se existe eu não sei, porém suponho que não existe, por motivos lógicos: a) o alvo é pequeno; b) como vc mesmo disse, existem mais de 180 idiomas indígenas, para incluir os índios teria que traduzir tbm para os outros 180 idiomas; c) uma tentativa de traduzir para idiomas indigenas me soa como "incluir os índios na sociedade moderna", então seria mais facil ensinar os índios a língua da sociedade moderna, é um paradoxo.
Esses tempos a UE criou um projeto de fazer uma constituição única para todos os países membros, aceitar seria deixar para trás toda a soberania do países para seguir em frente. O projeto não passou, nem vou fazer juizo de valor. O fato pode parecer desconexo mas para os índios serem incluídos de verdade deveriam deixar que toda sua cultura seja "fagocitada" pela vigente na maioria do país. Soa meio bruto, mas é a solução definitiva.
Dou força pela seu esforço.
Essa outra situação de criar palavras novas há 2 caminhos, e estão bem presentes aqui no fórum: fazer como os brasileiros ou como os portgueses. Importa o nome que não há uma tradução lógica e o que for traduzível se traduz, como os portuguese (rato, ficheiro, etc), ou faz como aqui no brasil (mouse, inicializar, etc).
Esses tempos falando com um brasileiro que mora no Japão, o cara disse que os idosos não conseguem ver mais TV. Fiquei curioso para saber o porquê. Depois da segunda guerra os japoneses importaram tantas palavras do inglês que os idosos hoje (nascidos antes da guerra) não entedem quase nada do que se fala. Vendo esses dias UFC, numa luta dum japonês o técnico do cara gritando: "erobos, erobos, erobos". Dai me liguei que era "elbows". Japonês não destingue r de l e virou "erobos".
Essa história não tem muito a ver com o assunto, mas mostra como uma cultura dominante vai se sobrepondo.