É isso aí, finalmente, depois de tanto tempo usando o windows, depois de descobrir e experimentar o linux, depois de experimentar versões melhores de diversas distros, depois de ficar preso no windows apenas por causa de alguns programas que eu usava, eu decidi decretar minha liberdade.
Aqui mesmo tem um tópico falando sobre ser viciado em linux, mas analisando seriamente acho que é o contrário, o vício que muitos têm é do windows. O vício é uma coisa ruim (no aspecto que quero tratar aqui), então vício é o fato de ficar dependente de algo; e o que constatamos com freqüência são pessoas que estão dependentes do windows. E isso é triste.
Muitas dessas pessoas, geralmente usuários menos iniciantes (tomando eu como exemplo), já não querem mais permanecer usando o windows, mas são praticamente obrigadas a tal porque os fabricantes dos programas que mais precisam não estão nem aí pro Linux. Eu sei, existem programas gratuitos que fazem a mesma coisa, mas às vezes estamos acostumados à interface de um programa e também às vezes não encontramos as mesmas funcionalidades em outros programas similares. Eu pagaria 60 dólares sorrindo por uma versão linux do Ulead Video Studio 11 Plus, mas infelizmente ela não existe.
Bem, o que gostaria de dizer é que mesmo assim, eu decidi migrar totalmente e completamente para o Ubuntu. Sempre o usei em dual boot com o windows, mas dessa vez minha máquina é somente dele.
Me forçarei a descobrir os recursos que preciso aprendendo a usar programas como Cinelerra, Kdenlive, entre outros. E o resto é trivial e sempre pude encontrar no linux prontinho para eu usar: Gaim, OpenOffice, K3b, Amarok, Kget, Totem, Mplayer, Gimp, etc.
Gostaria de citar aqui coisas que eu achei fenomenais nessa nova versão e que tornaram minha experiência com o Ubuntu muito melhor, influenciando demais na migração definitiva:
- O suporte a escrita em partições NTFS vem ativado por padrão. Antes era um balé desgraçado pra se conseguir isso e sempre com aquela ressalva de que "era experimental", "sujeito a bugs", etc. Agora basta terminar a instalação e sair usando, sem maiores complicações.
- O suporte a efeitos gráficos especiais (compiz) vem ativado por padrão, ou seja, o que muita gente gosta já vem ativado e pronto para usar. E se quisermos usar efeitos mais avançados como o cubo, janelas que se fecham pegando fogo e etc., é só instalar um pacotinho chamado compiz-manager. E pra isso não precisa de nenhum comando no console, basta usar o synaptic mesmo. Claro que antes tem que adicionar o repositório medibuntu; nele tem bastantes pacotes interessantes. Antes esses eu ficava insistindo na instalação do Beryl. Pesquisava no guia Ubuntu do Wiki, fazia todos os passos, mas no final alguma coisa ruim acontecia, ou na instalação do driver da Ati ou na edição do xorg.conf.
- Também foi nessa versão 7.10 que eu finalmente consegui instalar, de modo facílimo, a impressora compartilhada pela rede daqui de casa. Isso não tem preço, foi bom demais.
- Outra coisa bastante interessante é a facilidade que se tem agora quando se precisa instalar os codecs de video e som. O player que vem instalado auxilia na instalação da forma mais simples que eu já vi. Adorei!
É isso aí, agora o Ubuntu chegou pra ficar. E só ele.