Autor Tópico: Um resenha sobre o Debian Etch  (Lida 4483 vezes)

Piras

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Um resenha sobre o Debian Etch
« Online: 23 de Dezembro de 2006, 20:45 »
Para quem já está de água na boca, uma resenha muito interessante sobre o último candidato a release do Debian Etch:

http://www.desktoplinux.com/articles/AT8143350649.html

Offline galactus

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #1 Online: 23 de Dezembro de 2006, 22:45 »
Minha nossa, não entendi esse cara!  Ele baixou o CD Netinstall do Debian para baixar todo o Gnome depois!!!

Aí diz que prefere o KDE e instala todo o KDE junto!!!!

Isso tudo num velho Notebook IBM PIII 600MHz com 192MB de RAM e 20GB de HD.

Faz a maior patriotada do KDE! Para depois dar a nota mais baixa das 8 distros que ele testou!

Fala sério! 


O Mepis ficou em primeiro para ele e o Kubuntu em quarto.



Estou usando o Etch em dual boot com o Edgy, fiz um netinstall também, mas optei por instalar o XFCE com apenas o que uso mesmo.
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Offline Magneto

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #2 Online: 23 de Dezembro de 2006, 23:13 »
Aff, tem cada um, olha, eu acabei instalando o OpenSUSE 10.2, não vi nada de leve nessa versão, o KDE até que está, mas o Gnome tá uma pedreira, pesado pacas, Debian dá uma surra em desempenho (entre outras coisas) só com uma mão  >:(.

Offline JeffersonX

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #3 Online: 24 de Dezembro de 2006, 08:09 »
Eu estou instalando aqui o Debian Etch pra ver como está ficando. Aqui vão algumas coisas que notei:

- Agora parece que o kernel da série 2.6 é padrão. Lembro que no Sarge tinha que digitar um parâmetro para iniciar com o kernel 2.6 (linux26);
- A GUI de instalação ainda não está ativa por padrão. Para usá-la tem que digitar o parâmetro installgui;
- O novo Debian Install está ainda mais simples que o do Debian Sarge. Faz pouquíssimas perguntas;
- Agora tem opção na instalação de criar as partições em LVM e com encriptação;
- O Debian Etch vai vir ainda com o Gnome 2.14. Cheguei a ler nas notícias do Debian que eles optaram em continuar ainda com o Gnome 2.14 devido a problemas de estabilidades que tiveram com o 2.16;
- Notei que o boot, mesmo em máquina virtual do Vmware está mais rápido que o boot do Debian Sarge. Vi que ainda não adotaram o Upstart do Ubuntu e continuam com o Init, mas está bem mais rápido.
- O sistema funcionando está muito rápido e leve. Um pouco mais leve que o Ubuntu, mas aí tem que dar um desconto porque o Ubuntu tem muitos serviços que ficam ativos para automatizar tarefas para o usuário;
- O Debian Etch adotou também o gDebi que a Canonical criou para instalar pacotes Deb (uma mão na roda!)
- Na instalação, no ajuste de hora o sistema não pergunta se irá ou não ser utilizado em UTC. Isso aí achei um ponto fraco, principalmente pra quem tem 2 sistemas operacionais, pois a hora fica diferente. Basta ajustar depois com o tzconfig no terminal, mas era bem melhor poder ajustar isso na instalação como era antes;
- A instalação não pergunta mais se você possui algum CD adicional do Debian;
- Ainda na instalação, durante a configuração do teclado, não tem mais a caixa de teste de configuração. Também achei que isso faz falta e poderia voltar a estar disponível.

Ainda mexi muito pouco, mas deu pra ver que essa tem tudo pra ser a melhor versão do Debian. Vamos ver agora como vai ficar mesmo, porque também li que os desenvolvedores tirar um pouco pé do acelerador e isso acabou atrasando a data de lançamento da versão final.
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Offline JeffersonX

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #4 Online: 24 de Dezembro de 2006, 12:13 »
Mais algumas coisas. Fiz aqui a instalação do Debian Etch habilitando o acesso ao repositório do Debian. Com isso mais programas foram instalados e tá muito mais completo. Estou inclusive postando da máquina virtual com o Etch instalado. Vamos lá:

