....tanto a linguagem coloquial - do quotidiano - quanto a formal - aquela que aparece em revistas, jornais e livros - é muito mais rica que a nossa.
Achei muito interessante este seu comentário. Mas não devo ter captado muito bem o sentido de "riqueza" que você utilizou.
Nacionalismos infundados à parte, a variante do idioma português que pode ser considerada mais "rica" (desconsiderando neste momento países além de Brasil e Portugal) seria a falada no Brasil justamente por ter sido enriquecida com grandes contribuições dos idiomas indígenas e africanos, o que levou o "PT-BR" a se desenvolver bastante, absorvendo diferentes nuances. O Português de Portugal também sofreu influências mas em grau muito menor se mantendo um pouco mais puro. Como os linguistas (sem trema agora ) adoram dizer, a ligua é viva e está sempre mudando.
Sobre os caminhos adotados pelo KDE, essa última versão mesmo sendo criticada por alguns por ser quase um mix do Vista com o OSX, esta tento um bom impacto na mídia e despertando interesse de muita gente. Eu mesmo que prefiro o Gnome vous experimentar.
Nossile,
Não me referi a riqueza da língua propriamente dita, mas a riqueza da linguagem que aparece na imprensa, na literatura e na linguagem quotidiana das grandes cidades. Para mim, o fato da nossa instrução formal ser uma verdadeira tragédia e da imprensa ser muito descuidada com a linguagem (a
Folha de S. Paulo é um bom exemplo) faz com que o texto de uma reportagem da imprensa portuguesa ou até a linguagem empregada pela maioria das pessoas me pareça mais rica, mais variada.
No Brasil, muitas vezes, é na pessoa menos instruída, mas que preservou a riqueza de seus regionalismos, que muitas vezes se encontra uma linguagem mais viva e variada do que no estudante ou até mesmo professor das grandes cidades, que massacra o Português quotidianamente. Isto sem contar, é claro, a linguagem de "surfista cinquentão" que a Globo e outras emissoras de TV querem transformar em regra da linguagem coloquial.