Caro Alarcon,
Concordo com vc quando diz que não interessa o tempo de boot (evidentemente não levando uma eternidade), mas, a funcionalidade do sistema. Porém, é inarredável o fato de que o mote foi e ainda é como o mais rápido no gatilho (boot) o que não é bem assim. Mas, repito, desde que não leve uma eternidade, vamos lá que seja um tempo de boot mediano.
Porém, a questão de "Funcionar bem para uns não necessariamente significa que irá funcionar para outros e vice-versa.", quando estamos tratando de dados concretos, não parece uma afirmação sólida. Mas, deixa para lá, entendo como questão de somenos importância.
Confesso que não pensei nas questões que vc suscitou, como editoração e eventual publicação de livros de dicas ou mais técnicos sobre determinadas versões do Ubuntu, mas, a sua afirmação procede. Porém, ao contrário de seu entendimento sobre o meu entendimento (parece conversa de maluco), pensei sim sobre bugs. Não com a pretensão absolutamente surreal de ser lançada uma versão totalmente sem bugs, mas, uma versão com menos bugs e soluções absolutamente práticas de questões já conhecidas há tempos.
Por exemplo, a tecla caps lock e multikey continuam inibidas (veja em usr/share/rdesktop/keymaps/common) o que causa problemas quando conectado em TS, sendo tal "bug" (entre aspas porque entendo que não seria propriamente um bug, mas, uma cochilada do desenvolvedor) conhecido desde a 7. Mas, mesmo na Jaunty continua o problema.
Hoje mesmo foi lançada uma atualização que visa ao sistema de energia (pelo que entendi, mais propriamente quando em baterias, ou seja, visando os notes, até porque, não consigo visualizar desk's com baterias). Ora, o sistema de energia de notes, incluindo a possibilidade de utilização de baterias não sofreu testes exaustivos ?
Esta é a minha interpretação dos prazos. É certo que toda a versão de qualquer software lançado no mundo tem os seus bugs em maior ou menor escala. Contudo, os testes exaustivos, antes da versão oficial, servem para reduzi-los enormemente.
O curioso é que, mesmo vc não concordando com a minha interpretação do maior tempo para redução dos bugs do sistema (me perdoe se não compreendi a sua "fala"), vc reinvidica maior tempo para os desenvolvedores de aplicativos, para, dentre outras coisas, aperfeiçoa-los.
Ora, este não foi o pensamento que esposei na minha fala ? Maior tempo para os desenvolvedores, não dos aplicativos, mas do SO em si, para aperfeiçoá-lo.
A minha humilde compreensão do que é o Linux e a sua batalha, não passa pelos escritórios, pelos andares, até mesmo pelos "quartos de empregada de apartamentos que foram transformados em quarto de computador" onde ficam os sábios do sistema, aqueles que podem se virar de forma razoável ou muito fácil, mas, de uma grande maioria de pessoas que tem realmente a vontade de mudar o seu SO para o concorrente direto do Windows mas, veem tantos problemas que ficam com medo e desistem, até porque, o que não foi entendido ainda, segundo o meu raciocínio, é que o usuário final do linux ou de qualquer outra coisa, não quer aprender sudo's, apt's e etc, o que ele quer é o mesmo de qualquer pessoa que tenha automóvel, ou seja, "enfiar a chave na ignição e o bicho funcionar", sem ter que fazer curso de mecânica para poder dirigir o automóvel. Simples assim.
Parece que houve desvirtuação do tópico, mas não, o Ubuntu (e mais uma ou duas distros), conseguiram, em meu ponto de vista "enfiar o dedo" na ferida que é ser amigável em face ao "joãzinho" que está do outro lado da tela, mas, está pecando com a "pressa" de lançamentos semestrais. Não esqueça que o bug não resolvido em uma versão, entra para o checklist no período de desenvolvimento da versão posterior, ou seja, vai tirar tempo precioso de "cuidar melhor" da nova versão ou vai ficar esquecido.
Desculpe o texto longo, mas esta é a mesma conversa de um outro fórum, ter visão macroscópica ou microscópica, eis a questão.
Cordiais Saudações
FLuiz