Olá a todos.
Vejo que muitos aqui não gostaram do texto que escrevi no meu blog ;-)
Não tem problema. Em parte sabia que isto um dia aconteceria.
Mas vou tentar desfazer qualquer ma entendido - e quem sabe criar mais alguns rs:
Como disse no começo do texto, sabia da possibilidade de estar escrevendo besteira, talvez por uma inveja do sistema, ou por não ter me adaptado à ele, ou para encher o saco mesmo.
1º - Estudo e "trabalho" no departamento de infortmática de uma universidade pública. Todos os sistemas aqui rodam Ubuntu. Convivo diariamente com esta distro, também tirando dúvidas dos usuário. Não acho que isso possibilita que eu fale mal da distro, mas me dá fundamentos para expressar minha opinião sobre ela.
2º - Sou um entusiasta do mundo (GNU/)Linux, e procuro apresentar este sistema às pessoas. Qual distro eu utilizo para tal fim? O ubuntu, pois é uma excelente distro para tais pessoas.
3º - Uso slackware sim. Acho uma excelene distro que, como disse, está no mesmo barco que o Ubuntu: facilitar a execução de determinadas tarefas. Mas as duas fazem isso de maneiras diferentes! Nem melhor, nem pior.
4º - Como adivinharam que eu estava experimentando o FreeBSD? hauahuah. Para quem não conhecem, baixem a façam o teste. É um excelente sistema, possui um excelente sistema de gerenciamento de pacotes e tudo mais.
5º - admiti o importante papel que o Ubuntu teve na popularização do Linux. Seria besteira negar este fato. Só acho que isso não é razão suficiente para que a distro seja considerada "a encarnação do espírito sagrado do Linux na terra".
O que critiquei é a tal da "superioridade" do Ubuntu. Numa tentativa de ignorar tudo e à todos. Muitos não admitem a existência de falhas nesta distro.
Critiquei o fato de a comunidade das distribuições Linux sempre terem lutado em prol do GNU/Linux, enquanto que o Ubuntu de repente surgiu em pró de si mesmo.
Uma delas? Trabalhar em conjunto com o desenvolvedor de um determinado programa.
Por exemplo "Ô fulano, eu terminei a tradução do seu programa para o idioma marciano. Você não quer esa traução para distribuir no código fonte que você disponibiliza?" Mas não.
Surge a idéia de "Vamos traduzir o Ubuntu". Outras distros? que outras distros? Respeito ao desenvolvedor, que não fica sabendo que seu programa foi melhorado?
Critico o fato de o Ubuntu não admitir que tudo que é hoje vem de muito que já foi feito. É uma grande distro? É. Mas só por estar - famosa frase de... Einsten? - "em ombros de gigantes".
Querem um exemplo? Olhem isso que eu peguei hoje:
Vejam:
"Drivers proprietários (...) que os colaboradores do Ubuntu possam vir à modificá-lo livremente, (...). Desta forma, colaboradores do Ubuntu não podem melhorar ou arrumar qualquer defeito nestes drivers".
" Para que este computador (...), Ubuntu está usando um driver que pode não ser suportado pelo Ubuntu". Não existe "compatibilidade com o Ubuntu". Existe "imcompatibilidade com o Linux". Lógico que, dependendo da comfiguração, compilação, etc, um software ou dispositivo pode não funcionar em uma ou outra distro. Mas as duas continuam a ser Linux.
Suportado pelo Ubuntu? Desde quando existe um kernel Ubuntu. Desde quando existe uma "libubuntu-2.0"? Desde quando alguém desenvolve um driver de um dispositivo para o Ubuntu? No meu tempo as pessoas desenvolviam drivers para o Linux. Desenvolviam programas para o Linux. Aí o pessoal das distribuições vai lá e se beneficiava destes drivers. Mas o Ubuntu não vê isso.
"Só o Ubuntu faz. Ninguém mais faz. Porque só o Ubuntu é Ubuntu. O resto é Linux"?
O pessoal do Ubuntu - principalmente o brasileiro, parabéns André Noel e CIA - está de parabéns. Graças á ele o Linux
se populazirou. Graças à equipes de tradução, vários programas foram traduzidos para vários outros idiomas. Mas, que tal se estas equipes parassem de pensar só em fazem para o Ubuntu, e se juntassem às equipes das outras distros. Afinal, somos uma só comunidade, que luta em prol ao software livre, não? Para quê isso de tentar se afastar cada vez mais e mais uma dass outras? Que tal haver uma melhor troca de experiências?
"Meu sistema de pacotes é melhor que o seu. O seu não funciona, é ruim".
Que tal se, em vez de "Jogos no Ubuntu", ou "Multimídia no Ubuntu", ou "Como editar um texto no Ubuntu", termos "Jogos no (GNU/)Linux", "Multimídia no Linux", "Multimídia no Linux" ?
Aí não pecisaríamos ficar nestas discussões que não dão em nada.
Quando falo do pessoal do Ubuntu, também vejo vários slackers que se acham o máximo. É o popular:
- "Como faço tal coisa?"
- "Ah, se noob, procura no google".
Já vi muito disso. Não só com os usuários do Slackware, mas do Ubuntu também.
Quanto à questão do bash-completation, foi em parte uma brincadeira, pelo fato de eu renomear alguns arquivos meus com extensões variadas, o que dificulta que eu use corretamente um terminal - que eu uso muito, até para as coisa mais básicas, não ser um nerd, mas por sentir que este método é mais eficaz PARA MIM, por isso não obrigo ninguém a fazer igual -, pois não consigo manipular corretamente os arquivos.
Quer ver uma coisa: O Ubuntu não tem mais um programa de formatar disquete. O gfloppy (
http://svn.gnome.org/viewvc/gfloppy/), que ainda sim faz parte do GNOME. Acontece que boa parte dos usuários ainda utilizam um disquete como mídia. Mas como farão isso no Ubuntu, que é um sistema "Para seres humanos", mas não admite que estes humanos se utilizem de um mero disquete? Mas se eu falar isto, será por mera implicância, não?
Pois este foi um dos motivos que uma pessoa que eu apresentei o GNU/Linux não gostou o sistema. "Mas voc me falou que ele é tão melhor que o Windows, mas não consegue nem formatar um disquete, enquanto que o Linux consegue". O que eu pude fazer? Ela estava certa! Não formatar um disquete, que é algo tão básico!
Respeito a opinião de todos. Cada um usa aquilo que lhe convém. Eu aceitei isso. Respeito até quando fazem piadas do slackware - tenho passado dias de cão com essas piadinhas par cima de mim - e às vezes eu mesmo faço! hauahua
Até mais pessoal. Não quero que mudem suas opiniões, mas leiam este meu comentário não como uma ofensa, mas uma tentativa de acabar com um mal-entendido.
Até mais ;-)