Se Shuttleworth quer tornar a experiência do usuário com o Ubuntu comparável com o MacOSX, vai ter seguir o exemplo, talvez até romper com alguns dos paradigmas do Linux, mexer na instalação de programas, eliminar a necessidade de gerenciador de pacotes e dependências (como no MacOSX), colocar os programas e seus componentes em um único diretório específico como /programs, criar algo semelhante ao PBI do PC-BSD no quesito de distribuição de programas de terceiros, mudar o repositório para a internet, novamente semelhante ao PBI DIR do PC-BSD e um monte de et ceteras.
Não estou dizendo para a Canonical arrebentar de vez com a atual estrutura do Ubuntu, mas se o Mark Shuttleworth quiser tornar a experiência do usuário pelo menos semelhante com a dos grandes sistemas operacionais (Windows e MacOSX), eu não consigo ver outro caminho.
Desculpem se falei algo errado, amigos, apenas analisei a situação
Eu acho que se a lista de repositórios aumentar e muito a variedade (que o usuário não precise mais procurar nada na web), os gerenciadores de pacotes serão um grande ponto para o Linux (Ubuntu), visto que é uma maneira nada díficil de se instalar bons aplicativos, de fontes confiaveis e com uma facilidade já sem igual. Tudo reunido em um só aplicativo, sem precisar usar a Internet (um Browser), baixar programas achando que são outros e etc...
Gostaria de ver investimentos justamente nos Gerenciadores de Pacotes, lhes dando uma interface mais amigavel possivel (quem sabe disponibilizar um Blueprint de todos os aplicativos junto a suas descrições? Dar possibilidade de escolha de mirror e etc...
Quanto aos diretórios, sua opinião é realmente boa, uma simplificação das organizações de diretórios, mais eu acho que este esforço deveria vir do usuário, dele saber que está divisão de diretórios (a atual do LinuX), vai aplicar num bom rendimento do aplicativo, organização e segurança do mesmo.
E aos programas de diretórios unicos (como no Window$ e no MAC), eu costumo instala-los na pasta /opt, que se não me engano tem a seguinte descrição na instalação do Debian (Diretório para instalação de aplicativos extras, e não oficiais da distribuição. ), não exatamente isto, mais é o que se dá a intender. No /opt eu o uso como a pasta /programs por você citada, lá eu tenho o Real Player (aplicativo feito para Window$ mais com versão para Linux, utiliza de diretório unico, como no Window$), o mesmo para XAMPP (da Apache Friends), SecondLife entre outros.
Vai do usuário ler o manual da distro dele antes de usar, sei que é dificil, mais o usuário no Window$ não saí de cara mechendo nos binários do regedit. Ele aprendeu a usar Window$, devemos lhe disponibilizar o conhecimento para que também venha a aprender LinuX.
se querem tornar o linux mais fácil, em vez de gastar dinheiro em por o linux mais bonito usem para criar drivers bons e aproveitar melhor o hardware recente
Comprei um laptop por 1700€ com bluray, pklaca TV, som alta defenição, colunas 4.1, portas hdmi, core2duo, 4 gb ram e por ai fora e nem metade desta derma funciona direito, tive 2 dias tentando instlar a placa TV e o unico progresso que fiz foi saber que a minha placa usa o chip CX2885, se quero jogar tenho de ir para o windows, ver televisão windows, boa qualidade de som windows, bluray windows.
Bahhhhhh, serei efliz no dia que as empresas começarem a entregar um cd com um binário para instalar o hardware assim como a nvidia e a ATI faz
Aí sim, visto que já temos uma interface bastante amigavel, (minha irmã de 13 anos usa Ubuntu, faz tudo pela interface gráfica, não toca nunca no terminal), o que mostra que a interface além de bela (principalmente pelo compiz que impressiona bastante), já é possivel ser utilzada a fundo com os gráficos.
Tendo hardware 100% compatível, creio que estaremos bem próximos da
redenção. (não interpretem com algo bíblico, por favor)
O marketing creio, que tende sim ser feito, até para acabar com aquele pré-conceito de que LinuX é feio, difícil...que é o que vemos aqui no Brasil quando compramos um PC Positivo com LinuX Fênix instalado (desculpe se alguem aqui é desenvolvedor/colaborador do Fênix, mais o mesmo não é uma distro ideal para pessoas pouco familiarizadas, ou nada familiarizadas com LinuX.
Eu e um amigo sempre vamos nos encontros de Linux e Software Livre da região, e fora estes eventos, quando estamos com outras pessoas conversando sobre Linux, logo as pessoas dizem: "-Vocês usam Linux? Eu sei um cara que formata e põe window$ pra vocês bem baratinho!" (risadas a parte), vem sempre aquele pensamento, se distros como Ubuntu, OpenSUSE, Kurumin e Big Linux (produções nacionais de qualidade), viessem nestes micros, a imagem seria outra.
É preciso desmistificar o Linux, e isto vem da Canonical, lançando um produto de qualidade e das empresas que trabalham com vendas de PC's de escolher uma distro realmente boa para o usuário final.
(Desculpem o grande texto)
Abraços!