Na história da produção cultural, científica, política e, mais recentemente tecnológica da humanidade, Deus é a perfeição concebida em seu estado mais acabado e perfeito: A perfeição das perfeições até inimaginável por ser o infinito. Na história na ciência não se conseguiu uma explicação para o infinito. Quanto a mostrar que se tem conhecimento não tenho nada contra uma vez que as possibilidades de conhecimento são muitas. Eu por exemplo não entendo muita coisa de computação, mas sei muito de linguagem. A frase Zion gates are open wide é um refrão dos músicos jamaicanos para a perfeição de sua arte. Aquilo que se trabalha pra conseguir se consegue. Aí então ficamos no céu, como num êxtase místico. As portas para o Sião [casa construída pelo rei Etíope Salomão para Deus no alto de um monte com o mesmo nome] são como a possibilidade de que todos se aproximem de Deus quando acertam em alguma coisa. Só corrigindo a frase: Eu não me intitulei superior aos outros. Pode vasculhar o discurso que não vai encontrar nada assim. Posso dizer sim que, se não sou o melhor dos homens, sou imagem e semelhança daquele que me criou, o mais perfeito de todos: Deus Senhor Mais Alto. Podem se perguntar sobre a sua conduta, acho que vocês podem fazer uma reflexão crítica sobre o assunto, mas não vão ter vocabulário conceitual pra falar se não lerem pelo menos umas trocentas obras de pensadores do Contrato Social como Jean Jacces Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Auguste Comte, os estruturalistas franceses, os sartrianos e o "Nada" como situação de redução do ego a uma esfera de atuação política. Coisas que em poucas linhas eu não poderia dizer. Isso que vocês estão fazendo que é o que eu chamo de "embate de egos" pra ver quem é o mais sensato e cujas opiniões possam seduzir os outros homens [coisa que já levou três pessoas a se suicidarem nesses 2 últimos anos aqui no setor de humanas da UFPR, se atirando pela janela dos andares do prédio], deve ser apoiado em uma metodologia. Isso nós fazemos [é a nossa parte] começando pelo Discurso do Método do pensador francês René Descartes. Possuímos uma disciplina que se chama Teoria do Conhecimento nas quais estudamos pessoas como Bertrand Russel, os pragmatistas americanos, a lógica de matemáticos como Frege e aí por diante. Ao cursar essa disciplina vemos que conhecimento é apenas uma palavra e a história da ciência têm uma sequência linear [também histórica] no tempo cronológico oficial, ensinado nas escolas. Aristóteles apontava a escala: Em primeiro Deus, como a ciência mais perfeita de todas, que o homem por ser limitado [possui limites, não é infinito o seu saber] em segundo a Filosofia por ser a produção da essência do conhecer e em terceiro as ciências propriamente ditas que são como aquilo que já se tem em termos positivos [teologia, história, medicina, robótica, mecânica]. Cada uma tem um método e alguns parcos axiomas, ou postulados ocasionalmente provados.