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Mensagens - FLuiz

Páginas: [1] 2
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Quarentena / Re: Software LIvre X "Rwin homem"
« Online: 21 de Fevereiro de 2011, 17:39 »
Ainda existe gente assim no fórum??

Quanta bobagem amigo. Me dá nauseas ver pessoas falando desse modo...
Isso não traz nenhum benefício para o software livre.

Devia ter uma clausula nas regras do fórum contra "tópicos asneiras" para serem não tracados.. mas deletados do fórum.

Pelo amor de deus né....

+ 1


Tópico demasiadamente extremista.

Por sorte a comunidade evoluiu e é cada vez menos frequente este tipo de argumentação (assim como "O ano X será o ano do Linux").

coelhojhezebell, cara, relaxa. Cada um usa o que é mais adequado para suas necessidades. Isto é liberdade.


Se é reconhecidamente extremista, não deveria estar na quarentena ?????

Vide regra VI - Má-educação, insultos, ataques pessoais, violência ou qualquer conteúdo considerado incendiário ou provocador.

Fui !!!

2
Depoimentos / Re: Desisto do Linux
« Online: 29 de Abril de 2010, 18:56 »
@trumpeteiro,

Não vou dizer adeus, bye-bye ou qualquer destas modalidades de expressão da educação, até porque, na minha opinião, malfere flagrantemente a regra 8-VI, eis que, vc colocou a sua questão de forma muito educada, expondo os problemas vividos na prática, não merecendo tal tratamento. Mas..., se aprendi alguma coisa nesta vida é que as pessoas só dão o que tem. Assim, falar o que...

Indo ao que interessa, também tive muitos problemas no meu início com o Linux, mais precisamente a distribuição Ubuntu, pois, a minha área não tem qualquer correlação com informática e/ou seus sistemas.

Passei por vários momentos que pensei em desistir. Mas, percebi que apesar dos percalços, o Linux tem as suas inegáveis vantagens, dentre as quais a segurança, rapidez que confere ao hardware e uma adaptabilidade aos mais diversos hardwares bastante grande.

Hoje, aproveitando o meu tempo extra de "pré-aposentadoria", uso normalmente o ubuntu em dual boot com windons em face da necessidade deste sistema para jogos mais "pesados" que os meus filhos gostam.

Tendo em vista a sua postagem, permita-me sugerir que vc tente um pouco mais no próprio ubuntu, cuja "interface" com o susário é muito amigável ou, permanecendo os problemas, tente outra distribuição Linux.

Tenho certeza que vc irá descobrir per si, que de fato, o Linux apresenta muitas vantagens em relação ao windows.

Abraços e boa sorte.
 

3
Críticas e Sugestões / Re: A regra V
« Online: 14 de Abril de 2010, 18:13 »
clccampos,

Simples, direto, polido, elucidativo e, principalmente, sem chance de polêmicas desnecessárias.

Perfeito.

Abs.

4
Críticas e Sugestões / Re: O Sr Tota me deletou!
« Online: 07 de MAR?O de 2010, 20:25 »
Prezado amigo "Das Gerais",

Pondero com vc, mais uma vez, o seguinte.

1. Se verificou que o usuário, ao final, estava equivocado. Contudo, ele mesmo, apresentou suas desculpas (até de forma muito forte, com o "reconhecimento" de que emporcalhara o fórum) e o envolvido principal - o Tota - não se manifestou e, muito menos, o Felix, o que me levou a perceber que o assunto estava encerrado, não havendo necessidade de se chutar duplamente "cachorro morto", devendo ressaltar que o termo "cachorro morto" é mera figura de linguagem, sem qualquer referencia pejorativa ao usuário Frank, que foi até muito educado em suas msgs.

2. Vc sabe, não administro fóruns, mas, conflitos entre pessoas. E, não é raro que me veja na condição de mandar todos as favas. Porém, não o faço em face postura equidistante que temos que manter (o verbo temos está correto). Imagino a condição estafante de "enxugadores de gelo" dos mod´s/adm´s. Mas, são os ossos do ofício.

3. Às vezes confundimos o objetivo com o objeto. Porém, continuo com o mesmo raciocínio de que a finalidade do fórum não é o auxílio a terceiros (este é o objeto) mas, a disseminação, em primeira análise do Ubuntu e em última análise do Linux. E, justamente a minha diuturna tentativa de reconhecer e diferenciar o objeto do objetivo que me auxilia a não mandar tudo e todos as favas.

São singelas e respeitosas palavras de um homem velho e que já viu muita coisa na vida.

Tranquilidade. Não fique aborrecido por causa do "Aecinho" (rs).   

Ambas eram realmente necessárias ?

E não é?

