Como já foi dito, a PCLinuxOS está em primeiro lugar somente no ranking dos 7 dias, que é o mais sensível aos novos lançamentos. Quase toda distribuição relevante fica muito bem neste ranking ao publicar uma nova versão. Mesmo nossa Dreamlinux, uma distro jovem, chegou a alcançar o 11º lugar nas semanas seguintes ao aparecimento de sua última versão, especialmente devido ao número de resenhas que foram publicadas respeito do assunto (com links na própria Distrowatch, o que ajuda bastante!).
Não devemos estranhar que isto aconteça: a PCLinuxOS goza de excelente reputação, ostenta sempre uma interface gráfica muito refinada e cada nova versão é um progresso substancial em termos de comodidade. Lembrem-se: a PCLinuxOS é um Live CD quase tão bom quanto uma Kanotix e tão confortável quanto a Mandriva (tendo, inclusive, o mesmo Centro de Controle), porém menos instável do que esta última e inteiramente gratuita (com codecs multimídia, Flash da Macromedia e Ambiente Java instalados por padrão). São méritos nada desprezíveis!
Eu não me surpreenderei se no lançamento da próxima versão estável ela alcançar o topo nos rankings de 30 dias ou 3 meses. Nem mesmo me surpreenderei se o Debian conseguir o mesmo feito depois do lançamento do Etch. Mesmo no ranking de 12 e 6 meses a distância que separa o Ubuntu do openSuse já não é a mesma: o Ubuntu, dentre outros fatores, deu um novo impulso a produção de interfaces mais cômodas. Ajudou a elevar o padrão, mas a concorrência tornou-se mais intensa.
Já foi o tempo em que o Ubuntu era o Schumacher do mundo Linux. Agora, o campeonato é mais duro.