Autor Tópico: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?  (Lida 56508 vezes)

Offline Polaco

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #105 Online: 31 de Dezembro de 2009, 02:42 »

???
isso num acontece com outras distribuições?


Bom dia.

Isso não posso te responder, pois eu uso Ubuntu e não as demais.

O que sei é que quando usava o OpenSuse notei que o pessoal demora mais de ano pra lançar uma versão nova e que tudo o que funcionava no meu Notebook com a versão 10.3 funcionou com a 11.1 e 11.2, inclusive o reconhecimento de um scanner Genius que o ubuntu não reconhece até hoje sem fazer 1001 rodeios com o firmware do hardware, necessitando ou copiá-lo do CD de instalação ou da partição Windows, para quem a tenha.

Então com relação às outras o que posso dizer é que na época em que usei o OpenSuse muitos hardwares mais antigos que numa versão não eram reconhecidos passaram a ser, como o Genius já citado e a placa Wireless, que não necessitou mais ficar carregando modprobe nem nada destes malabarismos.

Mas as grandes questões são:

1) os desenvolvedores querem fazer do Ubuntu um "Linux Universal" ou estão apenas preocupados com sanar suas curiosidades por novidades?

2) Realmente o problema é o tamanho do kernel para deixar de dar suporte a hardwares mais antigos?

3) Quando eles pensam em fazer algo novo também imaginam que na outra ponta, aquela do usuário comum não-expert, terá pessoas em grande parte pobres e que não têm condições de trocar de hardware nas mesma velocidade que se troca de distro, só porque os seus hardwares não serão mais utilizáveis (diversas webcams, modems Tim/Vivo/Claro, placas de vídeo, etc.)?

4) O Ubuntu se tornou uma corrida pela novidade ou ainda é uma corrida pela usabilidade, popularidade e praticidade?

5) Por que hardwares que funcionavam, no meu caso, com Win98 e WinME ainda funcionam com o Win7, mas o mesmo não se pode dizer de hardwares com mais de 9 anos no caso do Ubuntu? Quem ganha em praticidade, economia e respeito ao usuário neste quesito específico (por favor, dispensem os comentários sobre a qualidade do sistema Windows, pois isso eu já sei e só o uso porque não quero jogar fora ou tornar "peso de papel" alguns hardwares que tenho)?
Abs.,

Nemex1975

Respodendo algumas perguntas, até onde sei:

1) Acredito que seja a segunda opção, não acredito que a Canonical queira apenas satisfazer suas curiosidades e queimar milhões de dólares para isso.

2) Sim, o problema é o tamanho do kernel, embora com drivers modularizados diminui-se o impacto neste sentido.

3) Sim, para isso são adicionados vários patches específicos para equipamentos mais populares, mas como foi dito, muitas vezes uma mudança necessária impacta na compatibilidade dos drivers mais antigos, cabendo aos fabricantes do hardware fornecer as atualizações (ou não...), e o mesmo acontece no Windows quando é lançada uma nova versão, quem teve uma cara placa de som da Creative sabe o drama que foi a migração para o Windows Vista, por exemplo.

4) A segunda alternativa, quem conhece o Fedora ou o Arch sabe que o Ubuntu é até bastante conservador com algumas mudanças.

5) Como eu já disse, não é bem assim que acontece, no seu caso pode até ser válido este exemplo, mas basta fazer uma busca para ver dezenas de impressoras, scanners, placas de som e vídeo que ficaram incompatíveis com as novas versões do Windows, ou funcionam apenas parcialmente.

Vale lembrar que no caso do Linux, muitas vezes as empresas não desenvolvem os drivers, sendo os mesmos desenvolvidos pela própria comunidade ou terceiros interessados em seu funcionamento, onde muitas vezes necessário privilegiar hardware mais popular em detrimento de outros mais antigos ou não tão comuns e só para complementar como no caso específico da Creative que eu citei acima, a própria fabricante à época disse que não desenvolveria drivers para o Vista, e os usuários interessados que comprassem a nova geração de placas da empresa ou ficassem com o velho Windows XP.