É raro o dia que não recebemos uma MP reclamando de um tópico trancado, e muitas dessas mensagens sem muita educação, e devemos ficar calados?

Faz me rir!








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Críticas e Sugestões / Re: O Sr Tota me deletou!
« Online: 07 de MAR?O de 2010, 19:23 »

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Citação de: velox256 em Hoje às 17:54
Hehehehehe, é isso aí, primeiro vamos atirar pra matar e depois a gente pergunta, hehehehe... 


Pois é velox isso tá ficando comum aqui, primeiro reclamo, depois descubro que estou errado. Nada de perguntar, nada de pesquisar e procurar saber, primeiro a gente atira, e depois eu sou o sem paciência... vou te falar, tá ficando chato e difícil ser moderador aqui.

O Vovô Tota tem uma paciência sem tamanho, parabéns a você Vovô Tota!

Ambas eram realmente necessárias ?

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Café com Ubuntu / Re: Lei proibe SL nas Lan Houses
« Online: 19 de Janeiro de 2010, 18:43 »

Atendendo ao chamado (indiretamente) do Cristiano e pedindo licença para “meter o bedelho”, analisei a lei municipal, é não há porque temer, montem as suas Lan house´s com SL sem qualquer problema porque;

1. A Lei Municipal é materialmente inconstitucional: A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece as competências para legislar sobre determinadas matérias e as divide entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Nesta divisão de competências, o constituinte reservou para União a competência privativa para legislar sobre informática (art. 22, IV). Assim, sem maiores delongas a citada Lei não pode invadir a esfera da União, sendo, como dito, inconstitucional.

Somente este fato é suficiente para fulminar o texto legal. Mas, há outro que chama a atenção.

2. Além disso, a citada Lei, se observarmos o seu conteúdo meritório, versa sobre um direito de preferência que também não se adequa aos ditames da nossa Carta Magna. Esta preferência implica em estabelecer restrições ao mercado de informática, ao passo que privilegia somente as empresas que atuam com a plataforma “proprietária”, ou seja, detentora de códigos chave (licenças/registros) e venda ao consumo (Nota Fiscal) e segrega as empresas que atuam com plataformas livres.

Tal preferência, portanto, ofende os objetivos fundamentais da República e sobretudo os princípios gerais da atividade econômica, dentre eles o da livre concorrência (mesmo que seja a concorrência entre o produto livre de encargos financeiros, como o SL). Configurando-se, desta forma, em mais uma inconstitucionalidade, onde vemos claramente um favorecimento incompatível com nosso ordenamento jurídico.

3. Mesmo que tais questões fosse esquecidas, notem que o texto fornecido pelo colega “forista”, implica no objeto do artigo ser a legalidade de aquisição, sendo o caminho para a prova desta legalidade a Nota Fiscal e o registro. Porém, no caso do SL, a legalidade da aquisição encontra-se na licença GPL de cada software, ou seja, já com prévia autorização para livre distribuição e modificação (alguns com reservas, é verdade). Assim, a legalidade da aquisição, no caso do SL, caso tal seja contestada, o que duvido muito, repousa não em registro ou Nota Fiscal, mas, na própria licença de livre distribuição, característica dos Softwares Livres.

Assim, repito, instalem os seus SL´s e esqueçam esta Lei, que representa mais uma das muitas, muitas mesmo, bobagens que escrevem em nosso rol de legislações.

7
Café com Ubuntu / Re: Larguei a pirataria porémm....
« Online: 12 de Novembro de 2009, 17:07 »
Prezado Usuário_Leigo,


Fluiz...

Me diz aí como é que faz pra controlar a pirataria...

Eu tenho duas idéias...

1- Exigir que as desenvolvedoras de software coloquem software espião para inviabilizar o uso do software ou sistema operacional... tipo você abre o windows e de repente se depara com uma popup que não te permite de jeito nenhum usá-lo

2- Controlar a internet para fiscalizar todos os usuários.

3- A polícia prender todos os que infringirem a lei com direito a multa.

Mas tudo isso tem que ser real... e não ficar só no discurso... aí o pessoal vinha direto para o linux... mas por que eles não tomam atitudes?

Eu conheço muitas músicas legais em creative commons, eu só não sei se posso colocar elas pra download pro pessoal ouvir. pelo que conheço da creative commons, mesmo a mais restritiva me permite compartilhar estes arquivos desde que eu coloque atribuição ao autor e coloque sob mesma licença e não a modifique.

Só pra ter certeza eu posso compartilhar músicas criando álbuns com as melhores que eu achar? Se isso for possível, eu faço um tópico aqui na comunidade pro pessoal ver se gosta kkkkk!!!

É mais fácil ficar perito nas licenças do que aproveitar a internet! kkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!

