Pensando na ontologia de "para aqui" penso também sobre sua existência e sua correção gramatical. Na verdade é "para cá" o correto. Não obstante, "para cá" ou "para aqui" é algo fictício, uma vez que o paradigma não é algo pronto, acabado. Assim como a moral e a ética está em permanente construção. Uma efervecência na qual as partes "se matam" e "se proclamam" numa ação e reação do absurdo. Devíamos todos conhecer a ética Aristotélica, para saber, gramaticalmente, o que falar, quando, de forma ética, falar, de que maneira, educadamente, falar. As mágoas são muitas, como observo. Tem gente que não se importa. Na favela dão um tiro na cara de quem "se aluga", nos meios intelectuais os bloqueios psíquicos. Nossos conflitos são cada vez mais virtuais à medida que nos intelectualizamos, mas não desaparecem, se transformam.