Concordo, e é esse mesmo o lema da Apple, quem já leu o livro "A Cabeça de Steve Jobs" de Leander Kahney verá que ele é um perfeccionista que sempre busca a beleza, perfeição e a cima de tudo a simplicidade de uso, onde o que não é estritamente necessário fica de fora.
Perfeitamente, ctavares. Compartilho dessa opinião.
Para mim, ler sobre Steve Jobs é extremamente enriquecedor. É um visionário, vivo, excêntrico, perfeccionista, com um senso inato de equilíbrio entre forma / função / estética que poucos possuem. Um minimalista e iluminado, se assim posso dizer, por excelência.
Há também outro livro fantástico sobre ele : iCon - Steve Jobs - The Greatest Second Act in the History of Business ( Jeffrey S. Young / William L. Simon ). E lá está exatamente essa mente brilhante de que falamos aqui. Vale a pena conferir.
Quanto a essa nova polarização entre Google e Microsoft, novamente saiu na Business Week uma reportagem interessante que se alinha com o que vários aqui pensam. Bom pra refletir e imaginar o que vem por aí :
[ Página 50 ]
Inovação e Tecnologia
A batalha do Google pelo Escritório [ o titulo em inglês é Google's battle for the Office, que é na verdade um trocadilho )
Com o anúncio do Google de que estão criando um sistema operacional para competir com o Windows, o diretor e gigante das buscas Eric E. Schmidt parece incrivelmente determinado a minar o negócio principal da Microsoft. Mas a luta do Google em outro front sugere que poderá haver tempos difíceis para se ganhar posição contra a Microsoft.
Dois anos atrás, quando a Google entrou no negócio de software, ela citou a General Electric ( GE ) como um dos seus clientes mais importantes. A GE havia começado a usar aplicativos Google para tarefas tipicamente do Microsoft Office, que incluíam processamento de texto e aplicativo de planilhas. Agora, a GE está repensando esta relação. Ainda que esteja os Google Apps para alguns empregados, ela está testando produtos similares de outra compania chamada Zoho, e considerando as versões online do Microsoft Office. "Vemos isso como uma corrida" para os negócios da GE, diz Greg Simpson. Diretor de Tecnologia da GE.
(...)
Mas o calcanhar de Aquiles é a segurança. O gigante das buscas criou o Google Apps, de forma que documentos de texto processado e planilhas criadas com o software ficam armazenadas nos servidores da Google ao invés de serem mantidos nos servidores do cliente ( como seria no caso dos aplicativos da Microsoft ). Significa que empresas como a GE entregariam a terceiros o controle sobre documentos proprietários. Para algumas companias, esta situação viola políticas de segurança e de contabilidade. "Talvez esse seja o maior obstáculo a crescermos com a Google", diz Simpson ( GE ).
A SAP também tentou os aplicativos do Google mas então recuou porque a compania não queria manter informação proprietárias no Google. Vishal Sikka, Diretor de Tecnologia da SAP não quis comentar sobre o uso dos Google Apps pela compania, mas disse que o Google precisa de melhorar muito para conquistar clientes grandes. O software da Zoho permite que as companias mantenham os dados em seus próprios computadores.
O sucesso no negócio de software não é essencial ao Google. Está em suas metas faturar 22,7 bilhões de dólares ( bruto ) este ano e 10,4 bilhões de dólares ( tributáveis ). Mas o esforço é estrategicamente crítico. Os softwares Word, Excel e Exchange e-mail, da Microsoft, geram bilhões em lucros e podem ser usados para atacar o Google, da mesma forma como a Microsoft criou o sistema de buscas Bing. A chave para o Google é forçar a Microsoft a defender o Office, seja com menores lucros ou com investimentos mais pesados. A Microsoft está começando a abaixar o preço do Office, e desde o dia 13 de julho a compania disse que vai oferecer versões grátis do Office, patrocinadas por anunciantes, bem como uma versão mais sofisticada e paga, no ano que vem.
Além disso, as vendas dos Google Apps têm sido tímidas. (...) Dave Girouard, presidente da divisão de negócios empresariais do Google, diz que as operações dos Google Apps são lucrativas e que a compania tem paciência. "Nós temos de 10 a 20 anos para crescer neste mercado", diz ele.