A finalidade do combate à pirataria é a sua erradicação (o que é pura utopia), até porque, controlar a pirataria presume que vc tenha conhecimento do ilícito e o controle com maior ou menor grau de rigor o que levaria inexoravelmente à corrupção, que é outro grande problema que envolve o microcosmo chamado pirataria que está inserido no macrocosmo chamado "mazelas do Brasil".

A questão de vir ou não vir para o Linux, em meu sentir, ainda envolve questões sobre drivers proprietários e, principalmente, a sustentabilidade para os jogos, questões estas que enquanto não forem resolvidas, não permitirão uma massificação do Linux, pelo menos é este o meu entendimento.

O problema de pirataria pode ter início de solução (já que são várias nuances que envolve o caso), nas sugestões apresentadas pelo sboorbou. Este é realmente o início, desonerando-se ainda, a carga tributária sobre determinados produtos, tornando o piratão desvantajoso. Acho que o caminho é por aí.

Prezado GuidjeLeGamba,

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Então, se eu vendo CDS piratas ali na esquina para sustentar a minha família, tudo bem? Tornamos a bater de frente com a questão moral da história...
.

Não......., falha minha, o estado famélico e de sobrevivência que mencionei é um termo técnico utilizado no "direitês", cuja sobrevivência não é manutenção sua ou de sua família, é sobrevivência mesmo, salvar a sua vida ou de sua família ou terceiro, mais ou menos como se fosse na legítima defesa. Assim, ficam as minhas escusas pela falta de clareza.

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Sou gremista, mas nada contra o teu Flamengo! HEHEHE... Quanto às PLPs, vou procurar me informar sobre isso. Mas acho meio estranho esse conceito. De qualquer maneira, qual é o percentual da população necessário pra se "criar" um PL, nesse caso? Esse PL tem o mesmo peso de uma proferido por uma "excelência"? Partindo desse pressuposto (que temos autonomia para fazer o mesmo trabalho que a classe política não faz), qual é a justificativa para as "ajudas de custo" de quinze mil que esses cretinos continuam a receber? Hum... Essa última pergunta foi mais um rompante de indignação. Deixa pra lá!!

E vamos de Grêmio, vc sofre também (HEHEHEHE).

A verdade é que ainda vivemos no período colonial, onde somente aquilo que se quer que o "populacho" saiba é o que o "populacho" vai saber.

Veja só.

"Como se faz uma lei popular

A população pode participar da elaboração de leis através dos Projetos de Lei (PL) de Iniciativa Popular. Eles consistem na apresentação de um abaixo-assinado à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

Os PLs  de Iniciativa Popular seguem a mesma tramitação no congresso que os projetos de iniciativa de um parlamentar. São submetidos à aprovação dos deputados, senadores e do Presidente da República como todos os outros projetos de lei.

Os projetos de iniciativa popular são regulamentados pela Lei 9709/98, que também rege os plebiscitos e referendos. Estes dois são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre assuntos de grande relevância de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

A diferença entre eles é que o plebiscito é convocado com antecedência a um ato legislativo ou administrativo, deixando a cargo da população a decisão sobre o rumo que o assunto tomará, enquanto o referendo é um instrumento que vem depois do ato, cumprindo ao povo ratificar ou rejeitar a decisão." (Fonte: http://poupaclique.ig.com.br/materias/324501-325000/324675/324675_1.html)

Além deste mecanismo, há vários nos quais a população pode, inclusive em sede do Poder Judiciário, arguir inconstitucionalidade de leis, decretos, pedir prestação de contas etc, Direitos estes que são sumariamente escondidos do cidadão.

A questão da "ajuda de custo" decorre do princípio da representação da população, onde determinado cidadão, de conduta ilibada (huahuahuahuahua), notório espírito público (huahuahuahua) representa os interesses dos cidadãos de seu município/cidade/estado (vereadores, deputados estaduais e federais, além dos senadores) - huahuahuahuahuahuahua. Perdô-me, mas, em toda a oportunidade que me lembro destes conceitos molho as calças como se fosse um piá.

Não se preocupe com rompantes de indignação, porque o País precisa disto. Se mais pessoas ainda tivessem capacidade de se indignar talvez muita coisa, mas muita coisa mesmo seria diferente.

Prezado sboorbou,

+ 1. Assino em baixo.

Abraços à todos.
 