Basicamente, a "regra de ouro" é: Hardware velho, sistema operacional velho, não há muito o que fazer quanto a isso, e convenhamos, 9 anos de idade para a informática é muito tempo, demais eu diria.
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2009, 02:44 por Polaco »
Ubuntu 10.04 x64 @ Dell Optiplex 740

Offline Feitosa

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #106 Online: 19 de Fevereiro de 2010, 04:14 »
Achei o debate todo muito interessante e, apesar de talvez ser uma discussão que "não leva a nada", gostaria de opinar sobre essa questão dos dois lançamentos por ano.

Detalhe: como sou novo no universo Linux, vai ser com base no achismo mesmo...

Acredito que a estratégia da Canonical de lançar duas versões anuais pode ser resultado de uma visão empresarial interessante; agindo dessa forma ela deixa muitos dos seus consumidores com a ideia do "estamos sempre trabalhando para melhorar sua vida", além disso eu imagino que, principalmente no começo do Ubuntu, muita coisa efetivamente melhorava a cada versão.

Além disso me parece que usuários linux em geral são pessoas afeitas a "novidade", então a cada nova versão a Canonical não deixa de criar algum frisson nos usuários atuais e, quem sabe, em pessoas que experimentaram o Ubuntu no passado mas não gostaram: "quem sabe essa nova versão não é melhor que aquela que não gostei?"

Especulações a parte, gostaria de registrar outro problema (além dos já mencionados) decorrente da velocidade nas atualizações, existem pessoas, como eu, que porque moram em locais distantes ou qualquer outra razão, têm dificuldades de conexão com a internet (sem GVT ou OI por perto e com o custo irreal da via satélite resta a discada e 3G com péssima qualidade).

Para tais pessoas, ter de fazer uma atualização de versão sem formatar o PC pode chegar a ser inviável, formatando o PC, por outro lado, como baixar toda uma série de programas e codecs?

Enfim, talvez nem existam tantos com este tipo de problema, mas eles existem! Mais que isso, tomando por base algumas pessoas que conheço, são usuários de áreas mais afastadas (leia-se zona rural) os que mais sofrem com o Windows quando precisam recorrer a um técnico que está na cidade... Não tenho como saber, mas talvez neste universo dos que (por qualquer razão) têm dificuldade de conexão exista todo um nicho a ser explorado de possíveis usuários Linux...

Obviamente não estou sugerindo uma distro específica, mas será que aumentar o tempo entre as versões não favoreceria também tais pessoas?

Enfim, foi só uma coisa que me ocorreu...

Offline kellynha

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #107 Online: 19 de Fevereiro de 2010, 08:51 »
Citar
pressa em querer apresentar algo "novinho" Esse é o problema do Ubuntu...

O ubuntu não tem problemas... simplesmente é pouco conhecido e ainda existe muito preconceito por ai.

Minha opnião é que o windows apanha feia pro ubuntu.

E ainda bem q a cada 6 meses tem uma nova versão...

Eu uso internet 3G e tive alguns problemas para instalar, até pra conectar é um saco...

Mas aqui no forum eu jah li q na versão 10.04 (nem sei se tah certo),

É só conectar o modem q ele instala e faz tudo rapidinho.

Agora o q seria de mim se esse problema fosse no windows?

Levaria meses ou ate mais tempo pra descobrirem e mandarem a solução pelo windows  update uma solução.


(Sem lembrar da segurança q o linux nos traz)


Adooroo o ubuntu ($$$ a menos gastos com compra de versão original)

Offline abdo

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #108 Online: 19 de Fevereiro de 2010, 08:53 »
poderia haver um meio termo entre a debian e o ubuntu, nem tão demorado como a debian - tipo quando tiver pronta e totalmente estável - nem tão apressada como o ubuntu, com data e hora marcada, e algumas vezes como bugs.
abcs
abdo
:)
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Offline tizé das coives

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #109 Online: 19 de Fevereiro de 2010, 16:53 »
poderia haver um meio termo entre a debian e o ubuntu, nem tão demorado como a debian - tipo quando tiver pronta e totalmente estável - nem tão apressada como o ubuntu, com data e hora marcada, e algumas vezes como bugs.
abcs
abdo
:)

+1

Plenamente de acordo!

Offline rsmb

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #110 Online: 19 de Fevereiro de 2010, 17:50 »
Vocês acham que empresas como Canonical, Novell, Mandriva e outras desenvolvem e disponibilizam o SO por amor à camisa?
Que seus funcionários estão fazendo algum trabalho voluntário por caridade, sem ganhar nada, com o único objetivo de fazer um mundo melhor?

