TSE estuda trocar OS das urnas eletrônicas

[Polaco]

A propósito tem uma reportagem que saiu no caderno Link do jornal O Estado de S.Paulo de ontem (2-09) falando sobre a segurança do voto eletrônico.

A urna eletrônica não tem nada de segura. Nada digital é seguro – ponto. Porque segurança absoluta não existe. Bancos são invadidos e roubados a toda hora. Não divulgam porque os sistemas digitais ajudam a economizar tanto dinheiro que preferem arcar com o prejuízo sem confessar aos clientes que seguro, mesmo, não é.
As urnas eletrônicas são olhadas com desconfiança lá fora porque a fraude eletrônica não deixa rastros. Muda-se o número no banco de dados e pronto – não há como fazer uma recontagem.

Maiores detalhes neste link
http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=8867

A questão da recontagem dos votos acho que sempre será a grande polêmica relacionada as urnas eletrônicas. 

Lembro que logo que implantaram, alguns partidos tentaram entrar com ações justamente por esse motivo, que em caso de fraude seria impossível a recontagem dos votos. E todos nós sabemos que fraude e corrupção infelizmente são práticas corriqueiras nesse país.

Mais um ponto a favor da implantação de um software aberto.

[Intruder_A6]

Se tivesse junto a impressão do voto em papel ( para permitir a auditoria e conferência da contagem dos votos ), e para que o eleitor visse se o voto dele foi realmente computado corretamente ( mas apenas o eleitor visse e sem condições de botar a mão no voto impresso ).

Com os votos impressos, toda vez que se duvidasse se uma urna eletrônica foi fraudade eletrônicamente era só conferir se o que está sendo votado bate com o impresso ( coisa que até o eleitor pode fazer ), e ainda se poderá checar se a quantidade de votos bate com a quantidade impressa.

[Polaco]

Se tivesse junto a impressão do voto em papel ( para permitir a auditoria e conferência da contagem dos votos ), e para que o eleitor visse se o voto dele foi realmente computado corretamente ( mas apenas o eleitor visse e sem condições de botar a mão no voto impresso ).

Com os votos impressos, toda vez que se duvidasse se uma urna eletrônica foi fraudade eletrônicamente era só conferir se o que está sendo votado bate com o impresso ( coisa que até o eleitor pode fazer ), e ainda se poderá checar se a quantidade de votos bate com a quantidade impressa.

Se a fraude for no armazenamento, a impressão do voto não servirá para nada.

Por exemplo, eu voto no candidato Y, na tela aparece o rosto do candidato Y e na impressão conta como que se eu tivesse votado no candidato Y. Mas na hora do voto ser computado, vai para o candidato X ou então não vai para nenhum...

Se for feita a recontagem pelas páginas impressas, acho que a confusão poderia ser maior ainda, a falsificação poderia ser imensa e implementar um sistema de impressão que fosse mais seguro custaria uma fortuna!

Outra hipótese de fraude que ninguém se lembra também é a que pode acontecer fora da urna, no(s) servidor(es) que faz(em) a contagem dos votos, daí não adianta impressão nem urna com software livre... 

[smashpump]

Politica no Brasil já está se tornando exaustivo, um exemplo que eu do é o da urna que estamos discutindo neste tópico, a fraude em urnas eletrônicas é uma coisa que me da medo, porque já não podemos confiar nos políticos, e nas urnas ninguém sabe como é o procedimento real das contagens, se tem ou não a fraude. Eu já acho que a política do Brasil já viro porcaria, é uma hipocrisia acreditar em burocracia, somos obrigados a votar, isso não é burocracia e ainda ser obrigado a votar no menos pior. Desiludido com o Brasil estou. Abraços ate mais.

[Curioso]

De acordo com o jornal, o TSE tem sido pressionado a fazer esta mudança porque o código proprietário da Microsoft não permitiria uma auditoria independente para verificar a existência de “códigos maliciosos” que poderiam fraudar o resultado das eleições.

Ou seja, um argumento irrefutável para boas discussões dos peixes grandes. Eu nem fazia idéia de que era Windows CE que rodava nas urnas... pra mim que era algum SO independente, algo criado expecificamente para as urnas.