8
Café com Ubuntu / Re: Larguei a pirataria porémm....
« Online: 12 de Novembro de 2009, 04:26 »

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Legal, mas estamos falando de um modelo de mercado, quando há mais opções! A verdade é que dependendo do caso, não é vantagem para o artista essa coisa da grande gravadora e das vendas de cd... Pode ser mais lucrativo ele ter seu material divulgado através de mp3, mundo afora, e acabar lucrando com os shows. Mais ou menos como se o João do Cordel tivesse seu talento reconhecido (mesmo que um "aproveitador" tenha feito uma grana em cima, com a utilização indevida de seus textos) e a partir daí, começasse a lucrar com palestras...

Eu li este texto do David Byrne que explica um pouco melhor as diferenças das possibilidades existentes atualmente e, claro, a opinião dele: http://www.mudernage.com.br/?p=46

Reparem que os modelos 2 e 3 são os que nós nos baseamos durante toda a argumentação (ele cita SEIS possibilidades!).

Eu acho que não adianta bater pé: esse "modus operandi" tradicional das gravadoras e produtoras é falho nos tempos modernos. Uma outra observação: não creio, sinceramente, que o baixo custo de um CD diminuiria a pirataria. Porque, por pirataria, me refiro a download de arquivos também. E convenhamos que é muito mais fácil (e barato, independentemente do custo de um CD) baixar um álbum pela internet do que ter de se deslocar até uma loja para comprá-lo. Um valor mais baixo num CD só diminuiria o comércio dos piratões no "reino de Camelot"...

Não discuto haver outras formas do artista ou mesmo das produtoras, gravadoras etc, explorarem comercialmente o produto, o que é totalmente diferente de piratear a obra intelectual de alguém ou grupo de pessoas de forma individual ou à serviço de uma empresa, inclusive quanto ao software. Mas, repito, utilizar-se de outras formas de comercializar o produto é totalmente diferente de pirataria.

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E sobre essa questão de dividir em razões morais e legais: eu havia dividido a questão justamente porque não há o que discutir no âmbito judicial. É crime. Ponto final! A discussão moral não tem nada a ver com a judicial. Quanto ao exemplo do mendigo não sei se atende necessariamente a discussão: não consigo fazer um paralelo dessa situação hipotética com o prejuízo que a pirataria poderia trazer às produtoras e gravadoras (e não me refiro só às produtoras de música). É uma questão de mudança de paradigmas, é necessário repensar como se comercializa e como se lucra com arte e software.

Não consigo visualizar a separação do cometimento de ilícito que não decorre do estado famélico ou necessidade de sobrevivência (que realmente tem questões morais e individuais do ser humano) com pirataria de obra intelectual, independentemente de se tratar de música, software ou livros.

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Não existe essa história de moral estática. Se até o conceito de verdade é dinâmico, o que dizer da moral?

E realmente, como o colega aí em cima colocou, dá sim pra lucrar de outras formas. De fato, o lucro mesmo de um artista vem com shows, não com venda de cds e dvds. Além disso, veja o caso do Radiohead: eles têm lucrado em média R$4,00 por álbum com as doações feitas no site da banda, que permite o download gratuito das músicas (desculpem se perdi a fonte de referência). Isso tudo sem gravadora atravessando o processo. Aqui no Brasil, a maioria dos artistas ganha menos de R$1,00 por álbum vendido, ficando todo o resto para as gravadoras. Então dá, sim, pra pensar num outro modelo de negócios. Claro que, no Brasil, o nível de educação e distribuição de renda populacionais teriam que aumentar um bocado, para que as pessoas realmente considerassem doações aos músicos que adotassem sistema parecido.

O conceito de verdade é dinâmico e, normalmente, atende aos interesses que lhe são contemporâneos, o que é extremamente perigoso, até porque, os interesses são diversos de pessoa à pessoa.

Pensar desta forma, pode levar a conclusão que nimguém é dono de nada, muito menos de sua própria produção intelectual. Assim, para que produzir intelectualmente.

Não podemos pensar de forma simplista, no sentido de que o direito autoral decorre de simples questão de ganhar dinheiro (o que não vejo como incorreto, até porque é o esforço do trabalho de pessoa, grupo de pessoas ou investimentos de empresas). Mas, visa também, proteger a própria produção intelectual em si.

Imaginem se alguém teria qualquer esforço intelectual se, sob argumento de distribuição livre, a sua obra fosse distribuída aos quatro cantos do mundo sem a devida contraprestação de seu esforço. Provavelmente, nesta hipótese, não teríamos esta discussão porque a luz das velas não iria ser suficiente para a nossa folha de papiro resistir ao carvão "apontado" para a escrita e o mensageiro não teria tempo de levar e trazer as inúmeras mensagens deste tópico.

