Ótima iniciativa.
Mas agregando um comentário inútil sobre a discussão do Terminal:
Quando usei o Ubuntu pela primeira vez (a versão 11.10), eu achava horrível usar um sistema que para instalar um programa eu precisasse de usar um Terminal, comandline. Era como se estivesse deixando uma casa bonita e confortável para ir morar em uma caverna.
O sistema era é muito bonito, mas demorava para iniciar bem mais que o Windows, travava muito e ainda por cima, para instalar um programa que não estivesse na Central de Programas ou resolver algum problema eu precisava de usar o Terminal. Que absurdo!
Acabei deixando de usar aquela versão com uma grande má impressão do sistema e, já disse aqui, que só voltei mesmo por causa do meu espirito aventureiro.
Pode parecer algo normal para quem já usa faz um tempo, eu mesmo uso ele normalmente hoje em dia, mas para quem está começando é algo que vai muito além de ser mais simples ou não.
O problema do terminal é o seguinte:
O Linux permite o uso de trocentas mil interfaces gráficas, mesmo o Ubuntu, que criou o Unity, tem versões rodando Gnome, KDE, LXDE e XFCE, fora a possibilidade de instalar o Enlightenment, MATE, Cinammon e outras.
Se cada vez que formos explicar como fazer alguma coisa, formos explicar em termos "gráficos", vamos ter que dar trezentas voltas para explicar, além disso vamos ter que tentar adivinhar o ambiente gráfico que a outra pessoa está usando e ainda por cima provavelmente vamos ver alguem reclamando que não está conseguindo fazer porque não acha a opção "X" ou o programa "Y".
Assim, é muito mais prático, tanto para quem está escrevendo a dica/tutorial quanto para quem está seguindo simplesmente colocar os comandos em um terminal, que é universal. Até mesmo no Windows o terminal é bastante usado por usuários avançados para manutenção do sistema, apesar de o prompt de comando normal ser bem mais limitado.
Quanto à crítica ao seu manual:
O Debian realmente é uma excelente distro, mas não podemos ter a cara de pau de recomendá-la ao usuário comum em detrimento ao Ubuntu, por mais problemas que esse último tenha. O Debian não é de forma alguma automatizado, a iniciativa de usar apenas programas livres, apesar de louvável, atrapalha e muito o usuário comum que sṕ quer a rede e a internet funcionando, e, apesar das ferramentas simplificarem, ainda é uma distro que tem que ser "montada" pelo usuário para uso pleno.
Além disso, o preço que o Debian paga pela estabilidade é na versão dos programas na sua versão "stable", que são muito mais antigos do que na versão "unstable" ou "testing", ou do que em outras distros. A outra possibilidade é usar a "unstable" ou a "testing" no lugar da "stable", mas aí a estabilidade, que é o maior ponto forte da distro, se perde.
Pacotes RPM são muito mais fáceis de se encontrar do que DEB, e são tão fáceis de usar quanto. Eu só não consegui me adaptar às ferramentas de manutenção que o OpenSuSE usa por exemplo, como o Zypper. Estou muito mais habituado a usar o apt. Inclusive, eu lembro que uma vez tinha um projeto do "apt for RPM", mas não sei como ele está hoje em dia.