Autor Tópico: Futuro do Linux comprometido pelo Windows 8?  (Lida 18196 vezes)

Offline Turritopsis nutricula

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Re: Red Hat pagará a Microsoft para Fedora rodar em PCs com Windows 8
« Resposta #60 Online: 10 de Agosto de 2012, 07:46 »
Só acredito em últimos suspiros quando a Micro$oft parar de ganhar a grana absurda que ela ganha

Offline haereticus

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Re: Red Hat pagará a Microsoft para Fedora rodar em PCs com Windows 8
« Resposta #61 Online: 10 de Agosto de 2012, 09:03 »
Suse também entra apoiando a idéia da Red Hat.

http://sejalivre.org/suse-decide-usar-a-solucao-do-fedora-ao-secure-boot/

E o ubuntu ?
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Willder

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Re: Red Hat pagará a Microsoft para Fedora rodar em PCs com Windows 8
« Resposta #62 Online: 10 de Agosto de 2012, 09:12 »
Nos últimos suspiros do windows a microsoft atira para qualquer lado
[...]
Últimos suspiros com a grana que ela vem ganhando? Com o Windows 7 tendo se tornado o sistema mais usado do mundo (Nota: ele conseguiu passar outro sistema da Microsoft, o Windows XP)?

O que ela quer mesmo é fechar o mercado para não se tornar obsoleta no futuro, os sistemas e produtos da Apple vem crescendo de forma absurda e ela viu que vai estar seriamente ameaçada se não fizer nada, mas infelizmente os Linux não tem nada haver com isso.

O Windows 8 se deve ao crescimento do Mac OS X, não do Linux.

Offline haereticus

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Re: Red Hat pagará a Microsoft para Fedora rodar em PCs com Windows 8
« Resposta #63 Online: 10 de Agosto de 2012, 09:27 »
Creio que no futuro a Microsoft ganhará apenas comissões como esta da proteção de boot, e o S.O vai caindo cada vez mais. Cabe as empresas trazerem seus produtos para o linux.
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Offline phaleixo

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Offline giovanni94

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Dúvidas sobre Secure Boot e módulos proprietários.
« Resposta #65 Online: 21 de Agosto de 2012, 22:29 »
Olá pessoal,

Ando lendo desde o ano passado sobre essa história do Secure Boot, Windows 8 e o que as distribuições estão fazendo para "driblar" esse problema...
Na verdade estou bem confuso e gostaria de ficar a par da situação...

1 - Como essa história de assinatura digital e chaves funciona? Digo, como uma distribuição Linux poderá "passar" pelo Secure Boot?

2 - O que a microsoft tem a ver com isso? Quer dizer que Fedora/Ubuntu/Suse estão pagando $99 para usar a chave da Microsoft nos seus bootloaders? Ou a microsoft "gera" uma nova Key para as distros?

3 - Caso a microsoft "gere" uma nova key para as distros, qual o motivo das proprias distros não gerarem suas keys e mandarem para os fabricantes de hardware?

4 - Como essas chaves/novas chaves serão reconhecidas pela UEFI? Atualização? (Se for, pode ser complicado para um usuário comum instalar o Linux em seu PC; Seja atualizando a UEFI seja adicionando uma chave nova nas config.)

5 - O secure boot é uma ferramenta que verifica se o "bootloader" do sistema está assinado dentro do Hardware. Caso contrário não liga. Pois bem, e o que acontecerá com as distros "customizadas", feitas pelo próprio usuário para satisfazer suas demandas?

6 - Módulos (drivers) provavelmente também terão de ser assinados para carregar no boot. O que acontecerá com os drivers proprietários da nVidia / ATI ? Pararão de funcionar? Fonte: http://www.linuxmagazine.com.br/lm/noticia/fedora_18_suportara_a_tecnologia_uefi_secure_boot (parágrafo 4, linha 5)

_________

Eu sei que há muitos tópicos sobre o assunto, mas aposto que não sou só eu que estou com essas dúvidas...
Se puderem esclarecer, agredeceria.

eliseu_carvalho

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Offline Tota

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Re: Dúvidas sobre Secure Boot e módulos proprietários.
« Resposta #67 Online: 21 de Agosto de 2012, 22:58 »
Eu sei que há muitos tópicos sobre o assunto, mas aposto que não sou só eu que estou com essas dúvidas...
Se puderem esclarecer, agredeceria.

ola a sessão sistema não é apropriada a este assunto

unindo seu topico ao já existente sobre o assunto

[]'s
« Última modificação: 21 de Agosto de 2012, 23:03 por Tota »

Offline giovanni94

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Re: Dúvidas sobre Secure Boot e módulos proprietários.
« Resposta #68 Online: 22 de Agosto de 2012, 14:02 »
Olá pessoal,

Ando lendo desde o ano passado sobre essa história do Secure Boot, Windows 8 e o que as distribuições estão fazendo para "driblar" esse problema...
Na verdade estou bem confuso e gostaria de ficar a par da situação...

1 - Como essa história de assinatura digital e chaves funciona? Digo, como uma distribuição Linux poderá "passar" pelo Secure Boot?