- Firefox foi instalado;
- Gnome Baker instalado;
- Ambiente desktop mais personalizado com tema do Debian desde a tela de login;
- A instalação com o respositório habilitado deixou o boot um pouco mais lento, comparando com Debian Sarge;
- Percebi que o Firefox que está sendo usado é o 1.5. Como já fizeram o Freezy, não teremos do Firefox 2.0 por padrão;
- Agora tem também as atualizações igual no Ubuntu, com notificação e tudo;
- Está impressionantemente leve! Nem parece que estou usando o Debian em máquina virtual;
- Já vem com o GAIM 2.0 beta5 e está bem estável. Até agora não deu a mensagem de envio de relatório igual no Ubuntu;
- Acho que o povo do Debian vacilou num pacote. É o gnome-audio. Se habilitar os sons do Gnome, ao clicar em testar o som dá um erro falando que o gnome-audio não foi instalado;
- Já vem com aplicativos para bluetooth!!
- O tema novo do Debian está muito bacana!
- Os menus do gnome são um pouco diferente do Ubuntu. Parece que é o formato original mesmo do Gnome;
- O Yast ainda não está disponível nos respositórios oficiais. Mas quando vier também vai detonar hehe. Queria ver ele no Ubuntu!!

Bom, vou testar mais ainda pra ver como está o Debian Etch. Estou gostando muito mesmo dessa versão. Ainda não é uma versão ideal pra desktop como o Ubuntu, mas pra quem já conhece o básico do básico de Linux e Debian, não sentirá nenhuma dificuldade e vai adorar esta versão. Tomara que as próximas versões troquem "figurinhas" com o Ubuntu, como temas de ícone do Debian mesmo, novas tecnologias com o Upstart (esse faz a diferença no tempo de boot).

EDIT: Mais uma coisa que notei. Ele por padrão ele não instala o KDE e Openoffice. No Sarge, ele instalava o KDE e Gnome, juntamente com o Openoffice. Agora, o desempenho dele é que está assombroso de tão rápido.
« Última modificação: 24 de Dezembro de 2006, 18:53 por JeffersonX »
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Piras

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #5 Online: 24 de Dezembro de 2006, 18:24 »
Citar
http://Minha nossa, não entendi esse cara!  Ele baixou o CD Netinstall do Debian para baixar todo o Gnome depois!!!

Aí diz que prefere o KDE e instala todo o KDE junto!!!!]Minha nossa, não entendi esse cara!  Ele baixou o CD Netinstall do Debian para baixar todo o Gnome depois!!!

Aí diz que prefere o KDE e instala todo o KDE junto!!!!

Compreendo a perplexidade do galactus! Penso que, ao fazer a resenha de um aplicativo ou de uma distro, as pessoas deveriam ser um pouco mais impessoais. Que importam para fulano ou beltrano as minhas preferências pessoais? No entanto, com todas as suas excentricidades, o autor da resenha terminou dando um panorama bastante amplo do Etch.

Contudo, a resenha que aguardo com mais ansiedade a respeito do novo Debian é mesmo a do MadPenguin. O resenhista deste site é o autor dos textos mais profissionais quando se trata da avaliação de um sistema.

Jefferson,

Suas impressões pessoais terminaram sendo melhores que o texto indicado neste tópico!
« Última modificação: 26 de Dezembro de 2006, 15:39 por Piras »

Offline JeffersonX

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #6 Online: 24 de Dezembro de 2006, 18:32 »
Hahahaha Valeu Piras hehe
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Offline JeffersonX

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #7 Online: 24 de Dezembro de 2006, 19:26 »
Agora tá explicado o porque o Debian Etch não incluiu o Firefox 2.0, o logo do Firefox é diferente no Debian,  mudança repentina do ícone Do Firefox no Ubuntu Edgy para o original, o Ubuntu sempre fornecer atualização do Firefox feita pela própria Mozilla:
http://www.andrelop.org/blog/category/iceweasel/

Agora cá pra nós, o tudo isso começou só por causa do ícone?? Mozilla criando caso por causa das modificações que o Debian faz? O que custa ambos lados serem mais flexíveis?? Nem parece software livre desse jeito... Mas acho que a Mozilla tem muito a perder com isso se o Debian simplesmente trocar para IceWeasel, porque com isso, todas as distribuições baseadas no Debian que adotam os mesmo pacotes feito por ele podem também mudar, como o Ubuntu, Kubuntu, Xubuntu, Kurumin, Kalango, Knoppix e outras das muitas distribuições debian-like. O Firefox poderia encolher um pouco com isso. Acho que os dois lados poderiam sentar e discutir numa boa essa situação.
« Última modificação: 24 de Dezembro de 2006, 19:33 por JeffersonX »
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Offline greylica

