O sistema operativo Linux permitiu utilizar uma máquina moderna sem grandes preocupações com drivers xyz, programas estranhos a empastelar memória RAM e até usar vários programas do Windows pelo WINE.
Após uma actualização forçada para a versão 10.04, após alguns ajustes o meu computador está perfeitamente em forma e com a performance excelente, algo difícil de obter com o Windows 7 que após encher alguma tralha comia a RAM (e são 4 GB) como coisa louca.
O problema é mais frequente com as versões do Windows "enfeitadas" com os processos e utilitários instalados pelo fabricante, e não são raros os exemplos em que se gasta quase 2 GB só para carregar as "prendas" e futilidades após o arranque.
Ideias para melhorar o Ubuntu não me faltam, mas seria irrealizável sem uma equipa de uns 100 programadores para o efeito.
Uma das minhas ideias mais cimentadas e difíceis é a criação de um Game Center que reunia as configurações e instalações de jogos (quer nativos, quer pelo WINE), integrava as ferramentas de jogos on-line (se o Steam realmente chegar ao Linux, já era um bom motivo) e testaria a máquina para criar uma configuração optimizada (um sistema de benchmark) numa interface ao estilo do Steam.
Seria posteriormente um PlayOnLinux com mais opções, dos quais creio que ainda falta implementar.
Alguns exemplos seriam o suporte facilitado a aplicações com locales não-Unicode.
Isto não significa que o Game Center gerisse somente jogos, mas outras aplicações seriam possíveis caso se justifica-se.
O Game Center sugeria como forma de impedir corrupção em jogos e aplicações Windows pelo WINE em instalar preferencialmente em Wineprefixs separadas, embora tal característica já exista no PlayonLinux.
Quanto ao WINE, seria uma boa ideia reforçar o projecto recém-criado para habilitar o suporte a drivers Windows para dispositivos USB, usando uma implementação similar a algumas máquinas virtuais para aceder a determinado hardware cujo sistema operativo host não tenha um driver nativo, relegando para a máquina guest a tarefa de o controlar. O uso do WINE-USB permitiria dispensar o uso excessivo de RAM só para carregar uma máquina virtual com um sistema operativo completo que contenha o célebre driver, reduzindo a apenas às bibliotecas do WINE e mais o driver para controlar alguns dispositivo de hardware cujo suporte no Linux seja fraco ou inexistente.
O controlo pelo sistema Linux seria maior, porque a implementação usa um sistema de para-virtualização que permite manipular o driver Win32 no modo user, traduzindo as chamadas para o hardware através de bibliotecas externas ao kernel Linux.
Numa primeira fase seriam mantidas duas versões do Wine, donde uma seria com a funcionalidade extra adicionada, e teríamos uma ferramenta (como o Game Center ou o PlayonLinux) para facilitar o uso da versão modificada com o suporte experimental.
Uma forma de catapultar o uso desta ferramenta de último recurso seria a criação de uma interface com o CUPS e o SANE de modo a utilizar drivers Win32 para controlar impressoras e scanners sem suporte técnico nativo. (o qual já se fazem experiências) É preferível usar apenas o driver e não os programas utilitários e outros extras por questões de usabilidade e simplicidade.
Certos dispositivos como impressoras, scanners, webcams, placas de TV bastam apenas os drivers para comunicarem com as aplicações nativas, e a presença do Wine-usb para carregar o driver passaria quase despercebida.
Com este recurso, muitas das incompatibilidades do Linux com hardware quase desapareceriam.
Outros aparelhos como certos leitores de música (iPhone) exigiriam o programa (como o iTunes) completo para efectuar determinadas operações, mas tal dependeria do suporte do Wine na aplicação.