Eu usei Gnome durante muito tempo, quando rodava no meu PC o Red Hat 7 e depois Conectiva, com o tempo acabei preferindo o KDE, em minha opnião ambos sao grandes projetos, cada um focado em uma area e para um usuario especifico.
Gnome e para quem nao gosta de frescura e prefere ir direto ao assunto, muitas opções são bem escondidas, o que gera certa critica de algumas pessoas, o seu estilo e simples, bem espartano, chega a lembrar as vezes o Mac OS X, pela simplicidade de uso.
Já o KDE e para usuarios que gostam de ter em sua frente dezenas de funcionabilidades e opções, nao gostam de nada escondido, tudo a mão para melhor configurar o hardware de seu PC e area do desktop.
Eu gosto de ambos e cabe a cada um ver o que melhor se encaixa ao seu estilo de uso do PC, e uma questao de gosto, seja KDE ou Gnome o seu escolhido para o uso no Linux, fiquem tranquilos que qualquer um deles e muito superior a qualquer Vista ou XP. :rolleyes:
O que está acontecendo com o projeto Gnome?
Por que muitos falam em decadência nesse ambiente de desktop, que já foi (e ainda é) um dos mais utilizados pelos usuários Linux?
Atualmente, a maior parte dos esforços no projeto Gnome está voltada cada vez mais à manutenção desse ambiente.
Por um lado, isso é bom: com toda essa infra-estrutura técnica voltada à manutenção, cada vez mais aumenta a integração do sistema com outros projetos de softwares, e todos sabem que o aumento da integração do sistema leva a uma maior aceitação por parte de todos os usuários, principalmente pelos novatos, que buscam em um ambiente de desktop a constante facilidade de uso.
Por outro lado, as novidades lançadas não têm grande impacto. Como exemplos, temos um diálogo de impressão, uma nova biblioteca de imagem, entre outros.
O projeto Gnome também passa por alguns apuros, como o desenvolvimento sem direção do projeto Evolution, sua vedete no que tange aos clientes de email.
Sua aceitação como cliente acaba variando de distribuição em distribuição — em algumas, as melhorias são fantásticas, em outras, as piores.
Ele acaba, na média, funcionando de forma adequada. E por que o Evolution varia tanto em funcionalidade dentro das distros? O projeto perdeu as rédeas do desenvolvimento desse programa a ponto de não haver uma padronização de boa funcionalidade dentro de cada Linux?
Outro ponto interessante a respeito do Gnome, que não foi mencionado no artigo original, é em relação à performance. O KDE é visto pelos usuários como um consumidor de memória menos voraz que o Gnome.
Em termos abstratos, o KDE seria mais leve.
Ao que parece, o projeto Gnome não está seguindo uma trilha evolucionária sadia. Quais escolhas o levaram a esse direcionamento? O caminho escolhido era favorável na época e simplesmente não se mostrou viável?
É tarde demais para voltar atrás e tomar outro rumo? Um caminho interessante para um futuro mais sadio do Gnome estaria na integração completa de seu ambiente de desktop via Web.
Talvez aprender com seus concorrentes do mundo de Código Aberto e (por que não?) com os de código fechado....
A integração com a Web parece meta nativa de todo o mercado digital. Num mundo no qual se profetiza que até sua geladeira se integrará a Web, por que não ter um ambiente de desktop totalmente integrado?
Mas, por outro lado, temos distribuições de grande impacto que adotam o Gnome, como principal (ou seria melhor dizer, único) ambiente de desktop.
Preciso citar como exemplo o Ubuntu? Não me parece que eles se importem com a decadência "desktopiana" desse ambiente (para adjetivar o problema de vez).
A nova versão do Ubuntu, a segunda a ter LTS (Long Term Support ou suporte estendido), utiliza o Gnome versão 2.22. Essa versão é rápida, leve e de fácil uso.
Além disso, não lembro de ter visto nenhum usuário reclamando sobre seu desktop. Críticas infundadas? Ou o Ubuntu fez seu próprio tunning Gnome?
http://www.linuxmagazine.com.br/noticia/a_decadencia_do_gnome