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #8 Online: 24 de Dezembro de 2006, 21:59 »
Heheheh, eu nem mexo no meu Kubuntu, depois de tudo certo eu tou com uma máquina que até aqui ( 24/12/2006) foi a máquina mais rápida dos testes do super PI, e pra mim tá suficiente, não precisa mais tanto. O mais importante mesmo pra mim é que passo horas na frente do computador trampando e modelando alémn de mexer com imagens pesadas ( da ordem mínima de 1280 X 1024 ) e de no máximo 20000 X 20000 ( 20000 X 8000 dá para poster de laterais de prédios, não precisa mais que isso por enquanto... ). E a máquina nem titubeia.
O que gosto mesmo no Linux e que nunca vi nada em toda a minha vida ser tão bom é a velocidade para trampar com multimídia e afins. Além da super economia no quesito memória eu faço tudo com a metade da memória que usava só para deixar o windows ligado...
Agora para comer mais um pouco da memória eu instalei uma partição XFS ( Irix ). ( O cache do sistema de arquivos XFS é gigante )
Provavelmente vou migrar tudo para XFS da Silicon, é tão bom quanto Reiser ( me pareceu mais rápido ), e tão seguro quanto EXT3, e também tem desfragmentador + controle de prioridade de arquivos para multimídia, já fiz uns testes com geração de vídeo HDV e achei mais rápido do que Raid com Windows e Mac, isso por que fiz os testes com uma HD só. Parece que a velocidade RAW dele chega a cerca de 88Mbits/s, e isso é um estouro, no Windows não passa de 57Mbits/s  mais ou menos, é uma performance estonteante para um sistema de arquivos por que em uma HDD de 100Mbits/s , 88Mbits/s  é simplesmente incrível e só consegui essa velocidade uma vez com uns testes em HDD SCSI.
Enfim, estou me dando muito bem com o Kubuntu 6.10, tanto que acho que nem vou testar.
Nesse ano não posso ajudar a canonical, mas com certeza ano que vem vou fazer algum tipo de colaboração, por que o negócio é bom, fácil de usar e inteligente, não quebra nem a pau e ainda me dá quase o dobro do desempenho de outros sistemas.

Kubuntu é show...
« Última modificação: 24 de Dezembro de 2006, 22:02 por greylica »

Offline galactus

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #9 Online: 25 de Dezembro de 2006, 23:01 »
greylica, você tem NoBreak? Pois se não tiver eu não recomendaria você colocar XFS no seu HD.  Já testei ext3, reiserfs e XFS. O XFS foi o único que corrompeu dados do meu HD.  Onde moro costuma dar quedas de energia. Além de perder o que estava fazendo, ele corrompeu dados. Já com Reiserfs e ext3 nunca tive problemas. Mas vou voltar a investir no ext3.

O Hans Reiser está frito, se já não fosse o suficiente a briga com o pessoal do Kernel Linux, ele está gastando tudo o que tem (e o que não tem) para se defender da acusação de homícidio da esposa. Por isso colocou à venda a sua empresa que detém os direitos do sistema de arquivos Reiserfs!


Agora voltando ao Debian Etch. Já faço uso do Etch a algum tempo. Para aprender mais sobre o sistema parti para uma instalação Netinstall com XFCE (já que quase todo mundo usa KDE ou Gnome, e o Gnome já vem pronto na instalação padrão do Etch).  Devo dizer que no começo foi bucha mesmo. Mas depois de aprender como arrumar a casa como a gente quer, tudo fica ótimo. O sistema é muito rápido, leve, estável e customizável. É exatamente por não subir muitos serviços (como no caso do Ubuntu para facilitar a vida do iniciante) é que ele é leve e rápido. Para máquinas desmemoriadas e antigas, eu indicaria o Debian. Mas só se o usuário gostasse de desafios!  :D
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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #10 Online: 25 de Dezembro de 2006, 23:16 »
Com certeza Galactus hehe O Debian o cara tem saber ao menos o básico de Linux. Mas como a documentação dele na web é bem rica, rápido pega o jeito. Mas que é um Linux que todo amante/profissional de Linux tem que mexer, ah isso é hehe Nesta lista eu colocaria também o Slackware. Esse o cara tem saber bem o que tá fazendo, aprende muito sobre Linux na marra e é ótimo pra que quer estudar pra prova da LPI.

