Autor Tópico: Sem querer ser chato, o quê seria essa tal "liberdade"?  (Lida 7463 vezes)

Offline Nilo

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Re: Sem querer ser chato, o quê seria essa tal "liberdade"?
« Resposta #15 Online: 23 de MAR?O de 2008, 08:42 »
Sou apenas usuário final, e como a minha "categoria" foi citada, me permito dar um pitaco neste tópico. O conceito de software livre foi fundamental para minha escolha por um SO GNU/Linux. É claro que só me inteirei desse conceito, porque tenho convívio, no meu local de trabalho, com pessoas da área de TI que seguem essa linha de pensamento. Por isso, acho importante espalhar essa idéia entre as demais pessoas com quem tenho contato, e procuro fazer isso com racionalidade, evitando parecer um "torcedor".
Uso apenas Linux há quase 3 anos, contando sempre com a ajuda da comunidade virtual e também de profissionais da área, é claro. Por que não? O software é free (livre e gratuito), mas o trabalho deve ser remunerado. E me parece que a oferta de suporte a usuários de GNU/Linux é um ramo do mercado a ser melhor utilizado por vocês, profissionais de TI. Se tem sujeito que paga, e bem, para um técnico formatar o seu janelas piratex, por que não pagar por uma assistência consistente e competente em software livre?

Saudações a todos.
« Última modificação: 23 de MAR?O de 2008, 08:50 por Nilo »

Offline elio7769

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Re: Sem querer ser chato, o quê seria essa tal "liberdade"?
« Resposta #16 Online: 24 de MAR?O de 2008, 19:42 »
Deixa eu dar a minha opinião também. Sempre tive curiosidade, assim como todo usuário tem, de conhecer o pingüim. Um belo dia, lendo a parte de tecnologia do UOL, vi a seguinte matéria: "Aproveite as férias e instale o Ubuntu em seu desktop ou notebook". Eu pensei: é agora! O artigo do Cristiano Meira Matos (o nome tá gravado em minha cabeça) era muito bem explicado. Botei mão na maça; depois de muito penar (partição é um terror), instalei o danado. Já reinstalei umas dez vezes ou mais,  mas não tiro da minha máquina e quando dei fé, estou usando direto.  Eu não gosto desse negócio de política, mas ao ver a discussão no fórum, os dedos coçaram pra digitar. Quando formatava o Windows e até hoje uma coisa me irrita: "Você tem tantos dias pra validar..." Isso me irrita profundamente (mandei vários emails pra Microsoft).
Bom, como já disse, o que eu gosto no pingüim, é essa comunidade, o pessoal se ajuda, tudo que sei sobre Linux, aprendi aqui. Minha filha fala: "Ah pai eu não gosto desse Ubuntu", simples eu falo pra ela:"reinicia e põe no seu msn"(apesar de ensina-la a configurar uma conta no pidgin). Agora vi uma loja, não vou falar o nome, pois não sei se o fórum permite. Que tem umas máquinas jóias. As configurações são fantásticas e vem com Ubuntu 7.10 instalado. O preço é razoável e até o fim do ano, vou doar a minha máquina pro meu cunhado e 100% Ubuntu!!! Bem, desculpem o perreio e fiquem com Deus!


Bezerra.
Bezerra.

Offline Nilo

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Re: Sem querer ser chato, o quê seria essa tal "liberdade"?
« Resposta #17 Online: 24 de MAR?O de 2008, 20:30 »
É por isso que eu não acho que é babaquice ficar se regozijando com essa tal de "liberdade".
É isso que faz com que os Bezerras e os Nilos da vida, simples usuários, também decidam se beneficiar com a infinidade de opções que o mundo do SL proporciona.
Quanto mais liberdade experimentamos, mais plenamente exercemos nossa cidadania. Portanto, é bom que essa liberdade seja anunciada amplamente.

Offline kcnp

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Re: Sem querer ser chato, o quê seria essa tal "liberdade"?
« Resposta #18 Online: 01 de Abril de 2008, 00:58 »
O que eu acho que o cara que fez a pergunta queria saber é o que é de verdade a liberdade que o linux proporciona, sem aqueles xavões que todos usam e as vezes nem sabem o que significa, sem aquela paranóia de torcedor que todos nós as vezes temos.
E é uma pergunta muito inteligente, afinal, muita gente tende a achar que software livre por exemplo é software gratuito, ou software com o qual você não precisa se preocupar com lei nenhuma e não assim.

Software livre, pra mim, é ter uma melhor ideia do todo do programa, mas eu estudo computação e maiorias das pessoas do mundo não estuda computação, então isso não faria tanta diferença pra elas. O suporte de comunidade não é tanto uma liberdade, afinal quem me impede de fazer um forum de windows gratuito ou pago? Bom, nesse caso a liberdade seria na proposição de ideias, mesmo pra quem não é programador, e a maior capacidade de quem é da área de computação, ou de quem tem computação como um hobbe ou necessidade de conhecer mais a fundo aquilo que ira explicar para os usuários comuns no forum e também a maior facilidade destes programadores acatarem as sugestões dos diversos usuários de diversos níveis e implementarem essas soluções no sistema.



