Pessoal
Acho que é preciso tomar cuidado com a idéia de máquina ultrapassada, por duas razões.
Primeiro porque o que interessa realmente não é se sua máquina é top de linha ou antiga, e sim se ela faz o que você precisa. Pra quem roda processador de texto e navegação na internet 512mb de memória, um chip mais antigo e uma placa mãe baratinha podem ser mais do que suficientes. Pra quem gosta de jogos em 3D, ou trabalha com imagens de alta resolução, vídeos de qualide profissional ou coisa deste tipo 2Giga de memória, um chip mais ou menos e uma placa de vídeo de 128, por exemplo, podem até ser pouco. Já quem quer entender o genoma humano, a fomração do universo ou os efitos de uma explosão nuclear pode precisar de um "pouco" mais de hardware (
http://www.top500.org/list/2007/06).
Além disso, que é óbvio, eu tenho a impressão que muita gente substima o que hardwares mais antigos ainda podem fazer, especialmente se o software for bem feito. Eu já disse abaixo e repito aqui. Com 512 de memória, num computador comprado em julho de 2005, e que já não era "top" naquela época, eu rodo o Ubuntu 8.10 sem problemas, inclusive com Compiz*. Duvido que eu seja o único. Ok. Não dá pra rodar "aquele sistema", mas dificilmente isso é um problema do meu hardware, até porque o próprio fabricante do dito cujo está apressando o desenvolviemnto das usa nova versão, em parte pelas muitas reclamações de usuários a respeito da má performance do mesmo (mal softaware portanto, e não hardware depreciado).
Independente de qq outra coisa, o modelo de plugins e opcionais usado por vários programas para acrescentar funcionalidades parece ser bem interessante no sentido de permitir que cada usuário adeque o mesmo a suas necessidades e a suas possibilidades de processamento. Neste ponto concordo com o Felipe. Não sei se o gnome vai seguir esta linha**, mas que é um modelo interessante é.
Por fim, acho mesmo que os recursos a serem acrescentados ao Gnome 3.0 (pelo menos os que foram mostrados nos vídeos já disponibilizados) não devem pesar tanto assim. Tanto porque não envolvem grandes firulas gráficas (vejam que não tem nada rodando na tela, flipando, tremendo, queimando) quanto porque isso iria muito pra fora da linha "filosófica" do proprio Gnome. Mesmo assim não custa lembrar que ainda não foi decidio pelos desenvolvedores se estas novas funcionalidades vão substituir de vez os painéis e menus usados até o momento ou se estes serão mantido como opcionais, ou seja, quem prefere continuar tendo estes recursos disponíveis ainda tem chance de dar sua opinião.
*Que por sinal não roda no meu outro computador bem mais novo e "parrudo" porque o fabricante da placa de vídeo não dá suporte adequado ao Linux. Tá vendo a importância do software?
**Me parece que foi um pouco por ai que o KDE seguiu a partir da versão 4, pelo menos para os elementos da área de trabalho (plasmóides, se não me engano). Eles tem uma coleção deles disponível, mas você habilita só o que quiser.