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não sei... mais um dia desses ouvi falar que tinha um pessoal querendo processar a comunidade do software livre, chamando-os de ladrões e criminosos. Agora pensa comigo aí... e se a "justiça" resolve colocar qualquer um que seja usuário/desenvolvedor de software livre como criminoso... o que você faria? a) concordaria com a lei, pois ela é justa... e somente os justos obedecem a lei, o resto é bandido. b) usaria software livre da mesma maneira, mesmo sendo contra a lei. c) tentaria mudar a lei.

Também não sei, já ouvi falar que o ET de varginha veio para selecionar pessoas de MG para levar ao seu planeta e ser felizes para sempre.

Processar porque ? Qual o fundamento da alegação de ladrão e criminoso ? É necessário mais fundamentos para tal afirmação.

Comparar a sua afirmação de crime o uso do software livre é muito pueril. Veja que o software livre trabalha sob licença que preve a livre distribuição da propriedade intelectual de uma infinidade de pessoas e de algumas empresas (o Ubuntu como exemplo) para uso irrestrito por outro tanto número de pessoas de empresas.

Ademais, se a lei for injusta, não cumprí-la é uma hipótese muito perigosa. Veja vc pode achar justo o profissional liberal, por exemplo, pagar os mesmos (quase) impostos que uma empresa. E daí ? Vamos descumprir a Lei ? Ou é melhor tentarmos mudá-la através de pressão aos nossos representantes ou mesmo apresentando PLP´s (projeto de lei popular). Vc sabia que com um determinado número de assinaturas a população pode apresentar projetos de Lei (tanto em âmbito federal como estadual e municipal)? Que tal, havendo lei injusta, determinado número de pessoas se agrupem e proponham, conforme o caso, ADI´s (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) e etc, dentre os vários mecanismos possíveis de atuação popular que não dependem necessariamente de políticos. Eh.......... mas o brasileiro somente se reúne para a cervejinha, falar mal do meu Flamengo (rs) e discutir sobre mulher, qualquer coisa além disso dá muito trabalho......

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Não sei até que ponto, vocês que falam estas coisas, vivem sem pirataria. eu posso dizer que tento o máximo porém ainda fico louco só de pensar que não dá pra definir isso. O limite que impus a mim mesmo foi mais ou menos o limite que esta comunidade tolera (ao menos na minha opinião).

Vivo bem, realmente. Uso Windows e SL (Ubuntu e Debian, este mais recente). Os meus Windows tanto os de uso pessoal como de meu local de trabalho, são em maioria esmagadora OEM que vieram com as máquinas (e, quando da compra fiz questão da etiquetinha e lançamento desta condição nas Notas Fiscais das máquinas) e um apenas comprado de "prateleira", em verdade, um XP home, o resto é Ubuntu e Debian, repito, este em fase de teste.

Usuário_Leigo, vejo que vc confunde material de divulgação com material para distribuição. Há diferenças gritantes entre uma e outra forma de utilização do trabalho do artista, bastando apenas, vc "entrar" no google e digitar "material de divulgação e pirataria" que vc conseguirá, com certeza, diferenciar uma da outra.

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Não sei daonde tiraram que alguém aqui está dizendo que se deva infringir a lei e usar coisas pirateadas. O que sempre foi proposto aqui, ao menos da minha parte, é uma mudança na lei, para que haja mais liberdade para as pessoas buscarem cultura. Isso além da incapacidade das pessoas de gerar conteúdo em cima daquilo que foi-lhes apresentado.

Não vi em nenhum dos post´s deste tópico ninguém dizendo que o tópico incentiva a pirataria. Em verdade o debate, bastante elegante e com conteúdo, versa até o momento, sobre as posições das pessoas e seu entendimento sobre pirataria.

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você acha justo esse pessoal se dizer dono de tudo? é só dar um prejuízo e eles já começam... paaaahhhh prendam o bandido safado que tá me roubando! aí... arrumam uma graninha de multa e ainda por cima metem medo no resto.

Tudo ? Que tudo é este ? Cada um, pessoa física ou jurídica é dono daquilo que lhe pertence (perdôe-me a redundância formal). Assim, desde que seja o dono (direto, como produtor do trabalho intelectual ou indireto, como detentor dos direitos sobre o trabalho), acho justo sim.

Eu acho muito perigoso as pessoas se auto intitularem (e não estou dizendo que é o seu caso) juízes do que justo e correto, até porque, como disse o amigo acima, até a verdade é dinâmica, quanto mais os interesses pessoais de cada um.

Veja só o que ocorre neste mesmo fórum. Determinado sujeito pergunta como faer determinada coisa no Windows para que este funcione com Ubuntu. Ou ainda, determinado sujeito faz perguntas sobre o Debian. Ambas mensagens irão para a quarentena porque aqui é fórum exclusivo para Ubuntu. Ora, a primeira pergunta é indiretamente ligada ao tema do fórum e a outra é ligada ao Linux, mais propriamente ao "pai" do Ubuntu - que é o Debian. Assim, acho justo mandar as mensagens para a quarentena ? Não.... Mas é correto o seu envio à quarentena ? Sim..... As regras dispostas no fórum são absolutamente claras. Aqui é fórum só de Ubuntu. Ponto Final.