São empresas. Elas investem dinheiro para ganhar mais dinheiro. O usuário final de desktop não dá dinheiro. Por outro lado, fazemos uma troca. Eles nos fornecem o SO personalizado sem custos, e nós, usuários, testamos seus produtos. Somos como cobaias, embora tenhamos liberdade para migrar de sistema ou modificá-lo e distribuí-lo.

Em geral, as distros lançam novidades a cada 8 meses, mas a Canonical é mais atrevida, disponibilizando a cada 6 meses. É sua estratégia feroz na corrida mercadológica. Isso, obviamente, leva a problemas para o usuário comum - a instabilidade do sistema. Além disso, o suporte é de curto prazo, obrigando o usuário a testar novas versões.

O Projeto Debian já funciona mais como uma comunidade. Seus lançamentos são menos frequentes porque os objetivos são distintos. Mesmo assim, o projeto mantém sempre três versões - "estável", "em testes" e "instável". Frequentemente vejo gente dizer que Debian só tem pacote velho, ultrapassado. Bobagem. Você pode usar a versão estável e baixar alguns aplicativos do repositório de testes ou instável, ou instalar de uma vez a versão de testes.

Segundo a DistroWatch, Ubuntu é baseado em Debian "Sid", ou seja, na versão instável do Projeto. Por isso, as atualizações rápidas e, consequentemente, os bugs.
« Última modificação: 20 de Fevereiro de 2010, 10:51 por rsmb »
______________
Dlanor Sorrab

Offline RaiJorge

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #111 Online: 19 de Fevereiro de 2010, 20:55 »
É muito ruim a criação de expectativa por uma nova versão, além de que apenas atualizar sempre dá problemas, sendo melhor instalar a /home numa partição separada e instalar a nova versão limpa para evitar problemas. Mesmo assim entre uma versão e outra surgem problemas ( como os problemas de som no 9.10 ). Um dos motivos que os usuários do linux dão como positivo em relação ao windows é o fato de não precisar formatar o hd toda hora por problemas no sistema ou vírus, mas quem atualiza a cada 6 meses acaba se comportando como um usuário windows.

Offline Kan

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #112 Online: 23 de Fevereiro de 2010, 01:24 »
Se formato o sistema tenho de: apanhar para Instalar alguns drivers, codecs, instalar uma porrada de softwares (miro, azureus, elisa, xbmc, smplayer, cairo-dock, conky, opera, amule, broffice, gnome-rdp, flock, wine, crossover, kvirc, komposer, kate, quake, unreal, dhcpd3-server, apache, vmware, phpadmin, thunar, guake, java, mysql, vlc, songbird, etc...) E mais uma porrada de configuração e personalização. Não é insano instalar toda versão que sai, perder um tempão instalando uma porrada de coisas, configurando uma cacetada de coisas e, no final, dizer: Aha, acabei! onde estão as novidades mesmo?

Acho que realmente seria interessante se o Ubuntu viesse com um programa do tipo nLite para Windows. Eu tenho notado algumas melhorias de versão para versão, mas alguns problemas ainda permanecem, como o não reconhecimento automático do driver de disquetes (problema esse que vem desde a versão 8.04).

E se alguém diz que não precisa formatar o sistema para atualizar a versão, eu sigo a politica da formatação, assim evito duvidas, bugs, etc...

É, nada como uma instalação limpa.

...algumas novidades da versão 9.10 e minha analise foi:
- Melhor desempenho no boot graças ao Upstart. (Indiferente, não vou quebrar o teclado ou mudar de sistema por que o boot ficou 30 segundos mais rapido).

Para vc pode ser indiferente, mas para máquinas com baixa configuração a mudança de desempenho é válida.

- Ubuntu Software Center substitui o "Adicionar/Remover" no menu Aplicações (Indiferente, não fico todo dia instalando programa, e quem fica?).

A Central é muito mais simples e visualmente mais organizada que o "Adicionar/Remover..." de versões antigas. Eu instalo programas todos os dias, sou beta-tester. Creio que toda inovação que venha para facilitar a instalação de programas no Ubuntu é bem-vinda e a Ubuntu Software Center é o grande marco disso.

- Empathy substituiu o Pidgin como cliente padrão de mensagens instantâneas. (Não preciso mudar de versão pra isso).

