Um software pode ser fechado e livre
Saquei o que você quis dizer na sua explicação, mas acho que a tradução aí não seria "livre", e sim "grátis" (pelo menos para nós que falamos português, já que no inglês o termo "free" significa tanto 'livre' como 'grátis'). Não tem como um software ser código fechado e seguir as regras da licença GNU para ele ser "livre". Ou tem?
Sinceramente não vejo como isso ocorrer.
Em todo caso, só explicando melhor: odeio esses termos porque essencialmente eles não fazem o menor sentido. Não existe softwares "livres". Liberdade é algo essencialmente humano. Somente um homem pode ser livre. A liberdade vem da capacidade de escolher, do livre-arbítrio, que é incondicionalmente humana. Um objeto não pode ser livre, somente uma pessoa pode. Chamar um software cuja licença permite que ele seja usado para qualquer propósito, que permita que seu código seja estudado, modificado e redistribuído, de código aberto faz sentido, porque a abertura é uma propriedade da licença, do código em si.
Mas chamar um software de "livre", assim como "padrões livres", "sementes livres" e outras aberrações são um truque de gente como o Stallman que querem impôr uma ideologia se apropriando do conceito de liberdade. Um artifício retórico que permite a eles acusarem quem é contra a sua ideologia de ser contra a liberdade, o que é obviamente falso.
Desculpem aí desvirtuar do assunto do tópico, mas só queria explicar meu ponto de vista sobre esse assunto, para clarear as coisas.