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Só um conselho... se o copyright continuar da mesma maneira, esqueçam tudo... não coloquem nem mesmo imagem nos seus avatares de gente famosa... não vale a pena... esse pessoal só quer é sugar tudo o que temos. usem apenas gpl/creative commons.

O copyright irá continuar desta forma, ou talvez até mais protetivo ao autor intelectual como recente mudança da denominada "Lei Anti-Pirataria", o que vejo com bons olhos, até porque, ficam mais reduzidas as possibilidades de inserção nas planilhas de custo da rubrica denominada "perda", que também é inseriada para o cálculo de venda de música "on line".

Finalmente, ao que tudo indica Usuário_Leigo, vc conhece a licença "aberta", porque també, defendo que o uso das "GPL´s/CREATIVE COMMONS"     

9
Café com Ubuntu / Re: Larguei a pirataria porémm....
« Online: 11 de Novembro de 2009, 17:20 »
Companheiro,

Me filio ao seu raciocínio, porque, também discordo da frase "Eu vejo a pirataria como maneira dos grandões controlarem os pequenos.", até porque, o exercício do "controle", no caso, não existe.
O que existe, realmente, e simples repasse de "custos" e não para os "pequenos" mas, para aqueles que se valem de compra legal de originais para seus misteres.
O caso da literatura de cordel que vc relatou é emblemático, porque, o "João" fez valer os seus direitos, conforme reza a legislação, que realmente, segundo a minha análise não é ruim. O complicado é a sua fiscalização pelos poderes públicos e/ou representantes dos detentores dos direitos (mais propriamente das grandes empresas que não ligam muito para a pirataria no "varejo", porque, repassam estes custos, normalmente para empresas e/ou grandes compradores), "lascando" quem realmente quer exercer o seu direito/dever de comprar original por preço justo.
Faço somente a ressalva de que há muitos, mas muito mesmo, advogados que não honram a sua missão. Mas, outros há, que tem a sua postura ética e profissional com o cliente e seus direitos elevada a categoria de "modus vivendi".
Finalmente, concordo com vc que a postura do consumidor é fundamental, desde aliada a postura do "fabricante" quanto ao preço de seus produtos. Talvez uma das formas sérias de reduzir (porque acabar, será muito difícil) a pirataria, seria medidas de desoneração de certo pedaço da carga tributária, aliada ao comprometimento das empresas com o custo final do produto e, pincipalmente, a postura de valores éticos do consumidor, como vc afirma em sua msg.

Utopia ? Pode ser. Mas é factível.

Grande abraço.

10
Café com Ubuntu / Re: Larguei a pirataria porémm....
« Online: 11 de Novembro de 2009, 14:53 »
sboorbou,

Me perdoe, faltou complementar.

A questão da legislação, não vejo como solução, porquanto, não consigo imaginar lei que consiga imputar valores no ser humano que devem vir de berço, não obstante sancionar o cometimento do ilícito. Se fosse assim, teríamos vários ressocializados, como sabemos bem que não é assim que funciona. Veja os vários casos de presos que, em regime de benefício, indulto de natal etc, semi aberto, condicional, coltam imediatamente a cometer crimes. (E, por favor, não me venham falar das dificuldades financeiras etc, porque, estaríamos justificando à qualquer um, mesmo um de nós, quando em dificuldades financeiras, roubar, matar etc.).

Ademais, legislação existe, inclusive razoavelmente recente, inserindo texto no artigo 184 do Código Penal, com pena base de 1 à 4 anos.

Observe a lógico que tento esposar para afirmar que a questão do preço é fundamental, desta feita aliada a Lei de Gérson mencionada por vc.

Se o produto tiver um preço acessível, mais pessoas irão compra-lo, o que reduzirá sensivelmente o "custo de perda", o que afetará aqueles que realmente compram (legalmente) o produto.

Na mesma linha, o adepto da "Lei de Gérson", irá raciocinar se é vantagem comprar o piratão, sem qualquer garantia de funcionamento, ou melhor, garantia de nada, ou comprar o original para "tentar se dar bem" em cima das fabricantes (não se assuste, hoje existe o profissional de juizados, aquele que compra e reza, força a barra, chama o padre para que o produto tenha defeito e ganhe o dano moral). O que de toda a sorte não seria ruim para os primeiros, porque, obrigaria as fabricantes melhorar e muito a qualidade de seus produtos.

