Bem, depois de alguma experiência com o Linux nesta versão muito simpática que é o Ubuntu, resolvi criar coragem e dar um depoimento.
Mas por que “coragem”?
Na verdade, ficava pensando no que um usuário comum, sem nenhum conhecimento técnico formal – e muitos poucos “informais” – poderia contribuir no meio de tanta gente com nível avançado?
O meu conhecimento de computadores se resume em gostar muito deles (mais do que devia), um contato com estas maquininhas perversas desde o jurássico “MSX” – o meu era da Gradiente, tinha muito mais cara de computador do que o da Sharp,
Depois a glória suprema um computador de VERDADE e com grife – IBM APTIVA!!!!!!!
Alguns Dells depois e todos os sistema operacionais que o tio Bill conseguiu imaginar a partir do Windows 95, até uma experiência estranha com o Vista (so,so), conheci o ubuntu que se instalava tão fácil como um Windows, apesar daqueles nomes assustadores tipo KERNEL – “Meu Deus para mexer num KERNEL o cara precisa ser um Einstein”.
Para simplificar a história, adorei o Linux, adorei o Ubuntu, a filosofia o visual, o frescor, a leveza e, como dizem, a tal segurança muito maior.
Meu primeiro Ubuntu foi o 7.04, à parte alguns problemas com o xorg, driver de video Nvidia e o som (que só funcionava quando queria, pq o Linux sempre identificava primeiro a minha placa onboard – que está desativada e só de vez em quando a audigy era reconhecida) tudo, depois destes sustos – exceto o som, eu consegui solucionar com ajuda daqui e do site do Ubuntu.
No fim tava com o Beryl – na época – rodando lisinho e até jogava NWN 1 – aliás, alguém sabe se dá para instalar o NWN2?
Depois veio o 7.10, tudo aparentemente bom até uma fatídica troca de -KERNEL – a partir daí nunca mais consegui fazer o sistema funcionar (por falta de conhecimento meu, admito) e acabei desinstalando.
Mas de volta ao XP – do qual eu gosto muito, nunca me criou problemas e me parece melhor do que o Vista – muito cheio de fru-fru e pesado pra caramba e nem é tão bonito assim – sempre me lembrava do Ubuntu e do Cubo – putz, o cubo é covardia, depois de 10 anos com aquela tela estática na minha frente tendo que maximizar e minimizar coisas o tempo inteiro, vc nunca mais se acostuma com uma tela do Windows.
Voltei pro beta do Hardy Heron e agora com mais coragem para fuçar, sem desistir na primeira travada – e olha que no beta já teve duas trocas do KERNEL, me sinto mais confiante e seguro, e o som era tão simples de corrigir – sempre é simples quando se sabe, não?
Pra mim o Ubuntu já está maduro para as “massas”, porém é preciso melhorar a questão – agora falando sério – quando há a troca do kernel.
Invariavelmente vários sistemas param de funcionar, o xorg melhorou muito, mais ontem mesmo houve uma quebra do jockey e quem não sabe mexer em arquivos de configuração ou entende um mínimo de inglês não conseguiria fazer o acerto que já estava no launchpad.
Bom, já me alonguei demais, mas o Linux é maravilhoso, que bom que há uma alternativa e é um sistema que força, no bom sentido, o usuário a aprofundar seu conhecimento.
Tópico: Descobrindo o "assustador" Linux (Lida 9355 vezes)