Bom, essa discussão entre o que é melhor, o Windows ou o Ubuntu, é quase tão antiga quanto o 1o. computador!
Então vou dar meu pitaco. Para começo de conversa, eu não sou técnico mas apenas um "usuário especialista" (ou seja, um usuário que conhece um pouquinho mais que a maioria dos usuários comuns). Não gosto de usar linha de comando (e raríssimas vezes a usei nos últimso tempos) e não gosto de ficar fuçando para descobrir "a rebimboca da parafuseta" do sistema.
Mas eu uso Ubuntu desde a versão 8.10 (portanto, desde o final de 2008). Mas sempre em "dual boot". Já tive problemas no Ubuntu e também já tive no Windows. Já tive que reinstalar Ubuntu e já tive que reinstalar Windows. Já perdi até mesmo um Windows que veio pré-instalado e não foi possível recuperar com o CD de recuperação que veio com o computador (mesmo depois de muita troca de e-mails com a Asus).
Havia 4 computadores aqui em casa (um com Windows 7, dois com Vista e um com XP) e só eu uso Ubuntu. Como um dos Vista deu problemas e o XP resolveu não bootar mais (o tal da troca de e-mails com a Asus), resolvi comprar um pacote "família", com 3 licenças, do Windows 7 Home Premium (é isto mesmo: comprei!) e reinstalei os 3 que não eram Windows 7. E o Windows é ruim por causa disto? É claro que não! Já me aconteceu também com o Ubuntu.
Só que tem uma diferença: para reinstalar o Ubuntu não preciso comprar nenhuma cópia nem piratear nada.
Em tempo: eu não uso só o Libre Office. Uso uma porção de softwares (além do VirtualBox). E meu Ubuntu é estável há um montão de tempo (a última instalação que fiz foi a do 12.04 porque ela é LTS e pretendo ficar com ela bastante tempo -- antes disto, eu não instalava novas versões fazia mais de um ano).
Então, problemas sempre vamos ter em qualquer sistema operacional. Mas eu prefiro o Ubuntu porque é gratuito, mais rápido e mais seguro e, com o uso constante que tenho feito, os problemas são cada vez menores.
Mas os problemas que tive antes com o Ubuntu "se acabaram" porque passei a seguir uma regra simples: eu não invento, principalmente, não me aventuro a fazer configurações mais "avançadas" (os principais problemas que tive no passado foram com relação a algumas configurações que vi na web e que fui fazer mexendo nos arquivos de configuração através de linha de comando). Ou seja, eu sigo aquela máxima do software: "se está funcionando, não mexa!".
Mas alguém pode dizer: ah, então não dá para mexer nas configurações do Ubuntu? Aí eu respondo: e no Windows, dá? Mal se consegue mexer no papel de parede (e, se for no Starter, nem no papel de parede). Então, faça no Ubuntu o mesmo que você faz no Windows: não fique mexendo nem inventando e você vai descobrir que o Ubuntu é tão estável (ou até mais) que o Windows.
Então, esta regrinha é importante: se você não é técnico nem gosta de "escovar bits" e/ou se você não conhece Linux bem, vá para o "feijão com arroz". Depois que você aprender claramente o que é feijão e o que é arroz, se aventure num bifezinho e assim um dia você chega a uma ótima picanha.
E esta regra vale para qualquer sistema. Quem é aí que nunca teve que reinstalar seu Windows (ou chamar um técnico que, depois de uma "análise profunda" decretou: "precisa reformatar tudo e reinstalar o Windows")? E, às vezes, não foi por mexer em configuração mas simplesmente porque "deu pau" de repente, sem saber porquê (como foi o caso do meu XP de que falei aí em cima: um dia, depois de uma atualização automática, ele simplesmente parou de bootar e eu tive que acabar colocando um Windows 7 na máquina).
Então, use o sistema em que você se sente melhor e não fique tentando "evangelizar" os outros. E importante: use uma cópia legal e não fique elogiando o Windows piratão que você instalou -- se gosta tanto dele assim, vá lá e compre um. O pagamento pela cópia faz parte da "experiência de uso" do Windows!
Um abraço.