciona uma vez. Para experimentar mais vezes, você tem que pedir ao MySQL deletar a tabela através do comando MySQL> DROP TABLE exemplo;.

Claro que o Microsoft Access é muito, mas muito mais fácil que isso. O único problema é onde arranjar R$ 1.500,00 para tê-lo no micro e mais R$ 400,00 para o Windows 7. Enquanto não privatizarem o Ubuntu, o MySQL, o PHP, o Apache e o Eclipse parecem uma boa alternativa para quem quer ter um banco de dados, o único problema é que você tem que estudar e estudar muito para saber como aproveitá-los.

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Instalação e Atualização / Ubuntu 10.04 Netbook Edition
« Online: 13 de Maio de 2010, 07:14 »
Ontem, estava passeando por www.ubuntu.com e lá encontrei um link para fazer o download do Ubuntu 10.04 Netbook Edition, ele levou uma hora para baixar um arquivo ISO de 700 mb. Através do Menu Sistema > Criador de Discos de Inicialização consegui montar o meu primeiro pendrive, e modificando a configuração do boot do meu netbook da Acer Aspire One, consegui vislumbrar a versão do Ubuntu 10.04 otimizada para o netbook. Fiquei tão empolgado, mas tão empolgado, que decidi instalá-lo, quando eu já tinha o Ubuntu Convencional.

O Grub2 foi montado de tal forma que foi possível acessar o Windows 7, o Ubuntu Convencional e o Ubuntu  Netbook. O Ubuntu Netbook tira o painel inferior da área de trabalho, isso eu já tinha resolvido no Convencional, solicitando para ocultar o painel inferior - para navegar de uma janela para outra, bastava encostar o mouse no lado inferior que aparecia o painel inferior com todos os atalhos para as janelas que já havia aberto (o Ubuntu 10.04 Netbook usa o painel superior para colocar esses atalhos, suprimindo o Menu Principal, forçando o usuário a se reportar ao lançador do Ubuntu para poder navegar em outros aplicativos, uma espécie de iPhone com o recurso do multitarefa). A solução Ubuntu 10.04 para o Netbook é muito inteligente, pois ele abre qualquer janela, sempre maximizado, mostrando o maior número de recursos que o aplicativo dispõe como a planilha do OpenOffice.

Mas há dois problemas no Netbook Edition, você não consegue mais ver a pasta dos Arquivos do Sistema, e o recurso de abrir as janelas maximizadas acaba tirando a mobilidade das janelas, quando você conecta o netbook num monitor bem maior como é a tevê Samsung LED de 32 polegadas. No meu caso, o Ubuntu 10.04 Netbook Edition foi um péssimo negócio. Assim, usei o disco BootIt NG para eliminar o Netbook Edition, só que o utilitário BootIt NG não consegue identificar quem é o Ubuntu Convencional e o Netbook Edition, assim optei pelo Ubuntu de maior tamanho. Nada como usar um palpite errado para bagunçar o micro, e assim eu perdi o meu Ubuntu Convencional. O Ubuntu 10.04 Netbook conseguiu acertar o Grub através dos aplicativos Tweak e Start Up Manager.

Isso me fez lembrar do Observador lá do fórum Terra Religião: o pior inimigo do Ubuntu não é o Windows, mas sim o usuário inexperiente.

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Iniciantes / Favoritos no Menu Principal do Ubuntu
« Online: 10 de Maio de 2010, 22:51 »
No menu Locais você tem um item chamado Documentos Recentes, e, selecionando, você tem vários outros itens dos arquivos que você abriu recentemente.

Quem usa ou já usou o sistema Windows, logo perceberá que esse é um ótimo local para colocar o menu Favoritos, onde você abre o navegador diretamente na página Web desejada. Mas o Ubuntu não oferece esse serviço, talvez porque os desenvolvedores entenderam que é um serviço redundante e desnecessário. Quem quiser um lançador (no dialeto do Windows, a palavra é atalho) que abra o Firefox diretamente numa página desejada, basta abrir o menu Favoritos do Firefox, selecionar um item e arrastá-lo na área de trabalho, que o Ubuntu se encarrega de criar um lançador. 

O problema dessa abordagem é que ele acaba criando uma tremenda poluição visual na área de trabalho, coisa bastante comum em várias áreas de trabalhos de vários micros. Mas, eu sou diferente. Eu sou o tipo do usuário bastante fresco que gosta da área de trabalho totalmente limpa, só para vislumbrar as belas fotos que a gente consegue, toda vez que muda o tema da área de trabalho.