Isso é verdade, mas quando vem um novo programa substituindo outro a ideia é utilizar um programa que seja mais abrangente em termos visual e de funcionalidades aos usuários.

- O novo "ext4" é utilizado por padrão para novas instalações. (Indiferente).

Isso é indiferente apenas para usuários avançados, mas pare um momento e pense como se vc estivesse começando no mundo Linux hoje.

- GRUB 2 é agora o gerenciador de inicialização padrão para novas instalações. (Nem dou atenção pro GRUB).

Eu também não dou atenção pro GRUB, mas espero que ele sempre funcione cada vez melhor :)

- Gnome 2.28 (Sem nada que me interesse muito).

As correções são importantes para melhor desempenho no conjunto do sistema e para questões de segurança. No Windows a importância é a mesma, se não fosse, vc utilizaria um programa de versão do Windows 95 no Windows Seven, entende?

Não seria melhor que o espaço de tempo entre as datas de lançamento do ubuntu mudassem? Deixassem de ser lançado com essa data fixa e fossem lançado apenas quando houvesse um grande pacote de novidades...

Concordo totalmente com essa ideia.

Não quero comparar com o concorrente, mas ja pensou se a microsoft lançasse 2 windows por ano?

Não há o lançamento de apenas uma versão do Windows. Quando há um lançamento, esse é seguido de várias versões, também chamadas de Edições:

Vista...

- Starter
- Home Basic
- Home Premium
- Business
- Ultimate

Veja, só aí tem 5!
« Última modificação: 23 de Fevereiro de 2010, 01:26 por Kan »
Amicus Plato, sed magis amica veritas

Offline Gunss

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #113 Online: 23 de Fevereiro de 2010, 10:34 »
atualização anual seria o ideal. Juntaria várias novidades, mais tempo para correção de bugs, bem melhor assim.

Offline rodrigolemoscs

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #114 Online: 24 de Fevereiro de 2010, 13:15 »
Se formato o sistema tenho de: apanhar para Instalar alguns drivers, codecs, instalar uma porrada de softwares (miro, azureus, elisa, xbmc, smplayer, cairo-dock, conky, opera, amule, broffice, gnome-rdp, flock, wine, crossover, kvirc, komposer, kate, quake, unreal, dhcpd3-server, apache, vmware, phpadmin, thunar, guake, java, mysql, vlc, songbird, etc...) E mais uma porrada de configuração e personalização. Não é insano instalar toda versão que sai, perder um tempão instalando uma porrada de coisas, configurando uma cacetada de coisas e, no final, dizer: Aha, acabei! onde estão as novidades mesmo?

Fora a sensação de que estamos esquecendo de instalar alguma coisa ou de que perdemos algum dado, algum arquivo de configuração que logo fara falta.
E se alguém diz que não precisa formatar o sistema para atualizar a versão, eu sigo a politica da formatação, assim evito duvidas, bugs, etc... já tive dor de cabeça com o Vinagre, Gnome, Vmware, mysql, etc após usar o atualizador e mudar de versão.

Num outro post (http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,58196.0.html) vi algumas novidades da versão 9.10 e minha analise foi:
- Melhor desempenho no boot graças ao Upstart. (Indiferente, não vou quebrar o teclado ou mudar de sistema por que o boot ficou 30 segundos mais rapido).
- Ubuntu Software Center substitui o "Adicionar/Remover" no menu Aplicações (Indiferente, não fico todo dia instalando programa, e quem fica?).
- Empathy substituiu o Pidgin como cliente padrão de mensagens instantâneas. (Não preciso mudar de versão pra isso).
- O novo "ext4" é utilizado por padrão para novas instalações. (Indiferente).
- GRUB 2 é agora o gerenciador de inicialização padrão para novas instalações. (Nem dou atenção pro GRUB).
- Gnome 2.28 (Sem nada que me interesse muito).
Nesse mesmo post, um companheiro relata que teve problemas com Cairo-dock e VMWare.

Sou a favor de novas versões e atualizações, mas a questão é: Vale apena lançar uma nova versão de um sistema com poucas novidades, sem impacto, Praticamente identica a anterior?
Não seria melhor que o espaço de tempo entre as datas de lançamento do ubuntu mudassem? Deixassem de ser lançado com essa data fixa e fossem lançado apenas quando houvesse um pacote de novidades que nos fizessem dizer "UaU, agora o bixo vai ficar pegar!!!".
Hoje eu vejo nova versão do Ubuntu e digo: E dai?, não vou mudar! meu 8.10 tá redondo. Vou colocar a 9.10 pra que?
Ps: Só mudei da versão 7.10 para a versão 8.10 por causa da navegação por abas do nautilus que vinha com o então novo gnome.