2 - O que a microsoft tem a ver com isso? Quer dizer que Fedora/Ubuntu/Suse estão pagando $99 para usar a chave da Microsoft nos seus bootloaders? Ou a microsoft "gera" uma nova Key para as distros?

3 - Caso a microsoft "gere" uma nova key para as distros, qual o motivo das proprias distros não gerarem suas keys e mandarem para os fabricantes de hardware?

4 - Como essas chaves/novas chaves serão reconhecidas pela UEFI? Atualização? (Se for, pode ser complicado para um usuário comum instalar o Linux em seu PC; Seja atualizando a UEFI seja adicionando uma chave nova nas config.)

5 - O secure boot é uma ferramenta que verifica se o "bootloader" do sistema está assinado dentro do Hardware. Caso contrário não liga. Pois bem, e o que acontecerá com as distros "customizadas", feitas pelo próprio usuário para satisfazer suas demandas?

6 - Módulos (drivers) provavelmente também terão de ser assinados para carregar no boot. O que acontecerá com os drivers proprietários da nVidia / ATI ? Pararão de funcionar? Fonte: http://www.linuxmagazine.com.br/lm/noticia/fedora_18_suportara_a_tecnologia_uefi_secure_boot (parágrafo 4, linha 5)
_________
Acabei pesquisando bastante e lendo este link: http://mjg59.dreamwidth.org/12368.html?style=light
Pude tirar a dúvida de algumas perguntas minhas, então deixarei aqui o esclarecimento para quem quiser:
Por favor, corrijam-me se estiver errado.

1 - Os vendedores de Hardware colocam uma chave dentro do firmware, e qualquer sistema que for fazer boot em cima deste hardware precisará ser assinado (conter) essa chave para ligar. É o que as distribuições Linux irão fazer.

2 - As distros irão pagar $99 para a Verisign, tendo a Microsoft como intermediária, para utilizarem a mesma chave usada pela MS para o Win8; Assim não precisarão criar chaves próprias e não prejudicarão outras distros que não têm tanto contato com OEMs.

3 - Como dito acima, a MS disponibilizará sua key para os diferentes sistemas que a quiserem, por meio de seu serviço "sysdev".

4 - Praticamente quase todo Hardware novo em 2013 terá várias chaves no secure boot, e uma delas será a da Microsoft. Como as distros foram assinadas com a chave da microsoft, pagando $99 para a Verisign, não encontrarão problemas para dar boot nos PCs.

5 - Ainda não sei como um usuário poderá criar sua distro customizada tendo estas restrições. Alguém poderia esclarecer?

6 - Também não sei o que acontecerá com os drivers proprietários da ATI e da nVidia no Linux. Alguma ideia?


Espero que este post seja esclarecedor e ao mesmo tempo útil para que possamos trocar informações e ficar a par da situação no mundo Linux.
Lembrando que sistemas com arquitetura ARM serão fechados ao secure boot, então sem boot de Linux neles. (Que usuário "comum" vai querer comprar um tablet ARM com Win8 e colocar Android? Se quer Win8 compre com Win8, se quer com Android compre o Android). E isso não causa impacto algum, em minha opinião. Sem contar que muitos portáteis que rodam linux vêm com o boot travado.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2012, 14:05 por giovanni94 »

Creto

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Re: Canonical detalha sua estratégia para o UEFI Secure Boot
« Resposta #69 Online: 22 de Agosto de 2012, 14:15 »

E isso não causa impacto algum, em minha opinião. Sem contar que muitos portáteis que rodam linux vêm com o boot travado.

Não causa impacto? Ô fiquei literalmente voando agora.

T+

Offline giovanni94

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Re: Canonical detalha sua estratégia para o UEFI Secure Boot
« Resposta #70 Online: 22 de Agosto de 2012, 16:06 »

E isso não causa impacto algum, em minha opinião. Sem contar que muitos portáteis que rodam linux vêm com o boot travado.

Não causa impacto? Ô fiquei literalmente voando agora.

T+

Não causa impacto no mercado do Linux nos portáteis com arquitetura ARM, visto que muitos portáteis vêm travados e com o Linux Android, e agora também muitos serão travados de fábrica com o Win8 por causa do Secure Boot... O usuário "comum" não vai querer comprar um tablet/smartphone com Windows 8 e colocar Android, ou comprar um Android e colocar um Windows 8... Então a instalação de novos SOs nesses tipos de aparelhos não é relevante, pelo menos não para 99% da população. Ou seja, o usuário vai comprar o que for melhor a ele. O que é BEM diferente dos desktops e laptops, nos quais os usuários usam o sistema operacional que mais gostam/se adaptam e o que levam em consideração é o Hardware.

Outra coisa: O Windows 8 para ARM se chamará Windows RT. Essa versão não poderá ser comprada nas lojas, diferentemente do Win8 "normal".
Os aparelhos confirmados até agora para sair com o Windows RT de fábrica são o Microsoft Surface e o Tablet Asus 600. Se você quer instalar Linux em um ARM simplesmente não compre um Tablet com WinRT e pronto.