Então, ao invés de arrastar o item do Favoritos do Firefox na área de trabalho, eu arrastei para o painel superior do Ubuntu. Resultado, não apareceu a tela azul da morte, mas o Ubuntu não obedecia ao mouse e nem ao teclado. Tudo ficou parado e congelado. Não faz uma semana que estou curtindo o Ubuntu 10.04, e eu já consegui travá-lo. Pedi para o Netbook desligar tudo na marra. E o Ubuntu voltou ressuscitado, e o lançador que tentei anexar no painel superior, o Ubuntu deu um jeito de sumir com ela. Teimoso que sou, tentei de novo, mas dessa vez o Ubuntu se mostrou forte, deixou o lançador por lá. Como eu não confio no Ubuntu, eu pedi para reinicializar, o que ele obedeceu, só que o safado do Ubuntu jogou o lançador para fora do painel superior e só Deus sabe para onde o Ubuntu mandou o meu lançador.

Já que o método do arrastar e soltar não funcionou, então pensei em fazer tudo na unha, usando o comando Sistema > Preferências > Menu Principal, onde criei um novo item do menu, dei o nome de Hotmail, e na caixa comando digitei Firefox, dei um espaço, e em seguida copiei o endereço de lá

http://login.live.com/login.srf?wa=wsignin1.0&rpsnv=11&ct=1271324604&rver=6.0.5285.0&wp=MBI&wreply=http:%2F%2Fmail.live.com%2Fdefault.aspx&lc=1046&id=64855&mkt=pt-br

mas na hora de executar o recente menu, o Ubuntu vai para essa página:

http://login.live.com/login.srf?wa=wsignin1.0&rpsnv=11&ct=1271324604&rver=6.0.5285.0&wp=MBI&wreply=http:FFmail.live.comFdefault.aspx&lc=1046&id=64855&mkt=pt-br

Ou seja, o Ubuntu não gosta de mim. Mas, um dia, se Deus quiser, eu pego o Ubuntu de jeito.

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Dicas e Truques / Um netbook com dois monitores
« Online: 09 de Maio de 2010, 21:13 »
Eu tenho um netbook da Acer com apenas 10 polegadas, e recentemente comprei uma tevê LED da Samsung de 32 polegadas. Tanto o Windows 7 bem como o Ubuntu 10.04 LTS suportam os dois monitores ao mesmo tempo, com resoluções diferentes. Para o monitor do Acer One tenho uma resolução de 1024x600 e para a tevê da Samsung a melhor resolução é 1920x1080 pixels. Não sei como esse pequeno micro consegue essa proeza, mas a placa de vídeo dele não deve ser pouca porcaria.

Para melhor aproveitar esses recursos, eu pedi para o Ubuntu 10.04 desativar o monitor do netbook, clicando o botão Desligado no painel do Preferências do monitor, que a gente alcança pelo menu Sistema > Preferências > Monitores.

Mas, e se eu quiser ver uma planilha no netbook e uma página da Web na tevê da Samsung, isso é possível? Como?

Bom, isso não é difícil, mas isso exige uma boa dose de imaginação. Primeiro, você pede para manter ligado os dois monitores, depois você estuda a posição dos dois monitores no painel de Preferências do Monitor do Ubuntu 10.04 - o Ubuntu desenha fielmente os dois monitores, você tem um retângulo enorme que representa a tevê da Samsung e um menor que representa o monitor do netbook. O Ubuntu dá a opção de posicionar os dois monitores de qualquer jeito. Como eu sou destro, encostei o menor monitor à direita do maior monitor, e centralizei o menor bem no meio do maior monitor (você precisa memorizar isso, senão você não conseguirá enxergar o mouse passando de um monitor por outro - no meu caso, se eu arrastar o mouse pela parte mais baixa do monitor maior, certamente não verei o mouse chegando no monitor menor, porque ele está virtualmente acima do que pedi para o Ubuntu configurar).

Depois de um bom treinamento, você verá que é sopa levar o mouse de um monitor para o outro.

Outro problema que você precisa se familiarizar é com o menu do Ubuntu. O Ubuntu sempre prefere colocar o menu no monitor do netbook, ele não duplica o menu lá no monitor grande. Logo, se você precisar abrir uma planilha e você está navegando na Internet pelo monitor grande necessariamente você terá que levar o mouse para o monitor menor e de lá pedir para o Ubuntu abrir a planilha. Só que o Ubuntu abre a planilha no monitor grande, bem na frente do Firefox. Aí você é obrigado a arrastar o mouse lá para o monitor maior, e tentar puxar a planilha para o monitor menor. Se você não conseguir arrastar a planilha, é porque a planilha está maximizada. Você precisará restaurar a janela da planilha, apertando o famoso botão do meio (aqui no meu desktop, o botão restaurar parece uma flecha para baixo). Depois de arrastar a planilha para o monitor menor, lá você poderá maximizá-lo. E pronto, você tem aí um netbook com dois monitores e duas imagens diferentes, um para a Internet e outro para a planilha.

Isso é muito confuso no começo, mas depois de um bom tempo, você acabará concordando que o Ubuntu não é tão ruim como o pessoal comenta por aí.

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