Eu sentí certo desconforto ao usar o Unity logo de cara, devo confessar, principalmente pela instabilidade que apresentava no começo com o 11.04 (instabilidade que não existe mais no próprio 11.04, foi corrigida ao passar das atualizações), mas agora no 11.10 ele está bem mais robusto (apesar de ainda pouco personalizável) e até ando preferindo ele, pois alguns aplicativos funcionam com mais eficiência pela sua leveza.
A grande sacada do Unity é justamente padronizar a interface que será usada em tablets, smartphones, netbooks e em smart tvs. Isso só vai facilitar a vida do usuário e não prejudicar. Leiam essa reportagem que é de fonte bem mais confiável e imparcial:
http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/ubuntu-rodara-em-tablets-smartphones-e-tvs-01112011-23.shlE mais uma coisa, parabéns ao pessoal do Mint pelo excelente trabalho, é só isso que se tem a dizer. O Mint e o Ubuntu são quase a mesma coisa. A diferença é que a Canonical está voltada, também, a outros dispositivos além do PC. O Mint cegará lá também e em algum momento vai precisar arriscar para crescer. Não é uma competição. Só quem pensa assim são as redes e tabloides de informática toscas ou colunistas desinformados como o Cardoso (que usa uma foto do ator Hugh Laurie, o Dr. House, o que demonstra uma falta de personalidade fenomenal). Porém, o texto da revista Linux Magazine que ele disponibilizou como sendo um mote a traição do Ubuntu dentro da comunidade é bem informativo na verdade, pena que o inglês do Cardoso deve ser meio fraquinho... rsrs
Existe uma empresa que para tentar fazer alguma coisa inovadora faz lançamentos (starter edition) de produtos pagos, é bom frisar que são
pagos, cheios de instabilidade e pouco personalizáveis e com um parco suporte, que a maioria das pessoas se conforma, leva pra casa e espera melhorar, para depois
comprar novamente a versão "final" (ultimate, ou proficional) do produto e
paga, é sempre bom frisar, novamente pelo mesmo produto.
Agora me expliquem o porquê de que quando isso acontece com alguma distro Linux, que disponibiliza seu produto gratuitamente, tem a maior preocupação em resolver as falhas do seu sistema e tem a maior preocupação com o usuário, todo mundo reclama como se tivesse comprando um produto?
Ser superior sempre é um problema por isso, você precisa manter um padrão tão alto que todo mundo espera sempre mais e não entende que pra melhorar a gente tem que arriscar. E em se tratando de software livre, contar com a ajuda e boa vontade até dos usuários para a melhora do sistema. É um trabalho a médio prazo até que o Ubuntu esteja nos dispositivos moveis. Primeiro é trabalhar a estabilidade do Unity, deixá-lo mais personalizável e coisa e tal pode não ser realmente tão importante quanto a estabilidade, devo concordar, pelo menos por enquanto. Eu dou meu voto de confiança e prefiro esperar.