Ainda, os "piratões", pelo seu preço, tem um problema de custo. A margem deles é "meio que pequena" tendo que ganhar na quantidade. Assim, com eventual redução do preço do produto original como ficaria a margem dos vendedores do piratão ?

Finalmente, na linha das espécies acima, restariam aqueles que realmente, independentemente do preço, garantia etc., optariam pelos piratões. Mas, creio piamente que o número destes seria absurdamente reduzido.

Grande abraço e obrigado por este debate muito esclarecedor e proveitoso.
 

11
Café com Ubuntu / Re: Larguei a pirataria porémm....
« Online: 11 de Novembro de 2009, 14:36 »
sboorbou,

É lamentável mas, a questão da pirataria envolve realmente a conhecidíssima "Lei de Gérson" (como vc disse nas entrelinhas de sua mensagem).

Um ponto que esqueci completamente de trazer a luz, versa sobre os custos que são lançados em função da própria pirataria (e que não necessáriamente envolve apenas as mídias, livros, textos etc) mas, também em nossa energia, água etc. Caso vc tenha acesso, observe as planilhas de custo das empresas de energia (aqui no RJ, a Light), há uma variável denominada "perda", que nada mais é do que uma previsão de custo dos "gatos", valor este que também é integrante no momento da apuração dos custos dos softwares, músicas, filmes e etc em face de "previsão" de pirataria.

Por isto que afirmei, e estou absolutamente convencido, que a pirataria afeta à todos, mesmo àqueles que não se utilizam deste expediente.

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Café com Ubuntu / Re: Larguei a pirataria porémm....
« Online: 10 de Novembro de 2009, 18:49 »
Concordo com o amigo ai de cima que afirmou que o tópico está muito interessante.

Mas, penso que algumas colocações estão sendo muito simplistas no sentido de que, a visão "Hobin woodiana", deve prevalecer, o que me parece errado, senão vejamos;

Afirmar-se que a cópia feita de um cd ou dvd da gravadora não prejudica nimguém é absolutamente incorreto. Parece que a gravadora, viu o artista no meio da rua, copiou em um K7 (ainda existe isso?), pediu para alguém transformar a gravação em DVD ou CD "di grátis", entregou para o lojista ficar berrando no meio da rua que tem CD novo "di gratis" e, assim, copiar esta obra não traz prejuízo à nimguém.

Em primeiro lugar, a gravadora tem vários custos envolvidos tanto na pré produção do CD, como, por exemplo, o pagamento, se for o caso, dos direitos autorais ao artista (o que responde ao forista acima que afirma que a gravadora rouba o artista) que, mediante certa remuneração (justa ou injusta depende da projeção do artista, seu advogado e o interesse da "moda musical" do momento ou alguém acha que o Skank recebe o mesmo que o tocador de saxofone do Largo da Carioca, RJ ?) para ceder os seus direitos de criação intelectual - Aliás, esta cessão pode ser total ou parcial, conforme o contrato, podendo o artista receber, além do pagamento inicial, determinada verba pela venda do produto (CD ou DVD).

Não se pode esquecer os custos de divulgação, como, por exemplo, o conhecidíssimo "jabá" que ainda se paga a algumas (para não dizer todas) transmissoras de radiofonia, quando o artista ainda não é muito famoso ou passou por período de "entre safra". Ainda dentro dos custos, há os custos de produção do produto que tem que ter qualidade, ou alguém acha que a Som Livre, por exemplo, tem um camarada em uma salinha com um computador com zilhões de gravadores de CD ou DVD para queimar as mídias compradas ali na esquina. ?

Reparem que todos estes custos envolvem mão de obra assalariada ou autônoma direta ou indireta que tem custos altíssimos na forma de encargos.

Outro ponto que merece destaque é a carga de impostos sobre cada etapa da produção até chegar nas mãos do consumidor, que é elevadíssima. Só por curiosidade, tentem apurar o custo de impostos sobre o sistema do Bill Gates, por exemplo o 7, vejam o custo com e sem impostos (diretos e indiretos) e assombrem-se.

O que nos leva a afirmação de outro companheiro aí de cima no sentido de que não é o preço que fomenta a pirataria. Respeitosamente divirjo da opinião. No meu sentir, é o preço do produto (já com seus impostos) que fomenta a pirataria.

Vejam só. Após a apuração da carga direta e indireta de impostos sobre o sistema Windows 7 que hoje na versão básica custa 300 e poucos reais, viria a cerca de 100 reais. (fonte: Receita Federal e MTe - abas de pesquisa sobre carga tributária sobre software e encargos laborais sobre mão de obra). Assim, imaginem a seguinte situação. O sujeito vai ao camelo comprar o Win 7 a "vinte merreis", sem garantia de funcionar, sem suporte, sem nada, podendo pagar um pouquinho a mais para ter o mesmo sistema com suporte tudo garantido.

