Minhas opiniões: testei o Unity e o Gnome-shell. Não gostei de nenhum dos dois. Não é questão de adaptação, é de gosto mesmo. Talvez as duas interfaces melhorem com as próximas versões, mas o conceito, a idéia em que se baseiam as duas não me agradou muito, pelo menos por enquanto. Continuo com o KDE 4. A idéia do Gnome3 de deixar a tela limpa "para não distrair" o usuário é interessante, mas eu gosto de me distrair às vezes com os Widgets.
No KDE 4, apesar de seu lançamento precoce há algum tempo atrás, já está mais que funcional, está fantástico! Apesar das mudanças, a adaptação não foi tão drástica quanto com o Unity e Gnome-shell. Vejo o KDE 4 e ainda reconheço algumas opções das antigas versões, bem como funcionalidades que sempre me agradaram, ou seja, eles melhoraram, evoluíram o que já estava bom.
O Unity e Gnome-shell não são (ainda, espero) flexíveis... O KDE implementou um sistema de atividades que é prático, extremamente simples, e que na versão 4.6 foi muito aprimorado, mas é opcional. Esse é o ponto chave: o usuário nem precisa se preocupar com as atividades se não quiser, pode continuar uilizando o computador à moda antiga, mas se quiser utilizar, terá ferramenta a mais no seu dia-a-dia.
Por fim, espero sinceramente que o Unity e o Gnome-shell tenham sucesso. As duas idéias em si são boas, mas acho que precisam de um tempo para amadurecer, assim como foi com o KDE 4. Quando foi lançado, há algum tempo, ele era instável, cheio de bugs, e hoje está excelente. Quem sabe o que pode acontecer também com o Unity ou Gnome-shell?