e muita coisa sera armazenada na Internet e não em seu computador...
Eu odeio essa coisa. Pra quê? Ficar sujeitando o desempenho de um aplicativo ou uma mídia à "lua" da conexão com a internet (algo sempre instável, cheio de altos e baixos, não importa o quão rápida seja a conexão) não tem o menor cabimento. E ficar recorrendo a um servidor sempre que se quer qualquer aplicativo e dados (qualquer um), enquanto podemos tê-los sempre ao alcance e do nosso jeito - personalizados por si só, não por causa de um login em um serviço. E a própria proposta da evolução do armazenamento de dados - memória flash, ou estado sólido, ao invés de HD - vai contra essa tendência. Me chamem de antiquado se quiserem, mas não há nada melhor que baixar para seu HD (ou SSD) e permanecer com aquele arquivo até você se enjoar dele.
Quanto à notícia, acho que há muito besteirol que no futuro chamaremos de "futuro do pretérito". É verdade que não chega a se algo tão exagerado como aquela conceito dos anos 50 de que no século 21 dirigiríamos carros voadores e/ou movidos por energia nuclear - os cientistas nem mesmo conseguem aproveitar a fissão nuclear como fonte energética, como achava-se há 50 anos atrás que conseguiríamos isso hoje no quintal de casa, e todos nós teríamos aquecedores nucleares para nossos chuveiros. Acredito que com o SSD é a mesma coisa (dentro de suas devidas proporções, claro). Um disco rígido é rápido e confiável, e sua velocidade está limitada a outros fatores que não são o disco propriamente dito, enquanto um(a) SSD é muito mais sucetível à perda de dados causada por um imã, por exemplo. O SSD só tem como vantagem o tamanho e a maior resistência a impactos. Enquanto isso, raramente conseguimos aproveitar toda a velocidade que a interface SATA2 nos oferece. Por que raios a Western Digital não dá um jeito de tornar os Velociraptor (de 10000 RPM) viáveis para PCs domésticos e deixamos os SSD para MP4 e Netbooks?