Mas sabe, mesmo aqui a gente tem censura. Meu, se você falar que gostaria de ter como alterar todas as configurações do linux sem o terminal muita gente que se diz "livre" vai chiar demais, dizendo que isso é coisa do ruindows, que o linux tem que ser diferente e tudo mais. Porém, o que essas pessoas não perceberam é que esses usuários não querem retirar o terminal do linux, só querem não ser dependente dele, ou seja, quem quer usar o terminal use, mas por que raios todo mundo que usa linux tem usa-lo? Tem muita gente que defende o painel de controles no Ubuntu, mais vem muitas pessoas "livres" chiarem que essa não é a filosofia do ubuntu, e que seria melhor quem quer um painel de controles mudar de distro. Eu não entendo, será que se o painel venha a aparecer vai ser proibido configurar o ubuntu de outra forma? Quer dizer, meu, se tu não quer o usar o painel não usa, mas por que ninguem mais poderia usar um? Por que é crime cogitar siquer fazer um?

http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,26563.0.html

Olhem o link acima no nosso proprio forum, como um usuário é desencoragado, chegam a dizer mesmo que a filosofia do ubuntu não comporta centro de controle e se alguem não concorda é melhor mudar de distro. Raios, eu não sabia que isso era uma regra rigida no ubuntu que ou você concorda ou é melhor escolher outra distro.


« Última modificação: 01 de Abril de 2008, 12:03 por kcnp »
kcnp

Offline IgorM0L

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Re: Sem querer ser chato, o quê seria essa tal "liberdade"?
« Resposta #19 Online: 01 de Abril de 2008, 20:37 »
Seremos mesmo realistas, o usuário final não terá muita liberdade e modifica o código-fonte do software, afinal, falta-lhe conhecimento.
  Mas ora, se o sistema é aberto, logo quer dizer que ele terá muitas vantagens, porque o código será cada vez mais sofisticado pela comunidade e novas soluções irão surgir apartir dele.
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Já vi nego dizer que liberdade é ter um sistema seguro e à prova de vírus; isso não é liberdade e sim segurança...
Se o software é livre é muito mais dinâmico o processo de correção de bugs/vulnerabilidades e a chance de descobrir os mesmos, afinal, são muitos colaboradores que desenvolvem o software.

Offline ozin

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Re: Sem querer ser chato, o quê seria essa tal "liberdade"?
« Resposta #20 Online: 02 de Abril de 2008, 12:44 »
Sabe pessoal, no começo, qndo começei a usar linux (ix.. faz tmpo hein?rs.rs.) eu fui a um install fest q pessoal da facul fez, e lá tinha vários palestrantes e tudo mais..
O q ficou na minha memória bem claro, sobre "software livre" é uma frase q o cara falow.. "software livre NÃO É sinônimo de software gratuito", oras, o povo alí atras até comentou sobre como vivemos num mundo capitalista, como ganhar dinheiro com software livre?
Bom, isso eu acho q é interessante até pra nós q não somos programadores saber.
Por exemplo, vamos dizer que você vai mandar desenvolver um software pra tua empresa, e dae você tem 2 escolhas, um programador q programa em software livre e outro q programa em código fechado...
Ae vou fazer a comparação com um carro.. (é.. esse foi o exemplo q ele usou..rs.rs.), imagina q teu futuro programa seja um carro, você vai até a concessionária, e fala como q vc quer um carro, dae vc paga o carro o valor X, bom, esse carro é seu, se estragar algo, vc manda pra qual mecânico quiser, e se vc manjar, não precisaria mandar pra mecanico nenhum não é mesmo?, pois é.. esse seria uma licensa livre. Agora, imagina assim, vc paga o mesmo valor X, mas o cara q te vende fala.. vc só pode andar nos dias de sol, só segunda quarta e sexta e se estragar, tem q mandar para tal mecanico, pois o capo dele é lacrado e quem pode deslacrar é só o TAL mecânico... isso é o software fechado..
Bom, isso funciona para o software também, pq qndo alguem faz o software livre, vc PAGA (ou não..) e recebe o Código fonte do programa (ou seja, o carro com acesso ao motor, caxa de cambio e tudo mais..), se você leva para um mecânico, e ele começa a cobrar um preço exorbitante, ou não está prestando um serviço bom, vc tem toda a liberdade de levar em outro mecânico não?, pois é.. com o software é a mesma coisa, mas se o software for fechado, e vc não gosta da cara do técnico, vc tem q continuar pagando o preço q ele quer, independente de vc gostar dele ou não, pois se vc falar q não quer mais o serviço, ele retira o programa do teu computador e vc fica a ver navios, ou então não dá mais assistencia, e se vc precisar mudar qqr coisa, vc terá q ou chamar ele denovo, ou então pagar pra outro técnico fazer outro programa pra vc, e assim vai...
Então esse negócio de técnico q defende software proprietário, "na minha opinião" é cara que não se garante, pois não tem competência pra desenvolver um serviço bom ou manter um bom antendimento, dae "segura" o cliente dele a força...
E esse é mais um ponto de "liberdade" que o usuário do software livre tem..
Desculpem a "bíblia", mas espero que tenha sido útil pra algo...
abraços a todos... ;D