Ah! Também voltei para o EXT3. Pela primeira vez tive um problema de corrompimento de sistema de arquivos. Mas calma! Não foi do nada. Eu também dei motivo. Foi fuçando de mais o sistema de arquivos redimensionando pra lá e pra cá. Só que eu já havia feito isso também com EXT3 e não chegou a dar problema. Então senti mais confiança nele. Agora, pessoalmente, acho que o destino dos próximos Linux é utilizar o EXT4. Se adicionar novos recursos aliados a confiabilidade do EXT3, tem tudo pra ser um dos melhores sistemas de arquivos. E depois dessa do Hans Reiser com a mulher dele, sei lá hehehe

Mais sobre o Debian Etch. Os bugs já foram reduzidos a 45. Para quem não sabe, o Debian tem uma política violenta de qualidade e para que declare a versão como estável, o número de falhas deve ser 0. Para quem quer saber mais leia aqui:
http://br-linux.org/linux/debian-etch-principais-questoes
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Offline greylica

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #11 Online: 26 de Dezembro de 2006, 00:19 »
Eu tenho No-Break sim, mas eu já entendi direito como é que funciona o XFS em caso de queda de energia e descobri um bug em um gravador de DVD antigo meu da Sony, ele não lê disco DVD com Multisessão e trava , por consequência trava o Linux Junto. ( Ele é USB ), o Kernel entra em Loop infinito, mas como eu uso ele somente para poucas coisas não pega nada de pesado.
A coisa é que durante os travamentos O XFS " fecha " os arquivos como estão, ou em caso de adição, ele deixa um rastro de sujeira se a máquina apagar. É que o sistema de journaling dele é por metadados puro, e não por metadados + tarefas.  A causa da perda de dados é devido ao fato dele fechar o arquivo que já foi enviado e limpar o journaling na inicialização do sistema sem acabar de fazer as mudanças por que não guarda os comandos. Andei lendo bastante sobre o caso, mas o que me atrai mesmo são coisas que nele tem e que no EXT3 não são tão fáceis, como por exemplo o sistema de permissão e adição de usuários para o arquivo, as TAGs são mais fáceis de lidar.
Ele tem um desfragmentador Online, que é interessante em casos de edição de filmes ou pequenos filmes onde cortes e recortes podem deixar  um alto nível de fragmentação e onde se necessita poucos seeks para mostrar HDV por exemplo ( quanto mais banda de leitura , melhor ).
Ele tem as suas vantagens mas tem também desvantagens, o EXT3 guarda não só os metadados do journaling mas também os comandos para terminar ou desfazer o que estava fazendo e escolhe isso durante a montagem do sistema forçando um FSCK.
No XFS não tem fsck durante ou depois do apagão, o arquivo se mantém fechado e pronto, o que foi feito foi e o que não foi não foi.
Isso se mostrou interessante para recuperar um arquivo de vídeo de um CD Rom velho que chegava até um pedaço e dava erros de redundância cíclica, obviamente que a unidade de CD-Rom tavou e o que já estava dentro já estava e pronto, salvei parte do arquivo. Caso fosse EXT3 ele apagaria o arquivo se eu reiniciasse o micro, mas no caso do XFS ele foi até onde pode. Sem dúvida é uma experiência diferente das que estava acostumado e para certos usos ele mostra essa vantagens. A outra desvantagem inclue o fato de não poder recuperar nada com unformat ou undelete por exemplo.
A maior vantagem mesmo é a velocidade do sistema de arquivos e a não fragmentação do mesmo ao passo que também é possível usar uma ferramenta de desfragmentação.
É interessante que recomendações de fabricantes de PCs para edição gráfica recomendam a cópia de tudo da partição para outro HDD, a completa formatação e depois recolocar tudo no lugar, esse processo equivale á uma desfragmentação, e em diversos sites como os da AVID e da ADOBE a prática é recomendada para não se ter laggies e para conservar melhor o HDD contra seeks excessivos.
O XFS guarda as coisas como se fosse um banco de dados e seu HDD fosse a Database. Ele tem até um Daemon de consulta.
Se o EXT4 tiver as facilidades que precisamos, um defrag a quente, uma melhor conduta de permissões e timestamps + snapshots, eu dou o braço a torcer, mas por hora cada sistema tem um tipo de vantagem que outro não tem e ainda não temos uma concisão entre tudo o que pode ser feito pelos Sistemas de arquivos, basta ver na tabela da Wikipedia, O mais " nervoso " é o JFS do Solaris, e ele é muito parecido com o XFS do Irix. Só que tem journaling de metadados + comandos para o sistema de arquivos. Pena que ainda não teve implantação.


« Última modificação: 26 de Dezembro de 2006, 00:37 por greylica »

Offline JeffersonX

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Re: Um resenha sobre o Debian Etch
« Resposta #12 Online: 03 de Janeiro de 2007, 07:18 »
Deu pra ver hoje, pela update que saiu do Firefox par ao Ubuntu, que eles irão obedecer a licença do Firefox e não modificar o navegador sem patches. Saiu aquela atualização do navegador com a versão da Mozilla mesmo e o ícone da barra de baixo do Gnome que ainda era o alterado pelo Debian agora está com o símbolo oficial do Firefox. Vamos ver então o que o pessoal do Debian vai decidir...
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