O único problema é quererem "trancar" hardware que não é deles. (No caso do Asus 600)
M$ já se deu mal algumas vezes; e agora vai ser feio, dando um tiro no próprio pé com esse Win Vista 2, digo, Win8.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2012, 16:42 por giovanni94 »

Creto

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o que a comunidade ubuntu Brasil pensa disso...
« Resposta #71 Online: 05 de Setembro de 2012, 08:13 »
Red Hat e Canonical são traidores do open source, diz fundador do OpenBSD
Theo de Raadt afirma que empresas têm planos de trabalhar com um sistema de inicialização segura da Microsoft, contrariado o movimento.
JON GOLD, NETWORK WORLD/USA
27 de julho de 2012 - 09h00página 1 de 1
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Theo de Raadt, fundador do projeto OpenBSD e uma figura bem conhecida na comunidade open source, atacou a Rede Hat e a Canonical em uma entrevista para o site de notícias ITWire. Segundo ele, as empresas têm planos de trabalhar com um sistema de inicialização segura da Microsoft.

"A Red Hat e a Canonical não farão a coisa certa. Eles são traidores da causa [open source]. Eles querem ser a nova Microsoft", disse Raadt.

A Red Hat não quis comentar os comentários de Raadt, mas disse que a política da empresa foi definida em um post no blog da empresa, publicado em 5 de junho pelo vice-presidente de engenharia de Linux, Tim Burke. A Canonical também não quis comentar o assunto.

A inicialização segura, usada por meio do Universal Extensible Firmware Interface (UEFI), tem gerado discussões na comunidade open source desde seu anúncio. Críticos acreditam que essa é uma tentativa anti-competitiva para apertar o cerco contra sistemas operacionais alternativos, forçando os fabricantes de computadores a cumprir normas de inicialização segura da Microsoft.

A situação colocou os desenvolvedores de Linux em uma situação difícil, e alguns fornecedores de tecnologia open source, incluindo a Red Hat e a Canonical, optaram por aderir aos planos da Microsoft, comprando as chaves necessárias da gigante de Redmond na esperança de evitar qualquer perda de funcionalidade.

No entanto, os defensores do open source, como Raadt, acreditam que a movimentação é uma forma de atender aos caprichos da Microsoft. "Sinto que o desastre está chegando, e espero que alguém tenha força moral para fazer a coisa certa", afirmou.

Em entrevista recente ao site Media Bytes, Richard Stallman, pai do software livre, também acredita que o UEFI é um "desastre”. Segundo ele, a prática equivale a "abusar dos usuários. Isso deveria ser ilegal”, completou.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/negocios/2012/07/26/red-hat-e-canonical-sao-traidores-do-open-source-diz-fundador-do-openbsd/

T+

Willder

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Re: o que a comunidade ubuntu Brasil pensa disso...
« Resposta #72 Online: 05 de Setembro de 2012, 08:34 »
Secure Boot novamente?

Quando isso vai parar?

Pelo que entendi, o Secure Boot impede inicialização de sistemas não assinados em PCs e Tablets certificados para o Windows 8, ou seja nos quais os fabricantes tem acordo para colocar o sistema e o selo do Windows 8.

Mas, uma das diretrizes da Microsoft é que nos PCs o usuário ou a própria fabricante deve ter a chance de desativar o Secure Boot se desejar. Já nos Tablets, isso não deverá ser possível mas não seria diferente do praticado por outras empresas, como a Apple.

Posso ter interpretado mal o que li ou a noite sem dormir que passei ontem pode estar mexendo com minha cabeça, mas se realmente for assim, não vejo problemas para esse Secure Boot.

Concordo que a Microsoft quer fazer aquilo que bem entender como se fosse dona do mercado, mas chamar a Canonical de traidora é um pouco... um pouco... bem, passei a noite sem dormir, vou parar por aqui para não falar demais.

Além disso, me esclareçam uma coisa: com a Canonical comprando essa chave para não ter problemas com o Secure Boot, o usuário comum vai ter de se preocupar com isso? Ele vai poder instalar o Ubuntu e rodar sobre ele o que quiser?

Humm...

Creto

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Re: o que a comunidade ubuntu Brasil pensa disso...
« Resposta #73 Online: 05 de Setembro de 2012, 08:39 »
Não não é sobre secure boot, mas sim quanto as ditas empresas e seus posicionamentos ante o open source.

;)

T+

Willder

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Re: o que a comunidade ubuntu Brasil pensa disso...
« Resposta #74 Online: 05 de Setembro de 2012, 08:52 »
Não não é sobre secure boot, mas sim quanto as ditas empresas e seus posicionamentos ante o open source.

;)

T+
É eu sei, é como eu disse a Microsoft age como se fosse dona do mercado, mas nesse caso é muita tempestade em copo d'água, nos PCs o usuário ou até o a própria fabricante pode desativar, e não poder nos Tablets é a mesma coisa que outras fazem.

Assim, qual diferença faz?

E mais, a própria Canonical já se posicionou sobre isso.

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A mensagem conclui que sistemas certificados para o Ubuntu "não serão mais trancados do que qualquer outra máquina no mercado, e serão compatíveis com qualquer binário UEFI que possa ser usado em máquinas Windows".