Desde o dia 15 de janeiro, a redação do Gigablog tem um companheiro africano. É o Ubuntu, distribuição do Linux criada por Mark Shuttleworth, programador sul-africano milionário que até já viajou ao espaço. Detalhe: estamos rodando o sistema operacional direto do CD, por todo esse tempo, sem nenhum travamento ou perda de performance.
ReproduçãoCom um pendrive espetado na porta USB, é possível editar arquivos no OpenOffice —documentos, planilhas ou apresentações—, editar fotos com o Gimp, acessar a Internet com o Firefox ou falar com os amigos usando o Gaim —mensageiro compatível com MSN, ICQ, Yahoo! Messenger e IRC, entre outros.
Vale lembrar: tudo isso direto do CD, sem precisar instalar nada. É só colocar o CD no drive, reiniciar o computador e pronto.
E só para terminar (e provocar, claro, a comunidade amante do Mac OS), algo que nem Steve Jobs, nem Bill Gates conseguiram fazer de uma forma tão simples e, ao mesmo tempo, clara para o usuário: captura de tela. Basta apertar PrintScreen (onde tem esse botão no teclado do seu Mac, hein, hein?
que o Ubuntu mostra uma tela de captura que permite escolher o nome e a pasta onde a imagem será salva. Não exige pressionar três botões "super intuitivos" (maçã, shift e F3), nem dá a sensação "e agora?" do PrintScreen do Windows, que exige entrar em um programa de imagens para então "colar" a captura de tela em um novo arquivo. Para os maníacos por PrintScreen (ou editores...): no Ubuntu também funciona o Alt + PrintScreen, para a captura da janela ativa apenas.
O Ubuntu só deixou um pouco a desejar na hora de particionar o disco rígido. A versão que testamos, a 6.06, não conseguiu conversar com a instalação do Windows, feita em NTFS. Com isso, não foi possível instalar o sistema operacional no computador —seria preciso, via Windows, reduzir a partição principal para liberar espaço para o Linux. Mas com tantos recursos direto do CD, a instalação nem fez falta.
fonte:
http://uoltecnologia.blog.uol.com.br/#2007_02-27_16_24_59-9542190-0