Não quero comparar com o concorrente, mas ja pensou se a microsoft lançasse 2 windows por ano? Meu deus, estariamos na versão "windows fifty two". Já não basta o fato do windows ainda existir?

Galera, não entendi as reclamações... Não é necessário formatar a máquina para atualizar a nova versão (nem normal nem LTS).
Acesse o Gerenciador de atualizações e atualize as versões.
Se é indiferente não atualize... Se quer tanto não ficar desatualizado é porque não é tão indiferente assim.

Offline RaiJorge

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #115 Online: 24 de Fevereiro de 2010, 23:57 »
Se formato o sistema tenho de: apanhar para Instalar alguns drivers, codecs, instalar uma porrada de softwares (miro, azureus, elisa, xbmc, smplayer, cairo-dock, conky, opera, amule, broffice, gnome-rdp, flock, wine, crossover, kvirc, komposer, kate, quake, unreal, dhcpd3-server, apache, vmware, phpadmin, thunar, guake, java, mysql, vlc, songbird, etc...) E mais uma porrada de configuração e personalização. Não é insano instalar toda versão que sai, perder um tempão instalando uma porrada de coisas, configurando uma cacetada de coisas e, no final, dizer: Aha, acabei! onde estão as novidades mesmo?

Fora a sensação de que estamos esquecendo de instalar alguma coisa ou de que perdemos algum dado, algum arquivo de configuração que logo fara falta.
E se alguém diz que não precisa formatar o sistema para atualizar a versão, eu sigo a politica da formatação, assim evito duvidas, bugs, etc... já tive dor de cabeça com o Vinagre, Gnome, Vmware, mysql, etc após usar o atualizador e mudar de versão.

Num outro post (http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,58196.0.html) vi algumas novidades da versão 9.10 e minha analise foi:
- Melhor desempenho no boot graças ao Upstart. (Indiferente, não vou quebrar o teclado ou mudar de sistema por que o boot ficou 30 segundos mais rapido).
- Ubuntu Software Center substitui o "Adicionar/Remover" no menu Aplicações (Indiferente, não fico todo dia instalando programa, e quem fica?).
- Empathy substituiu o Pidgin como cliente padrão de mensagens instantâneas. (Não preciso mudar de versão pra isso).
- O novo "ext4" é utilizado por padrão para novas instalações. (Indiferente).
- GRUB 2 é agora o gerenciador de inicialização padrão para novas instalações. (Nem dou atenção pro GRUB).
- Gnome 2.28 (Sem nada que me interesse muito).
Nesse mesmo post, um companheiro relata que teve problemas com Cairo-dock e VMWare.

Sou a favor de novas versões e atualizações, mas a questão é: Vale apena lançar uma nova versão de um sistema com poucas novidades, sem impacto, Praticamente identica a anterior?
Não seria melhor que o espaço de tempo entre as datas de lançamento do ubuntu mudassem? Deixassem de ser lançado com essa data fixa e fossem lançado apenas quando houvesse um pacote de novidades que nos fizessem dizer "UaU, agora o bixo vai ficar pegar!!!".
Hoje eu vejo nova versão do Ubuntu e digo: E dai?, não vou mudar! meu 8.10 tá redondo. Vou colocar a 9.10 pra que?
Ps: Só mudei da versão 7.10 para a versão 8.10 por causa da navegação por abas do nautilus que vinha com o então novo gnome.

Não quero comparar com o concorrente, mas ja pensou se a microsoft lançasse 2 windows por ano? Meu deus, estariamos na versão "windows fifty two". Já não basta o fato do windows ainda existir?

Galera, não entendi as reclamações... Não é necessário formatar a máquina para atualizar a nova versão (nem normal nem LTS).
Acesse o Gerenciador de atualizações e atualize as versões.
Se é indiferente não atualize... Se quer tanto não ficar desatualizado é porque não é tão indiferente assim.

Nem sempre essa atualização dá certo, eu fiz desse jeito e deu problema, só fazendo a instalação limpa resolveu.

