(1) Não penso que deveríamos subestimar a imensa e democrática comunidade Debian. O trauma causado pela excessiva demora em tornar o Sarge uma versão estável produziu resultados: a rapidez com que estão atualizando o Etch (testing) e o Sid (unstable) é uma prova de que o Debian está determinado a encurtar rapidamente os seus cilcos de desenvolvimento. Não creio que, de agora em diante, cada nova versão estável seja lançada a intervalos maiores que um ano. Em breve, ao menos neste aspecto, as vantagens oferecidas pelo Ubuntu serão bastante reduzidas.
(2) Por outro lado, é bom estar atentos para certos problemas apresentados pelo Ubuntu. Nossa própria experiência nos oferece bons exemplos do quanto o Ubuntu está distante de ser uma distribuição tão amigável para o usuário pouco experiente quanto ele se apresenta.
(3) Usei durante bastante tempo a MEPIS e a considero uma das melhores distros que existem para o usuário iniciante. Além de segura e estável, ela é muito fácil de usar e bastante completa. Basta instalá-la e ela está praticamente pronta, sem a necessidade daquelas tantas operações que o Ubuntu acaba impondo para que se possa ouvir um arquivo mp3 ou wmv ou ter acesso a outras funcionalidades. Em comparação ao Kubuntu, que também ja usei, é muito mais amigável e melhor configurada.
(4) O que nenhuma variante do Debian ou do Ubuntu oferece até agora é uma distro realmente otimizada para processadores mais avançados (arquitetura i586 ou i686). As distros que se dizem otimizadas para esta ou aquela arquitetura limitam-se a recompilar o kernel e pouco mais do que isto. É uma pena, pois em termos de desempenho, Debian e Ubuntu ainda deixam muito a desejar.