Aceito a decisão dos colegas que estão deixando o GNU/Linux para voltar ao Windows, afinal de conta, somos livres para ir e vir...Mas algo que me deixa surpreso, pois fiz justamente o contrário, desde que eu instalei o GNU/Linux, raramente utilizei o Windows, pois sempre procurei alternativas, e nunca fiquei sem, mesmo que seja emulando por Wine (tenho o Office 2007 por Wine, mas cada vez menos venho utilizando ele, visto que a cada atualização a compatibilidade com o Office está melhor). Dificuldades? Sim, quem instalava um modem em Windows 3.x sabe que também era difícil pacas. Agora pensem comigo: O Ubuntu (ou GNU/Linux) está começando hoje a receber um maior apoio para desenvolvimento, pois nunca falaram tanto em GNU/Linux como se fala hoje. Agora o Windows, bancado por forte investimento comercial (tanto da Microsoft, quanto da Apple!!) Necessitou de 13 anos para se desenvolver (W98 como primeiro SO utilizável, porém regular), porque que com 6 anos de Ubuntu exigimos o sistema perfeito, sem incompatibilidades ou bugs??
Hoje em dia o Linux está sofrendo o que o automóvel sofreu, pois no passado, o automóvel era visto como algo prazeroso, hoje é visto como mero "meio de transporte", assim está o GNU/Linux. É algo positivo você poder lutar para conseguir fazer o sistema ficar redondo, logo aprende-se muito, já com o Windows, o que se aprende? Como instalar um anti-virus em cliques, ou trocar de wallpaper?? Realmente, isto não é aprender. Não vou entrar no quesito valores pois não quero ser repetitivo!!
Hoje em dia o Ubuntu está ótimo quanto a compatibilidade ou facilidade de instalação, tanto que está atraindo muitos usuários justamente por isto (não é mais aquele "bicho de sete cabeças", ou "sistema para programador/nerd".
Agora ressalto, não sou contra os colegas que querem sair do GNU/Linux, mas que sirva para reflexão de quem esteja lendo este tópico.
Desculpe pelo texto longo e se fui incoerente em algum momento.
Abraços.
Rafael Oliveira.