Offline rodrigolemoscs

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #116 Online: 25 de Fevereiro de 2010, 14:32 »
Nem sempre essa atualização dá certo, eu fiz desse jeito e deu problema, só fazendo a instalação limpa resolveu.

Bom... É o que sempre uso, quando vejo que as atualizações me interessam...

Offline RaiJorge

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #117 Online: 25 de Fevereiro de 2010, 23:41 »
Nem sempre essa atualização dá certo, eu fiz desse jeito e deu problema, só fazendo a instalação limpa resolveu.

Bom... É o que sempre uso, quando vejo que as atualizações me interessam...

As atualizações sempre interessam, eu mesmo atualizo o sistema todos os dias para evitar bugs e ter todos os softwares com as últimas correções. Essa necessidade de correção independe  do lançamento de nova versão do sistema.
« Última modificação: 04 de MAR?O de 2010, 05:17 por RaiJorge »

Offline Carlos_Fagundes

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #118 Online: 04 de MAR?O de 2010, 03:26 »
Olá, pessoal!
Minha humilde opinião de usuário novato(e já fã do ubuntu) é que as atualizações freqüentes são ótimas para os usuários que pretendem começar a utilizar. O usuário sabe que está adquirindo um S.O. novo e mais eficaz.
Além do mais, as atualizações não atrapalham. Um usuário seguro de suas necessidades pode atualizar apenas anualmente.
E nas versão recentes ficou muito fácil e rápido de instalar o ubuntu. Quanto a formatação dificilmente salvo arquivos na mesma partição do S.O, então estou bastante empolgado(talvez por ser mais novatinho na área) pra ver a versão 10.04.

(Aliás, se eu não dependesse do Dreanweaver e do Flash para trabalhar nunca mais voltada pro Windows ;D)
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Offline Solid One

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Re: Vale mesmo a pena lançarem uma versão a cada 6 meses do Ubuntu?
« Resposta #119 Online: 04 de MAR?O de 2010, 11:17 »
Se formato o sistema tenho de: apanhar para Instalar alguns drivers, codecs, instalar uma porrada de softwares (miro, azureus, elisa, xbmc, smplayer, cairo-dock, conky, opera, amule, broffice, gnome-rdp, flock, wine, crossover, kvirc, komposer, kate, quake, unreal, dhcpd3-server, apache, vmware, phpadmin, thunar, guake, java, mysql, vlc, songbird, etc...) E mais uma porrada de configuração e personalização. Não é insano instalar toda versão que sai, perder um tempão instalando uma porrada de coisas, configurando uma cacetada de coisas e, no final, dizer: Aha, acabei! onde estão as novidades mesmo?

Fora a sensação de que estamos esquecendo de instalar alguma coisa ou de que perdemos algum dado, algum arquivo de configuração que logo fara falta.
E se alguém diz que não precisa formatar o sistema para atualizar a versão, eu sigo a politica da formatação, assim evito duvidas, bugs, etc... já tive dor de cabeça com o Vinagre, Gnome, Vmware, mysql, etc após usar o atualizador e mudar de versão.

Num outro post (http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,58196.0.html) vi algumas novidades da versão 9.10 e minha analise foi:
- Melhor desempenho no boot graças ao Upstart. (Indiferente, não vou quebrar o teclado ou mudar de sistema por que o boot ficou 30 segundos mais rapido).
- Ubuntu Software Center substitui o "Adicionar/Remover" no menu Aplicações (Indiferente, não fico todo dia instalando programa, e quem fica?).
- Empathy substituiu o Pidgin como cliente padrão de mensagens instantâneas. (Não preciso mudar de versão pra isso).
- O novo "ext4" é utilizado por padrão para novas instalações. (Indiferente).
- GRUB 2 é agora o gerenciador de inicialização padrão para novas instalações. (Nem dou atenção pro GRUB).
- Gnome 2.28 (Sem nada que me interesse muito).
Nesse mesmo post, um companheiro relata que teve problemas com Cairo-dock e VMWare.

