Eu tenho No-Break sim, mas eu já entendi direito como é que funciona o XFS em caso de queda de energia e descobri um bug em um gravador de DVD antigo meu da Sony, ele não lê disco DVD com Multisessão e trava , por consequência trava o Linux Junto. ( Ele é USB ), o Kernel entra em Loop infinito, mas como eu uso ele somente para poucas coisas não pega nada de pesado.
A coisa é que durante os travamentos O XFS " fecha " os arquivos como estão, ou em caso de adição, ele deixa um rastro de sujeira se a máquina apagar. É que o sistema de journaling dele é por metadados puro, e não por metadados + tarefas. A causa da perda de dados é devido ao fato dele fechar o arquivo que já foi enviado e limpar o journaling na inicialização do sistema sem acabar de fazer as mudanças por que não guarda os comandos. Andei lendo bastante sobre o caso, mas o que me atrai mesmo são coisas que nele tem e que no EXT3 não são tão fáceis, como por exemplo o sistema de permissão e adição de usuários para o arquivo, as TAGs são mais fáceis de lidar.
Ele tem um desfragmentador Online, que é interessante em casos de edição de filmes ou pequenos filmes onde cortes e recortes podem deixar um alto nível de fragmentação e onde se necessita poucos seeks para mostrar HDV por exemplo ( quanto mais banda de leitura , melhor ).
Ele tem as suas vantagens mas tem também desvantagens, o EXT3 guarda não só os metadados do journaling mas também os comandos para terminar ou desfazer o que estava fazendo e escolhe isso durante a montagem do sistema forçando um FSCK.
No XFS não tem fsck durante ou depois do apagão, o arquivo se mantém fechado e pronto, o que foi feito foi e o que não foi não foi.
Isso se mostrou interessante para recuperar um arquivo de vídeo de um CD Rom velho que chegava até um pedaço e dava erros de redundância cíclica, obviamente que a unidade de CD-Rom tavou e o que já estava dentro já estava e pronto, salvei parte do arquivo. Caso fosse EXT3 ele apagaria o arquivo se eu reiniciasse o micro, mas no caso do XFS ele foi até onde pode. Sem dúvida é uma experiência diferente das que estava acostumado e para certos usos ele mostra essa vantagens. A outra desvantagem inclue o fato de não poder recuperar nada com unformat ou undelete por exemplo.
A maior vantagem mesmo é a velocidade do sistema de arquivos e a não fragmentação do mesmo ao passo que também é possível usar uma ferramenta de desfragmentação.
É interessante que recomendações de fabricantes de PCs para edição gráfica recomendam a cópia de tudo da partição para outro HDD, a completa formatação e depois recolocar tudo no lugar, esse processo equivale á uma desfragmentação, e em diversos sites como os da AVID e da ADOBE a prática é recomendada para não se ter laggies e para conservar melhor o HDD contra seeks excessivos.
O XFS guarda as coisas como se fosse um banco de dados e seu HDD fosse a Database. Ele tem até um Daemon de consulta.
Se o EXT4 tiver as facilidades que precisamos, um defrag a quente, uma melhor conduta de permissões e timestamps + snapshots, eu dou o braço a torcer, mas por hora cada sistema tem um tipo de vantagem que outro não tem e ainda não temos uma concisão entre tudo o que pode ser feito pelos Sistemas de arquivos, basta ver na tabela da Wikipedia, O mais " nervoso " é o JFS do Solaris, e ele é muito parecido com o XFS do Irix. Só que tem journaling de metadados + comandos para o sistema de arquivos. Pena que ainda não teve implantação.