Li um depoimento recente - vários, pra ser sincero - , que me fizeram pensar como me parecem estranhos os ares de fanatismo em relação ao projeto ubuntu. Não sou dado a fanatismos, eles obscurecem mais do que esclarecem, prefiro sempre um posicionamento mais crítico.
Parece me que há uma confusão entre a filosofia do software livre em si - esta sim admirável -, com o que é o projeto ubuntu: Apenas mais uma distro, guiada por uma empresa, que investe para futuramente ter retorno finaceiro.
Lembremos que distribuir CD's de graça, posicionamentos pró-democratização da informática e o marketing social de uma forma geral, não passam de estratégias de... Marketing. Até ir ao espaço - além do provável prazer pessoal do Mark - agregou mais atributos para exposição na mídia da marca "Ubuntu" e do linux em geral. Ótimo.
Ambos podem conviver (empresas e comunidades) no ambiente de software livre, com ganhos mútuos, e isso é legítimo. Só não me parece fazer muito sentido o enaltecimento de estratégias empresariais.
Lembremos que distros vem e vão. A Canonical apostou numa estratégia ousada, com pesados investimentos finaceiros, que talvez não dê certo. O ubuntu é apenas mais uma distro e pode um dia acabar. A fillosofia do software livre permanece.
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PS
Conheci o linux a cerca de 6 meses através do ubuntu. Deixei o WinXP no primeiro mês.
Não acho o ubuntu a melhor distro e enxergo claramente suas várias e várias deficiências em relação à outras distros e ao próprio windows.
Dentre as distros que testei (mandriva, opensuse, biglinux...), o ubuntu me parece a mais limitada. Contudo foi a que melhor se adaptou ao meu hardware, e é a que tem a mais sólida comunidade, a quem eu posso recorrer em caso de dúvidas e contribuir/retribuir sempre que posso.