Relato um caso pessoal com o jogo AOE III comprado em um supermercado aqui do RJ que veio com um dos DVD bichado. Liguie para a MS informei o problema, fiz o meu cadastro e cercade uma semana depois chegou o jogo completinho, novinho e um "voucher" para remessa do jogo bichado para a MS. Onde vc teria isto no camelô ?

Fala-se ainda da questão moral. A moral é estática, não pode ser medida e calculada conforme o interese de que está a medí-la. Pirataria é definida por lei como crime. Ponto final. Não há questão moral a ser discutida. Imaginem se o sujeito que está na rua catando lixo em frente as suas casas se imaginasse no direito de passar a dormir no seu quintal ou na varanda de seu apartamento, por que, segundo ele moralmente, como ser humano, ele tem direito a moradia digna e a sua presença nos locais mencionados não está "tirando" nada de ninguém. Vcs permitiriam ?

De tudo o que foi escrito neste proveitoso tópico, a minha conclusão fica reforçada no sentido de que na pirataria tem sempre perdedor (inclusive o próprio comprador do pirata), bem como o preço é questão fundamental ao seu combate.

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Depoimentos / Re: O Linux é difícil para vc?
« Online: 05 de Novembro de 2009, 10:29 »
Ok, amigo velox256,

Como dito ao clccampos, a "página está virada" e vamos ao Linux que é o que interessa.

De tanto ouvir falar no Debian, comecei a estudá-lo. Conto com a sua ajuda nas dúvidas.

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Depoimentos / Re: O Linux é difícil para vc?
« Online: 05 de Novembro de 2009, 00:16 »
Nossile,

Voltando ao tópico, o Linux é dificil mesmo. Mas, em seu início como qualquer coisa nova, seja software, andar de bicicleta etc.

O que mais afeta o novato e, como tal falo, é que na ânsia de mudar de sistema operacional ou mesmo de ingressar no SO, o tempo de espera de respostas a perguntas, aliado a total falta de conhecimento quanto ao que pesquisar é absolutamente cruel, levando o novato, às vezes, a achar que este ou aquele sistema é ruim.

Comecei no Ubuntu em Janeiro deste ano, registrando-me aqui no fórum em abril (salvo engano) e, hoje, coisas que achava "bichos de sete cabeças" vejo que são até extremamente fáceis.

Há neste fórum uma sugestão do agente100gelo de criação de faq's específicas para dúvidas, com algumas sugestões postadas pelos participantes que, estivessem implementadas na época em que comecei, boa parte das dificuldades e até desânimo que senti, não existiriam.

É isto.

Al salam aleikum

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Depoimentos / Re: O Linux é difícil para vc?
« Online: 04 de Novembro de 2009, 23:15 »
Prezado Ricardo Jorge,

Não tenho a menor intenção de estabelecer nova flamewar, até porque, o fórum e os usuários não merecem e/ou precisam disso, bem como, pouco posto e muito pesquiso aqui. Mas, você me acusa de leviano !!

No tópico de título “O Linux é difícil, mas dizer a verdade não convém”, cujo criador é o usuário max064, estabeleceu-se uma discussão sem precedentes em fórum de razoável tranqüilidade como é o nosso, justamente entre o usuário max064 e velox256, discussão esta que se estendeu à outros tópicos, como todos podem verificar.

Com o debate “esfriando”, cria-se um tópico “O Linux é difícil para vc?” ( a contraposição dos títulos não é mera coincidência), no qual o criador do tópico (talvez inconscientemente e desnecessariamente, porquanto, ficou evidente a intenção do usuário max064) toca justamente no fundo da questão que gerou toda a discussão  “...e tem aquelas que, no primeiro problema, metem o pau no sistema mas curiosamente tem uma paciência ímpar com o "outro sistema" que usa, então pergunto isso, pra vc, no geral, o Linux é difícil?”.

Não precisa acreditar no que escrevo, releia os tópicos.

Aceitaria a acusação de leviano de bom grado, vivêssemos em convento de freiras Carmelitas por volta do século XVIII, o que não é o caso. Me restando optar entre ser leviano ou hipócrita, fico em ser realista.

Há intocáveis no fórum ? Não somos uma comunidade ?

Me queira bem, sou totalmente avesso a qualquer discussão (que no final das contas não vai levar a lugar nenhum). Mas, acho que vc ao me acusar de leviano e ainda “dar carteirada” em nome de outro usuário foi extremamente injusto, até porque, o usuário "dono da carteira", respondeu-me com elegância inglesa.

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