acho que não hein.. os nossos amigos de portugal aqui do fórum pode nos ajudar melhor.. os textos que tenho acesso de revistas portuguesas (atlantico por exemplo) são muito mais parecidos com o texto de "os lusiadas" (de 1572) ...
Bem, não conheço essa publicaçao "Atlantico", mas garanto que parecido com "Os Lusiadas", certamente será díficil de ser.
... tanto que tenho que recorrer ao dicionário PT_PT para saber certas expressões, senão fico boiando..
Sugiro a todos que participam neste forum que leiam outras pubicações da actualidade (revistas, jornais, web) e mesmo livros de outros países Lusófonos para poderem alargar os vossos horizontes linguisticos e culturais.
... A chance do português falado no brasil ser diferente do português de 1600 é tremendamente maior do que o português falado em portugal.
É precisamente o contrário que é referido por estudiosos sobre o assunto.
Veja também os exemplos que deixei no post anterior.
Outra evidência disso são as modificações que portugal terá que fazer com a regulamentação (não lembro o nome exato) da língua portuguesa. São muito mais modificações, evidenciando que o português de lá é muito mais rebuscado...
Não, não é evidência. E explico-te porquê. O número de alterações "parece" menor para o Brasil, porque no caso da supressão do "c" em palavras como "acção" e derivadas, supressão do "p" em "optimo" e derivadas; enfim, se contarmos todos os casos de supressão de letras mudas (ou supostamente mudas, porque dependendo da local geográfico podem não ser mudas) nas palavras e nas suas multiplas variantes, então são muuuiiitas palavras.
Mas se formos tipificar ou categorizar as alterações, elas acabam por ser maiores no Brasil.
E foi essa umas das razões da resistência do Brasil ao acordo: demasiadas mudanças. Agora que o Brasil aceitou, eu gostava de ver esse acordo a avançar, mas não percebo porque não avança.
enfim...