Sou a favor de novas versões e atualizações, mas a questão é: Vale apena lançar uma nova versão de um sistema com poucas novidades, sem impacto, Praticamente identica a anterior?
Não seria melhor que o espaço de tempo entre as datas de lançamento do ubuntu mudassem? Deixassem de ser lançado com essa data fixa e fossem lançado apenas quando houvesse um pacote de novidades que nos fizessem dizer "UaU, agora o bixo vai ficar pegar!!!".
Hoje eu vejo nova versão do Ubuntu e digo: E dai?, não vou mudar! meu 8.10 tá redondo. Vou colocar a 9.10 pra que?
Ps: Só mudei da versão 7.10 para a versão 8.10 por causa da navegação por abas do nautilus que vinha com o então novo gnome.

Não quero comparar com o concorrente, mas ja pensou se a microsoft lançasse 2 windows por ano? Meu deus, estariamos na versão "windows fifty two". Já não basta o fato do windows ainda existir?

de uma versão do Ubuntu pra outra, há muito mais novidades do que se imagina.

tá certo que, dentre as novidades que você citou (supostamente as principais), a maioria delas não são consideráveis a ponto de valer a pena trocar de versão, consequentemente tendo que reinstalar programas e redefinir configurações, tudo de novo. no entanto, há várias outras novidades entre uma versão e outra do Ubuntu que, embora geralmente não sejam citadas, podem vir a ser tão importantes (ou às vezes mais) que as supostas novidades principais.

vamos pegar um exemplo: no Ubuntu 9.10, passaram a usar uma versão nova do Gnome, a 2.28. uma das maiores novidades que o Gnome 2.28 trouxe foi um programinha gerenciador de partições, integrado ao Gnome, chamado Palimpsest. embora não seja tão completo quanto o Gparted (que geralmente só acompanha o Ubuntu por padrão se você tiver executando-o em Live CD), ele é bem mais fácil de utilizar, e ainda permite ao usuário formatar pendrives e outras mídias removíveis sem precisar que o usuário tenha a senha de administrador da máquina (caso seu irmão ou amigo esteja usando a máquina e queira formatar uma pendrive, e você não esteja por perto para pôr a senha de administrador para isso). em qualquer versão do windows, formatar uma pendrive é simples, fácil e geralmente não exige nenhum poder administrativo alto no computador. já no linux, formatar uma pendrive sempre tem sido algo que, por questões de segurança, exigia altos poderes administrativos.

outro exemplo: toda vez que uma versão nova do Ubuntu é lançada, novos repositórios também são criados para a mesma. e estes repositórios são atualizados geralmente com as versões estáveis mais recentes dos softwares livres existentes. se você tiver o Ubuntu 9.04 instalado numa máquina, e nela você instalar o reprodutor de vídeos VLC direto dos repositórios padrões, você terá a versão 0.9.9 do VLC. no entanto, se tiver o 9.10 e instalar o VLC dos repositórios, você terá a versão 1.0.2. se você tiver, digamos, o Ubuntu 7.10 numa máquina, e nela instalar o DeVeDe direto dos repositórios, você terá uma versão bem antiga, que por sua vez não permitia alterar tamanhos de legendas e nem especificar o idioma das mesmas. já no 9.10, o DeVeDe dos repositórios utiliza uma das suas versões mais atuais, permitindo alterar o tamanho da legenda, o idioma, torná-la padrã, dentre vários outros recursos.

mesmo com as atualizações que surgem de tempos em tempos, esses programas continuam nas mesmas versões iniciais do repositório, a menos que o usuário se dirija ao site de um determinado programa, baixe e instale alguma versão mais atual do mesmo que rode em versões mais antigas do Ubuntu. é por isso que muitos que ainda utilizam o Ubuntu 8.10 ou 9.04 têm dúvidas sobre, digamos, como atualizar o BrOffice da versão 2.4/3.0 para a versão 3.1. e ainda tem a questão dos kernels: em tese, kernels mais novos dão suporte a mais hardwares. versões mais antigas do Ubuntu utilizam versões de kernels mais antigas. e mesmo havendo atualizações de kernel para o Ubuntu de tempos em tempos, ainda sim você não terá um kernel tão atual quanto o das versões mais novas.

eu gosto do ciclo de atualização de 6 meses do Ubuntu. com isso, as novidades chegam a mim muito mais rápido que em outras distribuições onde o ciclo de atualização é mais demorado. mesmo me deparando com eventuais bugs e programas que por algum motivo não funcionam apropriadamente ou deixam de funcionar, geralmente estes bugs são consertados em pouco tempo, pois a comunidade é bastante ativa.
« Última modificação: 04 de MAR?O de 2010, 14:52 por Solid One »