Eu acho que alêm de tudo o que citou é necessário incluir os fabricantes, pois não é responsabilidade dos desenvolvedores do kernel ou qualquer outra parte do sistema de SL "fazer o dispositivo funcionar" e sim de quem fabricou..... se seu hardware não funciona na distribuição... cobra quem te vendeu, para ele cobrar o fabricante....
Manda e-mail desaforado para o fabricante, pois se ele abrisse o codigo, os desenvolvedores fariam funcionar em qualquer lugar.
Com o devido respeito, aí eu não entendi: se o desenvolvedor não é responsável por "fazer funcionar" acontecerá um dia do kernel novo não fazer nada funcionar, exceto os lançamentos em hardware, e ninguém se responsabilizar por isso, fazendo com que PC's comprados a um ano simplesmente tenham dispositivos que parem de funcionar. Se o dispositivo funciona num sistema operacional e não em outro isso ou significa que o sistema está
deficitário ou que o hardware é
exclusivo, como a Apple faz.
No caso do Ubuntu não é questão de exclusividade, mas sim de pressa em querer apresentar algo "novinho" sem o devido respeito por aqueles que gastaram dinheiro comprando um hardware que, de repente, deixa de funcionar, fazendo com que uma distro pensada para popularizar o Linux crie mais dificuldade para o usuário comum do que seu arquirrival Windows, no qual mesmo aqueles que tinham a versão ME ou XP ainda conseguem fazer os hardwares da época funcionarem no Windows 7, salvo exceções muito pequenas.
Tenho uma câmera digital Clone bem antiga, daquelas que ainda não tinham nem visor de LCD, de minha época de WinME e ela é reconhecida normalmente no Windows 7 que instalei em outra máquina. Será que um hardware de 9 anos seria reconhecido perfeitamente pelo Ubuntu 9.10/10.04? Ter o Win 7 instalado foi o que me impediu de jogar fora esta câmera, pois se dependesse do Ubuntu ela seria um simples peso de papel... e eu a uso para minhas atividades profissionais menos exigentes, principalmente quando tenho de me deslocar para locais onde a criminalidade é alta e onde não convém ser visto com equipamentos de ponta.
E essa estória de "
kernel imenso" não convence, pois mesmo que tivesse 100MB ainda assim seria um pequeno transtorno o seu download que toleraríamos com a maior boa vontade caso tudo o que já tivéssemos comprado em termos de hardware funcionasse.
Se alguém quer distros com kernel menor e tal, o interessante é procurar por distribuições mais estáveis, menos afeitas à corrida pelas "novidades", mas no caso do Ubuntu penso que isso não deve ser a pedra de toque do seu desenvolvimento, mas sim a
usabilidade, funcionalidade e praticidade. Tem que existir a conciliação entre a pesquisa e disponibilização das novidades com o devido amparo ao que já não é novo, em termos de hardware.
Ele deve ser pensado para voltar à origem da palavra
ubuntu mesmo... mostrando que ela é uma distro Linux para
universalizar o seu uso e não para atender à gana por novidades em tudo, sacrificando o usuário comum que não é fanático por brincar de
Sherlock Holmes à caça de tutoriais à cada nova atualização.
A atualização deve ser pensada sim, claro, contanto que não se desabilite a funcionalidade de hardwares mais antigos apenas para dar a desculpa de que se quer deixar o kernel menor... em média 27mb não é nada monstruoso e poderia bem até triplicar de tamanho sem grandes complicações... isso se a questão for só o tamanho dele mesmo.
Abs.,
Nemex1975